sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A MÍDIA SEU PAPEL ENTREGUISTA.



 "Unamos os nossos corações cheios de fé e de esperança e juremos lutar, até o máximo sacrifício, por um Brasil grande e unido, forte e independente — livre de injunções políticas, mas livre também da subserviência econômica e integrado na justiça social". (GETULIO VARGAS)




Como dizia o grande líder revolucionário o brasileiro Leonel Brizola: “Na duvida, o que a Rede Globo é contra, sejamos a favor, o que seja a favor sejamos contra.”!
Temos visto ultimamente a mídia lacaia, liderada pelas organizações criminosas Globo, noticiais que nos fazem refletir. Qual o interesse desta organização criminosa em divulgar tais noticia?


Há nosso ver  o interesse econômico está em primeiro lugar, que é manter a atual política econômica entreguista, de roubar o Estado Nacional, com as “privatizações” das estatais, Eletrobrás, Petrobrás, Casa da Moeda, Furnas, Cedae, “reformas” trabalhista, previdenciária, loteamento da Amazônia, roubo do Pré-Sal, “venda” das riquezas da pátria brasileira. Porque sabemos que esta organização criminosa, sempre estiveram associadas, as organizações criminosas dos EUA, como a CIA, os banqueiros americanos, aos bandidos de Wall Strett, os Rockfeller, as multinacionais do petróleo, Shell, Texaco, Stand Oil.


Há muito tempo que esta organização criminosa age no Brasil, contra os interesses da pátria. Foi umas das principais caluniadoras de Getulio Vargas, junto com Assis Chateaubriand, Carlos Lacerda, que já demonstravam suas alianças criminosas com os EUA em uma campanha sistemática contra as medidas nacionais, soberanas, de justiça social, efetuadas pelo governo de Getulio Vargas.
Sabemos que apoiou o golpe militar entreguista de 1964, com a deposição do governo democrático eleito de João Goulart, com calunias sistemáticas, de corrupção, de “governo sindicalista”, “comunista” e etc. Mas na realidade como disse Tancredo Neves, foi um golpe contra a “Era Vargas”.

E nos últimos tempos apoiaram a eleição de Collor e Fernando Henrique Cardoso, e com este canalha a organização criminosa apoiou abertamente a política de “privatizações”, com a conversa fiada de Estado Mínimo”, que confessou que iria acabar com a “Era Vargas”,


Onde esta o dinheiro da “venda” das Estatais, Vale do Rio Doce, Telebrás e outras, que o estado iria “cuidar do que lhe cabe”, educação, saúde, transporte e etc? O que vimos ao contrário foi a o sucateamento da educação, da saúde, das estradas. Então porque esta campanha de paladinos da verdade, dos éticos, de que estão combatendo a corrupção? No fundo estão escondendo o assalto ao patrimônio publico o enfraquecimento do Estado Nacional, tanto que “blindam” o criminoso do ministro da fazenda, Henrique Meireles, principal articulador do sistema financeiro, representante do imperialismo no Brasil, dos saqueadores de Wall Street, onde “o dinheiro nunca dorme”.

Em um País dirigido por saqueadores profissionais e seus aliados do PSDB,por enquanto, que até então se escondiam como ratos famintos nas dobras e sombras do poder.



Indicando para os postos chaves seus comparsas rapinadores do estado, negociantes de facilidades para grandes empresas, acumuladores de fortunas,
 as custas da degradação do povo brasileiro , canalhas de todas as espécies, acobertados por uma mídia vassala, capitaneada pela Rede globo , uma verdadeira organização criminosa , sob a dinastia Marinho, agindo de acordo com seus interesses financeiros e políticos,  sempre os mais escusos e sombrios , servindo como servos bem pagos para manutenção e engessamento de uma tomada de consciência por parte de nossa população em uma espécie de anestesia ideológica de nossas reais questões , mentindo diariamente , subvertendo fatos, fabricando notícias , criando heróis bandidos como Moro e a escumbalhada do Judiciário, assim continuando detentores de um  importante fração do poder , o poder de dirigir através dos seus meios a distorcida opinião pública, tendo as demais redes meros coadjuvantes desta grande farsa , que juntas   semeiam o terror para fabricarem o medo , tentam cortar na raiz quaisquer reações contrarias aos que praticam verdadeiros crimes de Lesa Pátria e Lesa  Humanidade.  Como ervas daninha  , solapam a nação Brasileira, são como cães adestrados contra nossas mais legitimas manifestações  , incriminando-as e incentivando á uma repressão , brutal e sanguinolenta.




























Cabe a nós conscientes que a luta de libertação Nacional, se  concretizara através da união das forças nacionais, patriotas, democráticas e populares  , que não se renderam ao canto da sereia neste processo de governabilidade a todo custo e não participou da sobra do banquete onde o País começou a ser servido, mesmo com o inegável avanço no campo social em contraposição aos imensos lucros pedradores da nação, avanços estes que desfazem em pó após o hediondo golpe de Temer e seus Senhores e lacaios de todo tipo, verdadeiros manipuladores deste crime  contra os legítimos interesses nacionais:Henrique Meirelles e Fernando Henrique Cardoso, porta vozes e malas para a grande feira que se tornou o legislativo.

Existe hoje dentre uma parcela significativa dos setores progressistas, um recuo em relação às lutas mais urgente para transformação de nossa realidade, apostando-se em uma possível  eleição em 2018 (caso aconteçam) as mesmas viciadas de sempre, com cartas marcadas e sob uma regra eleitoral que dizimara os partidos mais consequentes, voltando-se a apostar em mais um "salvador da pátria" que vira nos redimir.





























A hora é agora, nas ruas, nas praças com uma união de todos que desejam um País soberano, a hora é agora  um programa único em  conjunto claro e preciso do que queremos: Reestatização das empresas estratégicas para nosso pleno desenvolvimento (PETROBRAS, VALE DO RIO DOCE, ELETROBRAS, TODAS AS EMPRESAS  GERADORAS DE ENERGIA, PORTOS, AEROPORTOS, FERROVIAS) todas criadas na Era Vargas cujo grande desejo de FHC e os lacaios de sempre foi o de  acabar de vez, com quaisquer vestígios de seus avanços nos campos, trabalhista, social e de soberania nacional como um todo, eleições diretas para o judiciário com mandato definido, eleições gerais em todos os níveis, com voto impresso  e com financiamento  publico controlado  de campanhas, Reestruturação do parque industrial nacional, democratização dos meios de comunicação e fim dos monopólios,fim do foro privilegiado para todos os poderes e prisões especiais  para todos os níveis, controle e limitação de 10% da remessa de lucro para os Países de origens de empresas estrangeiras, REFORMARIA AGRARIA AMPLA E NÃO INDENIZATÓRIA PARA OS GRANDES LATIFÚNDIOS , estes são alguns dos pontos a serem debatidos em programa conjunto, sem a nossa união , não haverão avanços  e sem os avanços naufragaremos em nosso desejo de sermos Brasil voltado aos seus  interesses, vamos juntos, A HORA É AGORA !


"A hora de qualquer nação chega quando restam duas opções: submeter-se ou lutar". 
A nossa paciência não é infinita. 
Então chegou a hora do Brasil. Não nos submetemos e não temos escolha a não ser usar todos os meios ao nosso alcance em defesa do povo, do nosso futuro, da nossa soberania e da nossa liberdade.

UNIR, RESISTIR, LUTAR E VENCER.

FRENTE POPULAR GETULISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL.
(DIREÇÃO NACIONAL)


Bandalheira Golpista: Temer quer entregar a Eletrobras a multimilionário a preço de banana



O pano de fundo da privatização da Eletrobrás é o seguinte.
O pai da ideia é o Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, operador colocado para dar as cartas no MME. O Ministro é figura decorativa.
Pedrosa é ligado ao fundo de private equity  GP Investimentos, que nasceu das entranhas do Banco Garantia para administrar parte dos ativos, quando os três fundadores embarcaram na grande aventura Ambev.
GP é Garantia Partners, que comprou a Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão) quando essa estava sob intervenção da Aneel depois de ter sido devolvida pela Pennsylvania Power and Light, que perdeu 330 milhões de dólares na primeira privatização da Centrais Elétrica do Maranhão e a entregou de volta por 1 dólar.
Foi dada de graça a esse grupo apesar de haver uma proposta com dinheiro a vista do grupo americano Franklin Park, operador do Fundo Guggenheim, um dos maiores fundos de private equity americanos. Mas foi um leilão de cartas marcadas, no qual o trunfo do comprador estava na facilidade em renegociar os passivos da empresa com a Eletrobrás.
Daí nasceu a Equatorial Energia, que depois comprou a Celpa (Centrais Elétricas do Pará).
Denunciei essa operação quando colunista da Folha de Sáo Paulo., através das colunas
onde mostrava a influência do grupo de ACM e Sarney e dos movimentos incompreensíveis da Eletrobras.
O Ministério Publico da Suíça tem um dossiê sobre as operações com a Cemar,  e chegou a investigar o episódio através da Embaixada da Suíça em Washington. Mas, depois que perderam, os americanos preferiram não se envolver.
Em todo caso, se o MPF brasileiro pedir o dossiê, é possível que o Ministério Público suíço colabore. Na época, tinham rastreado o dinheiro da propina e chegado ao beneficiário final.
A Equatorial faz parte do grupo de controle da Lighr Rio.
Paulo Pedrosa foi Conselheiro da Equatorial, da Celpa, da Cemar e da Light, portanto ligado ao grupo Equatorial que é controlado pelo GP Investimentos, hoje com novo nome de 3 G.
O fundo 3G é hoje o segundo maior acionista privado da Eletrobrás e foi um dos grandes compradores de ações na véspera do anuncio da privatização. A CVM está investigando. Para não aparecer, o 3G usou o J.P.Morgan e mais dois bancos como fachada.
Há vários meses há um grupo de trabalho interno da 3G debruçado sobre os ativos e passivos da Eletrobrás.
A meta é assumir o controle da Eletrobrás, o grande alvo do grupo Equatorial. Se bem sucedido, seria um negócio do “padrão GP”. A Eletrobrás, companhia com ativos avaliados em 400 a 600 bilhões de reais, com dividas de 39 bilhões e passivos ocultos de 64 bilhões, mas que podem ser liquidados por um terço disso e cujo controle pode ser comprado por  R$15 bilhões.
Seria o negocio do século. Com R$ 15 bilhões, o 3G compraria um patrimônio liquido real de 300 a 350 bilhões de reais, um operação na escala da AMBEV e melhor ainda que esta.
Há pouco tempo o grupo 3G tentou comprar o controle da UNILEVER, e foi barrada pelo Governo britânico, desconfiado do estilo corsário do grupo.
É um conflito de interesses gigantesco. Paulo Pedro, o Secretario Executivo do Ministério de Minas e Energia, o idealizador do anúncio de privatização da Eletrobras. Sendo conselheiro de todas as empresas do Grupo Equatorial por trás do qual está a 3G.
luizmuller.com

Meirelles e o Consenso de Washington (Por Samuel Pinheiro Guimarães)



Em três postagens, a partir desta, reproduzo o artigo que me foi enviado pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-secretário-geral do Itamarati e Ministro de Assuntos Estratégicos no Governo Lula, onde ele analisa a adoção e implantação das políticas do Consenso de Washington, formuladas quase 30 anos atrás por economistas do Fundo Monetário Internacional,  do Banco Mundial e do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Meirelles e o Consenso de Washington

Samuel Pinheiro Guimarães
O programa econômico do Senhor Henrique Meirelles, atual Ministro da Fazenda; ex-Presidente do BankBoston entre 1996 e 1999 e do FleetBoston Financial; ex-Presidente do Banco Central de 2003 a 2010, e, entre 2012 e 2016, Presidente do Conselho de Administração da holding J&F, de Joesley Batista, é o Programa do Mercado.
É o programa desejado com ardor (e promovido com recursos) pelos banqueiros, rentistas, grandes empresários comerciais e industriais, grandes proprietários rurais, donos de grandes órgãos de comunicação, gestores de grandes fortunas, executivos de grandes empresas e seus representantes no Congresso.
O Mercado pode ser definido como sendo integrado por cerca de 200 mil pessoas que declaram, espontaneamente, ao preencher suas declarações anuais de Imposto de Renda, terem rendimentos mensais superiores a 80 salários mínimos (cerca de 80 mil reais por mês).
Os integrantes dessa entidade, criada e chamada pela mídia e pela academia de Mercado, são em número inferior a 0,2% da população adulta brasileira (cerca de 120 milhões de indivíduos) e se defrontam com os demais 207 milhões de indivíduos, que são mais de 99% do povo brasileiro. Entre os 26 milhões de brasileiros que devem, de acordo com a legislação, apresentar declaração de rendimentos e de bens são eles menos de 1% dos declarantes do imposto de renda.























O Programa de Reformas de Meirelles, as quais são contrarreformas que promovem um retrocesso econômico e social ao período anterior a 1930. Essas contrarreformas, que a esmagadora maioria do povo rejeita, são um programa imposto de forma implacável ao Brasil, sendo, em realidade, a execução (anacrônica) das políticas recomendadas pelo Consenso de Washington.
O Consenso de Washington é uma lista de dez políticas elaborada por técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial, do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e por acadêmicos norte-americanos, como sendo as políticas mais adequadas e (até as únicas) capazes de promover o desenvolvimento dos países atrasados, subdesenvolvidos, como o Brasil.
Este Consenso, que data de 1989, retoma os princípios da teoria e da política econômica clássica dos tempos do padrão-ouro e anteriores a J.M.Keynes, em um momento da política econômica americana caracterizado pelo sucesso de seus esforços de abertura de mercados, de desregulamentação financeira e de apoteose da globalização; e da política externa, devido a sua vitória contra o Iraque na primeira guerra do Golfo e à derrocada da União Soviética, a maior vitória política e militar em que não houve o dispêndio de uma bala.
A aplicação das políticas do Consenso de Washington, exigida pelas “condicionalidades” do FMI e do Banco Mundial para a concessão de empréstimos e pelos dispositivos dos acordos de livre comércio, versão dos “acordos desiguais” do Século XIX, não levaram ao desenvolvimento dos países da América Latina e da África.
A distância, em termos de renda per capita, de participação no Produto Mundial e no comércio mundial, de número de patentes registradas etc. entre os países altamente desenvolvidos e os países subdesenvolvidos (entre os quais não se deve incluir a China) não se reduziu entre 1989, data do Consenso, e os dias de hoje.
Do ponto de vista estrutural, estes países continuaram a se caracterizar como produtores/exportadores de matérias primas e importadores de produtos industriais, exibindo graves disparidades e pobreza, e baixo ou nenhum dinamismo tecnológico.
Aqueles países que se desenvolveram e cresceram rapidamente depois de 1989 foram aqueles que não seguiram estas políticas do Consenso (sempre advogadas pelos Estados Unidos, organismos econômicos e países desenvolvidos) com especial destaque para a China, e em parte pela Índia.
A execução do Programa do Senhor Henrique Meirelles se faz com a colaboração dos Senhores Ilan Goldfajn e Dyogo Oliveira, e dos técnicos que trabalham na Fazenda, no Banco Central e no Ministério do Planejamento, que são apresentados sob a expressão “equipe econômica”.
O Programa de Reformas executado por Henrique Meirelles e seus auxiliares, com a ajuda do Congresso Nacional, é a implementação, no Brasil, do Consenso de Washington.
As políticas do Consenso de Washington e do Programa de H. Meirelles são dez: disciplina fiscal; redução dos gastos públicos; reforma tributária; juros de mercado; câmbio de mercado; abertura comercial; eliminação das restrições ao investimento direto estrangeiro; privatização de empresas estatais; desregulamentação ; direito à propriedade intelectual.
No próximo texto, como cada uma delas vem sendo tocada, às cabeçadas, neste ano de golpe.
luizmuller.com

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Política para não ser IDIOTA • Mario Sergio Cortella





ESSE CARA É BOM.

"OS MAIS REACIONÁRIOS DO PENSAMENTO: A VIDA É ASSIM"
DISSE TUDO.

Política para não ser Idiota - Mario Sergio Cortella




SOBRE O INDIVIDUALISMO. E OS IDIOTAS.

ESSE CARA É BOM.

"OS AUSENTES NUNCA TEM RAZÃO".
"OS MAIS REACIONÁRIOS DO PENSAMENTO: A VIDA É ASSIM"

DISSE TUDO.

UM MILHÃO NAS RUAS!


Dia 03 de outubro de 2017.
DEFENDER A PÁTRIA É DEVER DE TODO O BRASILEIRO. 
POR UM BRASIL SOBERANO, DEMOCRÁTICO, POPULAR, UNIDO E FORTE. 
A PETROBRÁS É DO BRASIL! 
A ELETROBRAS É DO BRASIL! 
A CEDAE É DO BRASIL! 
A AMAZÔNIA É DO BRASIL! 
NÃO A PRIVATIZAÇÃO DA APOSENTADORIA! 
PELA REESTATIZAÇÃO DE TODAS AS EMPRESAS “VENDIDAS” SEM EXCESSÃO.
CONTRA O FIM DA CLT. 
APOIO A INDÚSTRIA E AO COMERCIO NACIONAL EM NOSSO ESTADO.
APOIO AO PEQUENO, MEDIO, PRODUTOR RURAL EM NOSSO ESTADO!
CADEIA PARA TEMER/MEIRELES E SUA QUADRILHA.


Frente Popular Getulista de Libertação Nacional 
(Direção Nacional 
(obs: Neste dia iniciou a revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas e fundou-se a Petrobrás)

Getúlio no 7 de Setembro: a luta pela independência econômica


Muita coisa poderia ser dita sobre o discurso do presidente Getúlio Vargas, no Sete de Setembro de 1951, durante as solenidades da Hora da Independência, que hoje publicamos.
Sobretudo hoje, que temos uma quadrilha especialmente vulgar, instalada no governo, e o país está sendo destruído pela subserviência econômica aos monopólios financeiros, sobretudo externos, poderíamos contrastar a visão e os objetivos de nosso maior presidente, ou o Brasil daquela época, com a mediocridade dos últimos anos - que conduziu a isto que está aí.
No entanto, preferimos que o leitor o faça, ao ler o discurso de Getúlio.
Resta-nos dizer que este é um dos mais importantes discursos de Getúlio – e um dos mais desconhecidos.
Como fonte para o texto, utilizamos a edição da “Última Hora” (Rio de Janeiro) do dia oito de setembro de 1951, que, como manchete, reproduzia um trecho do discurso: “Juremos lutar por um Brasil livre da subserviência econômica”, com o seguinte “olho”: “Vargas fala às massas, reafirmando as linhas mestras de seu governo, no dia em que exaltamos a nossa independência política” - e acompanhado do texto de primeira página: “O discurso que o Presidente Getúlio Vargas pronunciou ontem, à tarde, iniciando a solenidade da "Hora da Independência", na praça fronteira ao edifício do Ministério da Educação, presentes o Corpo Diplomático acreditado no país, representantes especiais estrangeiros, altas autoridades brasileiras e grande massa popular, é um documento de alta significação, não só pelos conceitos que emite sobre a nossa independência política, como pela análise que faz da luta pela nossa independência econômica. Reafirmando a tradição da política brasileira quanto às relações com os outros povos e acentuando quais são os nossos principais inimigos, Vargas proferiu uma oração que está, sem dúvida alguma, destinada à mais profunda repercussão, não só no Brasil, como no exterior. A íntegra deste documento, importante sob todos os seus aspectos, para a vida brasileira, vai publicada na segunda página deste caderno”.
Na segunda página, além do discurso, estão reproduzidas as circunstâncias em que foi realizado, oito meses após a posse de Getúlio, eleito presidente nas eleições de 1950:
“As comemorações do ‘Dia da Pátria’ foram encerradas com a solenidade cívico-artística da Hora da Independência, realizada no pátio do Ministério da Educação e durante a qual o presidente Getúlio Vargas falou à Nação.


“Cento e sessenta professores das orquestras do Teatro Municipal a Sinfônica Brasileira; cento a vinta músicos das Bandas do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura do Distrito Federal; coros de duas mil vozes do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, dos professores e técnicos de Educação Musical da Prefeitura do Distrito Federal, dos professores de canto orfeônico do Estado do Rio de Janeiro, do Teatro Municipal, dos alunos do Instituto de Educação e do Colégio Pedro II tomaram parte na grande concentração cívico-musical, que teve como solista Cristina Maristany, estando a regência a cargo do maestro Villa Lobos.
“O presidente Getúlio Vargas chegou ao Ministério da Educação às 16 horas, acompanhado dos membros dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República, sendo conduzido pelo ministro Simões Filho e prefeito João Carlos Vital ao Jardim Suspenso daquele Ministério e de onde assistiu à festividade.
“Achavam-se presentes ministros de Estado, senadores, deputados, representantes do Corpo Diplomático, e altas autoridades civis, militares e eclesiásticas. No pátio onde fora erguido um palanque destinado à concentração cívico-musical, viam-se representações das Eecolaa Naval, Aeronáutica, Educação Física, bem como representantes de organizações de escoteiros e de entidades desportivas desta Capital.
“A Embaixada Universitária de Coimbra esteve, igualmente, presente à solenidade.
“Após a execução do Hino Nacional por orquestras e bandas, o presidente Getúlio Vargas pronunciou o importante discurso, que publicamos em separado”.
Com o discurso de Getúlio em 1951, iniciamos nossas comemorações do Dia da Pátria, aqui no HP.
C.L.
GETÚLIO VARGAS
As comemorações do Dia da Pátria devem ter para nós uma dupla significação. Transportam-nos aos dias gloriosos da nossa independência política, evocando o esforço secular do nosso povo para atingir à emancipação e à maturidade social. Recordam os grandes nomes do passado que construíram essa Independência e os soldados heroicos que a defenderam, nas lutas que preenchem a nossa história.
Mas também nos fazem olhar para o presente e para o futuro, onde se delineia a segunda fase do mesmo movimento de libertação nacional. Para o presente, porque a independência conquistada exige trabalho e sacrifício cotidiano, para ser conservada e defendida; para o futuro, porque ainda existe alguma coisa por obter, como complemento da independência política e continuação do mesmo impulso de emancipação nacional. Refiro-me à independência econômica, como sustentáculo material da Nação e como condição precípua do equilíbrio e da igualdade social.
A independência econômica não se adquire necessariamente com a independência política: é tarefa lenta e difícil, que se arrasta por muitos decênios, que às vezes se retarda por séculos e cujo êxito final depende de inúmeros fatores, alguns previsíveis, outros condicionados aos fenômenos gerais da organização mundial.
A independência política é um ato de força, que se prepara como revolução e que se concretiza num instante decisivo, criando uma nova ordem jurídica e traçando sobre o mapa continental os limites de uma nova soberania. Uma vez conquistada, ela se impõe como fato e como direito e seus efeitos perduram, desde que o povo, que se fez independente, saiba conservar - como nós temos sabido - o bem que adquiriu.
Muito diversa é a independência econômica. Não provém de uma revolução, mas de um processo evolutivo, que se vai completando a pouco e pouco. Não cria uma nova ordem jurídica, porém transforma lentamente a ordem já criada, procurando adaptar o formalismo das normas às exigências materiais da vida humana em sociedade. Não traça no mapa das nações nenhum limite novo de soberania, mas delimita, dentro do próprio meio social, a independência real do indivíduo e as condições fundamentais da vida – o bem-estar, a felicidade, os confortos indispensáveis à fecundidade do trabalho, e, de modo geral, aquele princípio equitativo que aconselha uma gradativa e proporcional distribuição da riqueza, dos bens materiais e das amenidades da existência entre os que trabalham e produzem.
Essa tarefa não é obra de uma geração, nem apanágio de um século: é uma soma infinita de esforços sucessivos, é produto de um longo período de adaptação às circunstâncias da vida em comum e às condições da própria economia mundial. A bem dizer, a independência econômica não tem um dia decisivo de ultimar-se, não pode fixar-se numa única data histórica, como a independência política, que hoje celebramos com o mesmo orgulho e o mesmo entusiasmo com que temos feito há cerca de cento e trinta anos.


A independência econômica é um eterno processo de desenvolvimento, uma sucessão de ciclos que se ampliam, que não raro se renovam, e que parecem desconhecer qualquer termo final. Para sustentá-la, portanto, para consolidá-la e para dilatá-la, é preciso manter sempre aceso o fogo sagrado e vigilante do nosso patriotismo e do nosso devotamento à causa pública. Todo novo governo tem por missão vencer mais uma fase desse processo: e o caminho percorrido será tanto maior quanto melhor forem assimiladas e compreendidas a grandes necessidades populares. Aproximar-se do povo, auscultar-lhes as aspirações profundas, sentir-lhe a miséria, o sofrimento, o clamor de desespero que se levanta das camadas desfavorecidas da fortuna, acompanhar de perto os reclamos da subsistência individual, penetrar nas crises profissionais e domésticas, ouvir os apelos que saem dos lares, das oficinas, das fábricas, das escolas, fazendas e dos campos; procurar resolver as crises, melhorar as condições de vida, aumentar o conforto e assistência aos que trabalham, proporcionar a todos os homens padrões mais altos de existência e igualdade de oportunidade na luta pelo pão cotidiano – essa grande e primordial missão de todos os governos.
E, fazendo isso, estamos construindo lentamente a independência econômica e lutando contra os seus principais inimigos, que são o imperialismo, na esfera internacional, e a exploração do homem pelo homem, no meio interno.
Não alimentamos ambições territoriais, nunca praticamos uma política de prestígio e de expansionismo, nem enveredamos pelas aventuras de domínio e pelos sonhos de hegemonia. Não estabelecemos distinções e discriminações entre os que tiverem a ventura de nascer no nosso solo e os que por circunstâncias ou causas diversas vieram abrigar-se sob a nossa bandeira e amar por igual a terra generosa e hospitaleira que se transformou na sua pátria de adoção.
Respeitadora dos direitos alheios, exemplar na sua conduta internacional, pacífica, desinteressada e altruística nas suas relações com os outros povos, podemos orgulhar-nos duma Pátria livre, independente e soberana, vivendo sob os influxos dos princípios cristãos e solidária com os anseios da fraternidade humana. A sociedade brasileira evoluiu e progrediu como a imagem refletida do espírito de harmonia e concórdia que prevaleceu desde os albores da nacionalidade e tem sucessivamente inspirado e ditado as linhas mestras do nosso convívio nos quadros da ordem internacional.
Queremos apresentar-nos diante do mundo como uma força benéfica e o exemplo duma paz social que não se deixa contaminar ou perturbar pelas competições dos interesses, pela rivalidade dos egoísmos, pelas lutas de classes ou pelos predomínios de grupos, regiões ou influências.



































A independência econômica possui também um dístico e uma bandeira. Sua bandeira é a da solidariedade humana e do sacrifício de todos pelo bem comum. Seu dístico é aquele que os fundadores da República em nossa Pátria souberam descortinar com lucidez e mandaram escrever nitidamente entre as cores da bandeira nacional: "ordem e progresso". Ordem e disciplina nas relações sociais, para que não ultrapasse cada qual os limites das suas necessidades e das suas capacidades; progresso no conjunto da sociedade, para que melhorem as condições de vida e todos conquistem maior parcela de benefícios e obtenham existência mais fácil, mais confortável, mais tranquila, mais sadia, mais justa e mais cheia de esperanças no futuro.
Para alcançar esses objetivos é que nos esforçamos nós todos os que lutamos e trabalhamos pela Pátria. Eles são o alimento e a inspiração do meu Governo.
Brasileiros!
Tudo o que tenho feito e continuarei fazendo no Governo visa fortalecer a vossa independência econômica e preparar para vós e para os vossos filhos melhores dias, maior bem-estar.
Unamo-nos todos em volta da nossa bandeira e que a celebração do Dia da Pátria, relembrando o marco histórico da independência política, nos estimule sempre, cada ano com maior entusiasmo, a continuar edificando para o futuro a nossa independência econômica.
Cada vez que festejardes o 7 de Setembro, deveis ter a satisfação de verificar que vencestes mais uma fase na luta pela igualdade e pelo bem-estar social, e que dias melhores hão de sorrir para os vossos filhos. Este é o meu desejo ardente, são esses os meus votos e os motivos mais constantes de todos os meus empreendimentos, na suprema magistratura da Nação.
Unamos os nossos corações cheios de fé e de esperança e juremos lutar, até o máximo sacrifício, por um Brasil grande e unido, forte e independente — livre de injunções políticas, mas livre também da subserviência econômica e integrado na justiça social.
http://horadopovo.com.br/2017/09Set/3568-06-09-2017/P8/pag8a.htm

LUTAR PELO NOSSOS SONHOS



Sejamos o pesadelo dos querem roubar a Petrobrás, a Eletrobras, Aeroportos, a Cedae, Furnas, a Casa de Moeda, A Amazônia, o Pré-Sal, a nossa Soberania, a Previdência, os direitos trabalhistas, 
nosso pão, nossas terras, nossas indústrias, nossa saúde, nossas universidades,nossas escolas, nossa liberdade, nossas vidas, nossa Pátria. 
Sejamos o pesadelo destes ladrões, criminosos, vendilhões, traidores da pátria.


Frente Popular Getulista de Libertação Nacional.

CARTA AO POVO DO RIO DE JANEIRO E AO BRASIL.


UNIR,RESISTIR, LUTAR E VENCER.
E é aqui na nossa cidade e em no estado do Rio de Janeiro que soará com força as mudanças profundas que o Brasil precisa.
O BRASIL ESTÁ DE PÉ!
"A hora de qualquer nação chega quando restam duas opções: submeter-se ou lutar". 
A nossa paciência não é infinita. 
Então chegou a hora do Brasil. Não nos submetemos e não temos escolha a não ser usar todos os meios ao nosso alcance em defesa do povo, do nosso futuro, da nossa soberania e da nossa liberdade.

O governador do RJ em vez de ficar de quatro para Temer /Meireles dois canalhas deveria decretar a moratória. 
O que o governo do RJ está fazendo é acabar com a economia do nosso estado. 
Nem uma agulha será comprada para os hospitais. Entregou as finanças do estado aos banqueiros, manterá os salários dos servidores congelados durante 3 (três ) anos, cerca de 400 mil entre aposentados e ativos, “privatizará” a UERJ, extinguirá a FAETEC,” vender” a CEDAE, não haverá mais investimentos no saneamento, vai aumentar o sucateamento dos hospitais que já estão pela hora da morte, assim como as escolas, demitirá servidores da ativa, e arrochará ainda mais os aposentados e pensionistas, tudo com o objetivo de continuar “alimentando” a especulação financeira, do qual o bandido do Meireles representa.
A política do atual desgoverno Temer e sua quadrilha não irão resolver nada com relação aos problemas do Estado do RJ e principalmente com relação aos servidores públicos, ao contrário, os problemas se agravarão.
O que eles estão fazendo na realidade é aplicar a política mais miserável de arrocho junto ao nosso Estado, com a aparente solução de colocar os salários em dia dos servidores públicos. A grande mídia tenta e até engana alguns, com essa conversa fiada. 
Vejamos: A luta do Rio de Janeiro não está dissociada da luta nacional. Desde que assumiu o governo, apoiado pela maioria de um Congresso pixulequeiro, Temer, Meireles e quadrilha têm aplicado a sua política de entreguismo, com a “venda” das estatais, congelamento de investimentos do Estado brasileiro durante vinte anos (PEC 241/55), retirada da Petrobrás como empresa única da exploração do Pré-Sal, “reforma” trabalhista e previdenciária, demissão “voluntária” dos servidores, sucateamento do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios etc. Além de medidas de perdão de dívidas milionárias, como, por exemplo, as do Banco Itaú, até do jogador Neymar e latifundiários.
O que esta sendo colocado é que com a “venda” da Cedae os problemas se resolveriam, para os servidores, pois o governo “bonzinho”, depois de muitas e difícil “negociações”, ou melhor, negociatas conseguiu junto ao desgoverno Temer/Meireles resolver o problema do nosso estado. Mentira!
Na realidade o que vem por ai, é um verdadeiro desmonte do estado nacional e paralelo, o completo desmantelamento dos Estados e Municípios que não terão recursos para nada, nem para trocar a lâmpada das ruas, nem para comprar uma agulha para os postos de saúde.
O que há é um canto de sereia, apoiado pela grande mídia, pois o que esta bandidagem esta fazendo é tentar iludir, persuadir a população do nosso estado e em especial os servidores de que os salários ficarão em dia, e ai o problema está resolvido, o que não é verdade. Ao contrário os problemas irão se aprofundar, com essa política de favorecimento ao sistema financeiro liderado pelos banqueiros. Exemplo é o aumento ainda maior do desemprego, com fechamento de fabricas, lojas, de todos os setores econômicos e certamente cairá e muito a arrecadação de impostos, e pela lei, o Estado, e pelo que o governo do estado está assinando com o desgoverno Temer/Meireles fica proibido de fazer qualquer investimento, como construção de casas populares, melhoria das estradas, ampliação do atendimento a saúde, educação e etc. Isso significa que se o Estado que já esta na bancarrota, agora vai direto para o precipício, mergulhando de cabeça.
As consequências sociais será o aumento da miséria, da violência, da criminalidade e etc. 
Não podemos cair neste “canto de sereia” destes entreguistas e da grande mídia lacaia, o objetivo destes e fica cada vez mais claro, é a entrega do patrimônio publico como a Cedae, e para isso é necessário que coloque ainda mais a população na miséria. 
Ou o dinheiro do Estado nacional vai para a maioria da população ou para o sistema financeiro, não há meio de campo, pois os bancos continuam lucrando e muito, apesar da “crise” fabricada.
Nós o povo brasileiro iremos anular todas as medidas antipatrióticas feitas por este desgoverno que afetem a soberania nacional e os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais.
Os inimigos do Brasil farão de tudo para nos dividir, não podemos ter vaidade nenhuma, sermos personalistas em nenhum momento, principalmente nesta hora em que a pátria está sendo ameaçada. 
Que tremam os vendidos, os traidores da pátria, pois o povo brasileiro não se curva, não se submeterá, não deixaremos que roubem nossa pátria e nos coloquem na miséria.
Na realidade Meireles, banqueiro criminoso está agindo como o FMI, para com o estado do RJ. 
Para quebrar essa política da bandidagem só a luta do povo do RJ junto com os servidores. 
Irmos às últimas consequências para retirar esses canalhas do poder. 
Não tenhamos ilusão com o que estão fazendo é um “canto de sereia”, para depois nos afofarmos , querem nos iludir e nos levar para o precipício.
Temos certeza que não irá melhorar nada a vida da maioria da nossa população e dos servidores.
Só nos resta um único caminho a luta.
O que querem fazer com o Brasil, faz parte de um projeto de dominação do imperialismo/capitalista. E seus representantes são Temer/Meireles e toda quadrilha, com apoio do Congresso pixulequeiro. 
Não podemos nos dividir, temos que ter a capacidade de congelar nossas divergências e aquecer nossas convergências.
POVO DO RIO DE JANEIRO LEVANTE E ANDE CONQUISTE SUA LIBERDADE, SEU DIREITO A VIDA.
RESISTIR, LUTAR E VENCER.


FRENTE POPULAR GETULISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL.
(DIREÇÃO NACIONAL)