Cristina cobra de secretário-geral ação da ONU frente a ocupação das Ilhas Malvinas

A presidenta Cristina Fernández de Kirchner renovou na segunda-feira (13/06), em reunião com o secretário geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em visita a Buenos Aires, a exigência para que a Inglaterra negocie com a Argentina a soberania das Ilhas Malvinas, e assinalou que “Londres ignorou sistematicamente a resolução 2065 da ONU, sob o pretexto de que o enfrentamento que aconteceu tinha ocorrido durante uma ditadura militar no ano ’82".

Ao comentar que tinha reiterado a Ban Ki-moon a posição argentina sobre as Malvinas, Cristina afirmou que “são precisamente os países que se apresentam ante o mundo como os grandes civili-zadores e democratas”, os que “devem dar o exemplo de que as resoluções da ONU devem ser aceitas por todos, pelos países emergentes e também pelos desenvolvidos”.

A presidenta fez extensiva essa posição “à questão do Oriente Médio”, onde se devem “respeitar as resoluções e as decisões das Nações Unidas, único instrumento para poder construir um verdadeiro conceito de segurança”.

A viagem do funcionário coincide com a campanha que lançou esta semana em busca de conseguir um novo período à frente do organismo internacional.

Nesse marco, Cristina destacou a ONU como o cenário onde “podem se evitar momentos indesejáveis e atritados da política internacional” e ressaltou que “nesse mundo global, as Nações Unidas devem significar a casa comum de todos os países para encontrar a solução de todos os conflitos”, e não a formalidade de moções ou propostas que não saem do papel.

HP