sábado, 28 de novembro de 2009

A MIDIA E SEUS CÃES CHACAIS DE GUARDA!

O que seria dos interesses das elites dominantes, se não contassem com escribas, pagos pelas empresas de mídia privada, para tentar fazer passar esses interesses como se fossem os interesses do país? Para isso eles contam com equipes de “cães de guarda”, que defendem, com unhas e dentes, os interesses das elites dominantes, especialmente concentrados na mídia.



Tentam, por exemplo, identificar a liberdade com a liberdade do capital, condenando qualquer forma de limitação à sua livre circulação. Tentar identificar liberdade com a existência da grande propriedade privada, opondo-se a qualquer definição de critérios sociais para a propriedade, especialmente a monopólica e a propriedade não produtiva no campo, opondo-se a qualquer tipo de ação de socialização da propriedade. Porque essas próprias empresas são monopolistas.



O filósofo francês Paul Nizan escreveu um livro, em 1932, a que deu o nome de “Cães de guarda” para se referir aos intelectuais que prestam serviço de promover legitimidade e dar razões de sobrevivência ao poder das elites dominantes. “Eles adorariam ser Zola, mas para acusar as vítimas...”, escreve Serge Halimi, no prefácio da edição mais recente do livro, mencionando como esses guardiães da ordem estabelecida adoram estar de acordo com seus patrões, acusando os pobres, os marginalizados, as vítimas do sistema, como se fossem verdugos. “Quanto à sua obra, ela se autodestrói um quarto de segundo depois do tiro de morteiro midiático...”, acrescenta Halimi.



Na introdução do livro de Halimi, “Os novos cães de guarda” – publicado no Brasil pela Jorge Zahar -, Pierre Bourdieu recorda como trabalhos de denúncia desse tipo contribuem a “arruinar um dos suportes invisíveis da prática jornalística, a amnésia...” E se pergunta: “por que, de fato, os jornalistas não deveriam responder por suas palavras, dado que eles exercem um tal poder sobre o mundo social e sobre o próprio mundo do poder?”.



Mas, entrando já diretamente nos chacais de guarda daqui – para não ofender aos cães -, se tiverem paciência, olhem alguns dos livros que decretaram o fim do governo Lula em 2005. Uma jornalista que insiste em fazer comentários sem voltar sobre o que disse ontem, sustentava seu livro oportunista para ganhar dinheiro e agradar seus patrões com a crise de 2005, apoiada por outro colunista que come nas mesmas mãos, que reiterava essa morte do governo na contracapa do livro.


Como não têm compromisso algum com o que escrevem, que só se justifica pelos serviços prestados a seus empregadores, fontes e outros representantes das elites dominantes, seguem em frente como se não tivessem dito nada ontem, como seguirão amanhã fingindo que não disseram nada hoje. Não são mais do que ventríloquos dessas elites.



Indo mais longe: a imprensa que convocou os militares a dar golpe militar, apoiou a derrubada do governo legalmente constituído de Jango e sustentou o golpe militar, inclusive reproduzindo as versões mentirosas que escondiam os sequestros, as torturas e os fuzilamentos dos opositores, segue de acordo com as posições que tiveram.


Um dos jornais, que emprestou seus carros para que os órgãos repressivos da ditadura atuassem disfarçados de jornalistas, nem sequer tentou se defender das gravíssimas acusações, que fazem com que a empresa, os jornais que publicam e os membros dos comitês editoriais, tenham as mãos sujas de sangue pelos sequestros, torturas e execuções da ditadura. Ao não fazerem autocrítica, automaticamente aceitam ter cometido esses crimes de lesa democracia e jornalismo minimamente objetivo.



Essa mesma mídia vive acusando o povo de “não ter memória”. Talvez seja essa a razão pela qual elege e reelege os lideres políticos execrados diariamente pela mídia, porque hoje não obedece a seus desígnios.


Mas são eles os primeiros a cultuarem a falta de memória, a amnésia de todos, ao esquecer o que disseram ontem. Estiveram a favor da ditadura, com que moral acusam governos e partidos de não ser democráticos?



O que dizem os empregados de uma empresa que praticamente nasceu durante a ditadura, foi o órgão oficial da ditadura? Que legitimidade acreditam que podem ter órgãos dessa empresa?
Um dos colunistas de um dos jornais da imprensa de propriedade de uma das poucas famílias que dominam de forma monopolista o ramo, se orgulha de nunca ter ido aos Fóruns Sociais Mundiais, por ter ido a todos os Fóruns de Davos – onde manifestamente ele se sente no seu mundo. Seria bom ele ouvir agora os arautos da globalização – incluído seu prócer FHC – para saber o que pensam da crise atual, provocada por suas políticas. Teria que se deslocar não a Davos, mas a algumas prisões, onde alguns deles foram encarcerados, depois de reveladas suas trapaças – aliás, nenhuma delas revelada pela imprensa, conivente e complacente com os ricaços de Davos.



Um outro jornalista disse, em outro momento da sua carreira, em conferência pública, que quando um jornalista senta para escrever uma matéria, pensa, em primeiro lugar, no dono da empresa; em segundo, nas fontes do que vai publicar; em terceiro na enorme quantidade de desempregados do lado de fora da empresa. A esse filtro haveria que acrescentar as agências de publicidade e os grandes grupos econômicos que financiam os órgãos de imprensa e acabam pagando os seus salários.



Foi se criando uma verdadeira casta de jornalistas, empregados dos maiores meios de imprensa no Brasil, promíscuos com o poder, que renunciam a qualquer ataque aos interesses do poder que dominou o país durante séculos: capital financeiro, grandes monopólios, latifundiários, as próprias grandes empresas monopólicas da mídia, o imperialismo norte-americano, o FMI, o Banco Mundial, a OMC, a direita política – Tucanos, DEM, FHC, Serra, Tasso Jereissatti, Jarbas Vasconcellos.



Preferem, para conveniência de seus empregos e dos interesses dos seus patrões, atacar o que incomoda à direita – sindicatos, o MST, o pensamento crítico, as universidades públicas, os partidos de esquerda.



Além dos casos mencionados, há os pobres diabos que querem adquirir certo verniz “intelectual” – não aguentam a inveja do pensamento crítico – e citam autores, viajam pelo mundo em eventos sem nenhuma importância, escrevem em jornais e falam em rádios e TVs, sem nenhum prestígio, colunas que ninguém leva a sério ou mesmo lê. Um deles foi chefe de gabinete de um dos ditadores, depois foi demitido, fotografado na cama para a Playboy, tentando mostrar méritos que não conseguiu na política, e que circulava nos governos anteriores com toda promiscuidade pelos ministérios e Palácio do Planalto – de que esse tipo de gente sentem uma falta danada.



A ideologia do “’quarto poder” se tornou antiquada, porque o monopólio da mídia privada detém muito mais poder do que isso, termina dando direção ideológica e política aos fracos partidos opositores. Claro que o que realmente não são é “contra-poder”, porque na verdade fazem parte intrínseca dos poderes constituídos, como força conservadora.


Como a notícia se transformou definitivamente em uma mercadoria na mão dessa casta, perdeu toda credibilidade. Conhece-se o caso de colunistas econômicos que fingem estar preocupados com a situação de um setor do empresariado, ao vendem reunião e assessoria com eles, em troca de defender mais explicitamente seus interesses. Se devem às suas fontes, a tal ponto que a editoria econômica passou a ser a mais comprometida com os interesses criados, de forma similar a como certa cobertura policial se deve às fontes nas delegacias e nas polícias, sem as quais ficam sem seus “furos”.
“Quem paga, comanda”, recorda Halimi. E a mídia, como sabemos, é financiada não pelos leitores com as compras na banca e as assinaturas, mas pelas agencias de publicidade. E vejam quem são os grandes anunciantes, com os quais a mídia tem o rabo preso – bancos, telefonias, fábricas de automóveis, etc. Não pelas organizações populares, sindicatos, centros culturais, nada disso.



Quem paga, comanda. Já viram jornais, rádios, televisões, colunistas, fazendo campanha de denúncia – com um pouquinho da sanha que têm contra o governo e a esquerda – contra os bancos, suas falcatruas, contra as grandes corporações multinacionais, contra a lavagem de dinheiro nos paraísos fiscais? Não, porque seria tiro no pé, atentado contra os que financiam a essa mídia.
Perguntado sobre como a elite controla a mídia, Chomsky respondeu: “Como ela controla a General Motors? A questão nem se coloca. A elite não tem que controlar a General Motors. Ela lhe pertence”. Albert Camus disse que a mídia francesa se tornou “a vergonha do país.” E a nossa? O Brasil e seu povo têm orgulho ou vergonha dessa mídia que anda por aí?



A lei apresentada pelo governo argentino para regulamentar o audiovisual – umas das razões da brutal ofensiva da imprensa de lá contra seu governo – determina que as empresas da mídia têm que declarar publicamente suas fontes de financiamento – quem as financia, com que quantidades de dinheiro. Poderiam aproveitar e declarar publicamente quanto ganham os magnatas dessa casta midiática, enquanto a massa dos jornalistas ganha uma miséria, é terceirizada e passível a qualquer momento de ser mandada embora, se não cumpre à risca as orientações que os chacais lhes impõem. Um jornalista norte-americano citado por Halimi, disse: “Sobre as questões econômicas (impostos, ajuda social, política comercial, luta contra o déficit, atitude em relação aos sindicatos), a opinião dos jornalistas de renome tornou-se muito mais conservadora à medida que suas rendas foram aumentando”.



Quem discorda dos consensos que tentam impor nos seus desagradabilíssimos e redundantes programas de entrevistas ou suas colunas de merchandising, como se sabe, é chamado de “populista”, de “demagogo”, de “aventureiro”. Que são, como também se sabe, os governantes que fazem políticas sociais e têm alto nível de apoio da população. Por isso chamam sempre os mesmos, seus amigos, operadores das bolsas de valores, empresários que passam a lhes dever favores, para dizer as mesmas baboseiras que a realidade não se cansa de desmentir.



“Mídias cada vez mais concentradas, jornalistas cada vez mais dóceis, uma informação cada vez mais medíocre” – conclui Halimi. E cita um político de direita francês, Claude Allègre, sobre as possibilidades do meio midiático se reformar: “Eu vou lhes dar uma resposta estritamente marxista, eu que jamais fui marxista: porque não há interesse... Por que vocês queriam que os beneficiários dessa situação sintam necessidade de mudá-la?”. E, para concluir, conforme se aproxima a Conferência Nacional de Comunicação, declaração do também conservador jornalista francês Jacques Julliard: “Uma das reformas mais urgentes neste país, seria aquela que pudesse dar às mídias um mínimo de seriedade e de dignidade. Sobretudo de dignidade!”.


* Mestre em filosofia política, escritor e professor de sociologia da UERJ. O artigo foi publicado originalmente no Blog do Emir, com o título “Os chacais de guarda”.


Tirzo Tarriuz e Marco Fonseca, membros da RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA, estão desaparecidos desde a noite de sexta-feira, dia 27. Estavam hospedados no Hotel Caribe, na Costa Norte de Honduras.



Movimentos internacionais pelos direitos humanos começam a se mobilizar para evitar que, tal e qual tem acontecido sistematicamente desde o golpe de julho que depôs o presidente constitucional do país Manuel Zelaya, seja torturados e assassinados pelo regime golpista controlado pelos Estados Unidos.



As prisões em Honduras, às vésperas das eleições de cartas marcadas, para legitimar o golpes, estão sendo marcadas por intensa e violenta ação dos militares hondurenhos, agentes da CIA lotados na base norte-americana em Tegucigalpa e agentes israelenses do MOSSAD, muitos deles no cerco à embaixada do Brasil onde está o presidente Zelaya.


Um acidente com um caminhão militar que transportava urnas e cédulas já muitas delas preenchidas com o nome do candidato oficial, Porfírio Lobo, incendiou-se e morreram soldados que estavam no veículo.



A população está sendo coagida a comparecer amanhã aos locais de votação e as ameaças vão desde perda de emprego, prisões, confisco de bens e pequenas propriedades.


Em todo o país o regime de terror é coordenado a partir do comandante da base militar norte-americana na capital hondurenha, que é também o comandante em chefe das forças armadas do país, inteiramente subordinadas às políticas golpistas dos EUA e com militares ligados ao tráfico de drogas.



A base militar dos Estados Unidos em Honduras existe desde a formação de grupos no governo Reagan para lutar contra a revolução sandinista na Nicarágua e agora treina militares de todos os países latino-americanos com capital em Washington e sob comando do Pentágono para golpes preventivos, como o presidente Obama chama a derrubada ou tentativa de presidentes que contrariem interesses do seu país, mesmo que sejam eleitos pela vontade popular.


Brasil, Venezuela, Paraguai, Argentina, Equador, Bolívia, Nicarágua, Guatemala e Uruguai já anunciaram que não vão reconhecer as eleições em Honduras. Há todo um esforço do governo dos EUA para fazer parecer que se exerce a democracia ali.


É a mesma democracia da prisão de Guantánamo (que Obama disse que fecharia e mentiroso contumaz não fechou), ou dos crimes contra o povo afegão e o saque do petróleo iraquiano, além de ameaças ao Irã.


O poder imperial se espalhando pelo mundo.


O povo hondurenho resiste e continua a luta pela refundação do país sem norte-americanos, sem sionistas de Israel e pela vontade dos hondurenhos.


O PODER É DO POVO – ZELAYA É O PRESIDENTE


RESISTIMOS À BRUTALIDADE MILITAR E DOS EUA
http://desabafopais.blogspot.com

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ISRAEL QUER DESTRUIR ESTADIO PALESTINO CONSTRUÍDO COM APOIO DA FIFA

Israel quer destruir estádio palestino construído com apoio da Fifa, Alemanha e França



O exército de ocupação israelense exigiu que os palestinos derrubem um estádio de futebol recém construído nas proximidades de Ramallah, na Cisjordânia, a 15 quilômetros de Jerusalém, sob o pretexto de que parte fica em área palestina sob controle “exclusivo” de Israel. O estádio, com capacidade para 8 mil pessoas, tem patrocínio da Fifa e foi financiado com verbas da França e Alemanha.



Proposto em 1981, só teve sua construção iniciada em 2008, demonstrando o repulsivo tratamento que a ocupação tem com os palestinos. Em 2008, houve o lançamento da pedra fundamental, pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e pelo primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad. A inauguração está prevista para o final do ano, com um jogo entre uma equipe palestina e uma visitante.




De acordo com o jornal israelense “Haaretz”, o exército de Israel deu no dia 20 de novembro prazo de sete dias para a derrubada do estádio.


A provocação começou no dia 11 de outubro, quando o exército israelense chegou à obra em fase de acabamento com uma ordem de demolição, que não foi atendida. No dia 1º, ordem igual foi apresentada à prefeitura de Al-Bireh, a pequena cidade próxima de Ramallah onde o estádio foi erguido.



Segundo o exército invasor, o que dá a ele o “direito” de derrubar um estádio de futebol é uma suposta cláusula dos Acordos de Oslo – que, aliás, não são respeitados em quase nada pelo governo Netani-ahu. Cláusula que não era para ser eterna, apenas para facilitar o processo de desocupação, possibilitando que áreas em território reconhecidamente palestino provisoriamente ficariam ainda sob “controle de Israel”. O próprio “Haaretz” analisa que nem por aí se sustenta a provocação já que, diz o jornal, Israel mudou unilateralmente os limites das áreas sob controle dos invasores.


Aliás, nem que ficasse sob “controle de Israel”, pois é território palestino reconhecido por todos os países do mundo, sem exceção, sob ocupação desde a invasão de 1967.



A ordem de derrubada do estádio foi vista, também, como uma tentativa de pressionar a Autoridade Nacional Palestina, que está exigindo que se cumpra a suspensão da expansão das colônias de fanáticos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.



Ou talvez o problema de Netaniahu seja mesmo com estádios: afinal, na África do Sul, os campos de futebol cumpriram um grande papel para derrotar o apartheid.
HP

O PROBLEMA DOS 5% QUE NÃO GOSTAM DO LULA, INCLUINDO A IMPRENSA BRASILEIRA, É QUE ELES SOFREM DE COMPLEXO DE INFERIORIDADE


AO LER OS COMENTÁRIOS NO ESTADAO.COM , PERCEBO QUE ELES NÃO QUEREM QUE O BRASIL TENHA UMA POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE E ACHAM QUE O BRASIL NÃO MERECE E NÃO TEM CONDIÇÕES DE ATUAR NA COMUNIDADE INTERNACIONAL.


PARA ESSA GENTE COMPLEXADA O BRASIL ESTÁ CONDENADO A SER UM PAÍS DE SEGUNDA CLASSE E DEVE FICAR NO SEU CANTO , NÃO ABRIR A BOCA E DIZER AMÉM AOS EUA EM TUDO.


SÃO PESSOAS QUE NÃO EVOLUÍRAM E CONTINUAM A ACHAR QUE O NOSSO QUERIDO BRASIL DEVE PERMANECER PARA TODO O SEMPRE UM PAÍS SUBALTERNO AOS INTERESSES DO PRIMEIRO MUNDO , QUE NÃO RECONHECE , SEQUER , QUE ESTAMOS NO OCIDENTE E DIZEM QUE NÃO FAZEMOS PARTE DOS PAÍSES OCIDENTAIS.


O BRASIL , COM LULA , DEU UM GRANDE PASSO À FRENTE E SE TORNOU UM PAÍS COM VOZ NO MUNDO. NÃO RECONHECER ESTE FATO É COMO DIZER QUE O SOL GIRA EM TORNO DA TERRA.


QUALQUER PESSOA ENTENDE QUE O PRESIDENTE LULA VIAJA AO EXTERIOR PARA CONSEGUIR NOVOS PARCEIROS COMERCIAIS E POLÍTICOS PARA O NOSSO PAÍS , FICAR SENTADO EM UMA CADEIRA ASSINANDO PAPÉIS NÃO É TAREFA PARA PRESIDENTE. SENHOR COMENTARISTA DO ESTADAO.COM , POR FAVOR , ENTENDA ISSO.


O BRASIL PRECISA ACABAR COM A MISÉRIA GRITANTE QUE NOS ENVERGONHA E HUMILHA.


PRECISAMOS SAIR DESSE CÍRCULO VICIOSO E DISTRIBUIR RENDA PARA ALCANÇARMOS O TÃO SONHADO DESENVOLVIMENTO.


ESTUDANDO E TRABALHANDO CHEGAREMOS LÁ , MAS , ANTES , PRECISAMOS OUSAR E NOS LIBERAR DO COMPLEXO DE INFERIORIDADE.


http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/

SUPERMERCADOS FATURAM ALTO


As vendas em supermercados aumentaram 7,2% em outubro em relação a igual mês do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Comparadas às vendas de setembro, houve acréscimo de 8,02%. No acumulado do ano, a elevação foi de 5,5%, em relação ao mesmo período de 2008. A Abras atribui esses resultados ao aumento de renda das classes D e E.


Segundo a Abras, os bons resultados apresentados se devem ao aumento de renda das classes D e E. Os destaques foram as maiores vendas de bebidas alcoólicas e de produtos perecíveis. Para este Natal, a Abras prevê expansão de 7,9% nos negócios.
O número
Investimento
6,2 bilhões
Total do investimento que a Volkswagen fará no Brasil entre 2010 e 2014. Os aportes serão feitos principalmente nas fábricas instaladas em São Paulo.

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ALENCAR:" AS AÇÕES DA PETROBRÁS NUNCA PODERIAM SER ALIENADAS"


O vice-presidente


José Alencar disse que foi contra a venda de ações ordinárias da Petrobrás durante a administração de Fernando Henrique. “Houve algumas privatizações com as quais nunca concordamos.



Por exemplo: fui contra, como senador, da alienação de mais de 30% das ações da Petrobrás com direito a voto. Aquilo nunca podia ter sido feito.


Em Minas fizeram coisa parecida com a Cemig, quase entregaram essas duas companhias. Veja o que aconteceu com a Argentina. Acabaram com tudo, levaram o país a uma situação de dependência enorme. Não só por excesso de privatizações como por uma política pouco nacional”, afirmou em entrevista à Carta Capital.



Para Alencar, “tem de haver compromisso nacional. As pessoas ficam com medo de defender as questões do Estado. O governo Lula não apresentou um pensamento desfavorável ao desenvolvimento do setor privado. Ao contrário, nunca houve um governo que desse tanto apoio e tanta segurança ao setor privado. Isso não significa que o Estado deva ser retirado”.



Questionado se havia mudado de posição em relação aos juros após “reconhecimento internacional do Brasil”, o vice-presidente respondeu que “não veio nenhum reconhecimento a respeito de nossa política monetária. Eu nunca falei contra a política econômica. A situação do Brasil hoje é uma fábula apesar da política monetária e não graças a ela.


Graças, sim, à responsabilidade fiscal. Porém, a política monetária contraria o esforço que se faz pela responsabilidade fiscal, porque os juros são a principal rubrica de despesa da União, o que tem afetado o equilíbrio orçamentário”.

Frente Nacional Contra o Golpe denuncia assassinato de líder da Resistência no sul de Honduras

Frente Nacional Contra o Golpe denuncia assassinato de líder da Resistência no sul de Honduras



O corpo do coordenador da Frente Nacional contra o golpe de Estado na região sul do país, Luis Gradis Espinal, foi encontrado na terça-feira, 24, dias depois de ser preso pela policia hondurenha.


O paradeiro de Espinal era desconhecido desde domingo.


O assassinato do líder da resistência do departamento (estado) de Valle ocorreu a poucos dias das eleições e sob denuncias de aumento da repressão em todo o território hondurenho.

                                      (DITADOR HONDURENHO)

Espinal, professor aposentado de 56 anos, ia para a capital quando o veículo onde viajava foi interceptado na entrada da cidade por uma patrulha policial. O professor foi preso e, no ato, golpeado com uma pistola na cabeça.



Através de um comunicado, a Frente Nacional alertou que a perseguição aos militantes da Resistência recrudesceu. O governo declarou um Estado de Emergência que, segundo a Frente “pode ser o preâmbulo de uma ofensiva militar contra o povo desarmado”.


A notícia sobre a descoberta do cadáver de Espinal chegou aos membros da Resistência quando realizavam um protesto na frente da sede do Tribunal Supremo Eleitoral.

Ao saber do assassinato do líder da Frente, o ex-vice-ministro da Agricultura, Nehemias Martinez, que acabara de renunciar a sua candidatura a deputado estadual, declarou: “nossa consciência não vai permitir que esta farsa eleitoral espúria se imponha sobre o sangue de hondurenhos livres”.



O presidente do Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos, (CODEH), An-drés Pavón, declarou que há uma matança que está enlutando muitos lares hondurenhos, vários corpos sem vida, são encontrados con um mesmo padrão de execução.


O CODEH enviou um chamado aos organismos internacionais de direitos humanos alertando para o contínuo desaparecimento e assassinato de hondurenhos vinculados à Resistência.


“Informações chegam, com cada vez mais intensidade, de bairros da capital, aldeias e cidades, de que a repressão desencadeada pela policia e exército está atacando populares quando marcham de maneira pacífica contra a ditadura ou simplesmente por permanecerem nas ruas. Foram mais de uma dezenas de mortos em uma semana”, afirma o jornal hondurenho El Libertador.


“Temos denuncias recentes de dois jovens que foram sacados de seus lares e a seguir tiveram a língua cortada. Levaram as línguas às mães dizendo-lhes ‘aqui lhes trago a língua deste cachorro’”, denuncia Pavón.


Vários professores já foram assassinados depois do golpe de 28 de junho, entre eles Roger Vallejo, Félix Rolando Murillo, Mario Con-treras, Martín Barrientos e Tito Urquía, segundo denuncia o El Libertador.
HP