sexta-feira, 2 de abril de 2021

  Nos Estados Unidos, o tratamento de Covid-19 custa, em média, US$ 35 mil (R$ 190 mil) por pessoa entre 20 e 30 anos. Já para quem está na faixa entre 45 e 60 anos, o preço médio é de US$ 45 mil (R$ 246 mil, em cotação de 23/3/2021).


😲 Mesmo quem possui seguro privado de saúde paga caro: custa cerca de US$ 21 mil (R$ 114 mil). 


No caso da Covid-19, os seguros só cobrem uma pequena parte do tratamento. Até que saia o diagnóstico, o paciente arca com todos os custos – sem reembolso, inclusive entrada na emergência e atendimento hospitalar básico. 😷 💸


Nos Estados Unidos, na maioria dos casos os pacientes não são considerados pacientes, são consumidores. E profissionais da saúde são considerados prestadores de serviços.


Mas isso para quem pode pagar ou quem consegue vender seu patrimônio (como residências e automóveis). Isso explica por que, embora seja o país mais rico do mundo, lidera a quantidade de infectados (cerca de 30 milhões) e de mortes (mais de 540 mil). 


Milhares e milhares de norte-americanos morreram sem conseguir atendimento.


Até uma simples remoção médica de emergência (tipo o nosso SAMU) pode custar mais de US$ 9 mil (R$ 49 mil) em algumas cidades.


🇧🇷 Já no Brasil, o SUS (maior e mais amplo sistema de Saúde universal do planeta) oferece tratamento de doenças (inclusive do novo Coronavírus), cirurgias, acompanhamento dos usuários, prevenção e cuidados, controle e distribuição de medicamentos e vacinação em massa, vigilância sanitária, mapeamento de epidemias, desenvolvimento de pesquisas, e muitas outras ações. 


Tudo sem que o cidadão tenham que pagar a mais! 🙌

Por aqui, mais de 80% da população depende exclusivamente do atendimento do SUS.


✊Por isso, valorize o que é seu. Defenda o SUS!


#ProfissionaisDaSaúdePública #SempreEstaremosAquiPorVocê #SindSaúdePR #ValorizeOServidorPúblico #DefendaOSUS


📲 Saiba mais: https://sindsaudepr.org.br/tratamento-de-coronavirus-us-35-000-r-190-00000-coberto-pelo-sus/

 'Não me interessa o que fizeram no verão passado', 

diz Ciro após manifesto Ciro Gomes diz que tem dois objetivos em 2022: derrotar Jair Bolsonaro e apresentar um Projeto Nacional de Desenvolvimento. Imagem: Kleyton Amorim/UOL Do UOL, em São Paulo 02/04/2021 13h04Atualizada em 02/04/2021 15h49 Apontado como potencial candidato à presidência da República em 2022, Ciro Gomes (PDT) disse que não se interessa pelo que possíveis aliados "fizeram no verão passado" e que tem dois objetivos para o próximo ano: derrotar Jair Bolsonaro e apresentar um Projeto Nacional de Desenvolvimento. 

A manifestação de Ciro Gomes pelo Twitter ocorre depois que o ex-governador do Ceará assinou um manife... - 

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/04/02/nao-me-interessa-o-que-fizeram-no-verao-passado-diz-ciro.htm?cmpid=copiaecola

Jones Manoel sai em defesa de Ciro Gomes: ‘Vamos cobrar o Lula?’

O historiador Jones Manoel (PCB) saiu em defesa de Ciro Gomes (PDT) durante uma série de tuítes sobre a entrevista de Lula (PT) ao jornalista Reinaldo Azevedo, na Band News, concedida nesta quinta-feira (01/04).

Jones falava sobre a importância da revogação do teto de gastos, aprovado via PEC durante o governo Temer, chamada de “PEC do fim do mundo”, que congelou os gastos públicos com áreas como educação e saúde por 20 anos. O youtuber reclamava de não ver o fim do teto nem a rejeição à autonomia do Banco Central como pontos centrais do discurso de Lula.

“Amigos petistas que dizem que Ciro é de direita. Ciro vem falando em acabar com o teto e a “autonomia” do Banco Central. Bora cobrar colocar isso no discurso de Lula?”, provocou Jones Manoel.

Veja o tuíte abaixo:

Revista francesa estampa Bolsonaro como ‘Coringa’

A versão brasileira da revista francesa Le Monde Diplomatique publicou em sua edição mais recente uma capa que mostra o presidente Jair Bolsonaro como o personagem ‘Coringa’ dos quadrinhos Batman. No clássico feito nos EUA, país que Bolsonaro presta continência à bandeira, ‘Coringa’ é o vilão: um psicopata diabólico que se veste de palhaço pra cometer crimes.

Na imagem, Bolsonaro aparece apertando um detonador enquanto um hospital explode ao fundo, numa clara alusão à atuação desastrosa de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de coronavírus.

Veja a capa Le Monde Diplomatique Brasil aqui.

No dia da mentira, Lula comete “fake news” contra Ciro: “não votou em 2018”

(01/04) – Lula (PT) cometeu uma “fake news” contra o ex-aliado Ciro Gomes (PDT) em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da BandNews FM, na noite desta quinta-feira (01).

“Ciro foi pra Paris e não votou”, afirmou Lula. Na verdade, Ciro Gomes foi para Paris após o primeiro turno da eleição, mas voltou para votar em Haddad, que recebeu “apoio crítico” do PDT contra Jair Bolsonaro (sem partido). Veja a matéria completa e o vídeo em que Ciro chega em Fortaleza antes da eleição e puxa o grito “Ele Não”, em referência à Bolsonaro, aqui.

 

Opinião: A desobstrução do debate público para a retomada do desenvolvimento.


20 horas atrás
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É emblemático que hoje, 1º de abril, dia em que se completam 57 anos do Golpe Militar de 1964, o povo brasileiro esteja cercado pelos mesmos problemas de outrora, digladiando-se em debates estéreis enquanto caminha desgovernado em rumo oposto à prosperidade. Em cerca de meia década, destruímos parte substancial daquilo que com esforço e sacrifício construímos desde a estabilização do real durante o governo FHC. A partir das eleições de 2014, nos vemos engalfinhados na maior crise política desde a redemocratização em 1985, e até agora não colhemos nenhum benefício por ter colaborado passiva ou ativamente para a geração de tamanha instabilidade política. Pelo contrário, prejuízos se acumulam em múltiplas áreas. Pesadelos do passado voltam a nos assombrar: desemprego, fome, saúde e educação precárias, inflação e muitos outros. Afinal, de onde emana essa força que nos mantém presos a tão ingrato destino?

Dentre muitos problemas decorrentes da nossa formação histórica enquanto nação (explorada e escravizada desde o berço, mantida unida ao preço do sangue daqueles que ousaram não se submeter à tamanha degradação da dignidade humana e condenada a repetir o passado ad infinitum enquanto desprezar o conhecimento, a competência e a civilidade como atributos essenciais das suas lideranças), a obstrução do debate público continua a cumprir função essencial no nosso fracasso civilizatório. As raízes desse vício político se encontram no passado distante e se estendem até os dias atuais: a constituição involuntária de uma nação com a única finalidade de servir aos interesses de alguns poucos. Não sem razão, a política brasileira expressa tamanho dissenso, pois somente através dele uma minoria pode governar em interesse próprio.

Confiar somente nas instituições políticas como forma de assegurar a democracia e o desenvolvimento civilizatório é um erro que pode ser verificado não apenas na história brasileira, como também em inúmeros outros casos em países latino-americanos, do Leste Europeu e do Oriente Médio. A democracia depende de muito mais que somente o sufrágio universal para entregar os resultados que promete. As instituições políticas não são capazes de traduzir o dissenso na sociedade em um consenso estatal acerca de onde queremos chegar e quais instrumentos podemos empregar para isso. De outra forma, a democracia permanece inerte, quando não moribunda.

Mentiras e meias-verdades só interessam aos radicais e aos desprovidos de civilidade. Os primeiros ignoram qualquer prudência cética, incapazes de aceitar que pouco sabemos sobre o mundo que nos cerca. Os segundos negam a dignidade aos outros, incapazes de compreender a natureza coletiva da vida em sociedade. E assim, deturpando o julgamento de cada cidadão, eles conseguem acessar as posições de liderança. Porém, tão logo revelam a incompetência, a irresponsabilidade e a incivilidade nos próprios atos, deixam de ser capazes de distorcer o julgamento público e são conduzidos ao esquecimento, mas não sem deixar profundas cicatrizes na sociedade.

O radicalismo e a obstrução do debate público nos conduziram a sucessivas crises políticas ao longo do século XX, dentre elas as que culminaram na instituição e desmantelamento do Regime Militar. Não tardar poucos anos desde a redemocratização, o país foi acometido novamente por crises políticas, exceto por um estranho interregno de estabilidade entre 1995 e 2014. Nos últimos anos, novamente nos vemos em meio a uma profunda crise política que carrega junto enorme crise social e econômica. Tudo isso radicado na obstrução do debate público, na exclusão de massiva parte da população em tomar parte na construção dos consensos, no tratamento irresponsável de temas sensíveis para a estabilidade política, em mentiras e meias-verdades.

O cidadão médio brasileiro tem grande dificuldade para entender para que serve um Congresso ou uma Suprema Corte, por que os políticos não fazem o que prometem ou o que são os tão difamados direitos humanos, não porque eles conscientemente decidiram pela apolítica, mas justamente porque a minoria que decide acredita que a civilidade ou a política não devem ser de conhecimento desses cidadãos. Para a maioria dos cidadãos, a política não só é tratada como uma atividade dispensável para a sociedade, como é concebida como repleta de todos os vícios morais imagináveis.

Onde poderemos chegar negando a legitimidade e utilidade do instrumento que temos para construir nossos consensos? A política precisa recuperar o seu valor e ser ocupada por todos os cidadãos. A responsabilidade pelas crises políticas que vivemos não é de um partido em específico ou de uma instituição política, é de todos os cidadãos. É chegada a hora de emancipar o cidadão brasileiro para que assuma a sua responsabilidade enquanto protagonista dos processos decisivos para o futuro da nação. Caso contrário, seguiremos imersos em uma sucessão de crises, sentindo na carne o efeito da nossa irresponsabilidade enquanto cidadãos. Continuaremos a ceifar sonhos e vidas inocentes, enquanto negamos a dignidade aos nossos semelhantes e assistimos a esse teatro de horrores que renova nossas tribulações.

Por Barbara Panseri, Mestra em Administração Pública e Governo pela FGV-SP e Lucas Henrique Ribeiro, Doutorando em Ciência Política pela UFMG

Fonte: Estadão

 

Opinião: Lula, o radical liberal



19 horas atrás
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entrevista do ex-presidente Lula para o jornalista do Grupo Bandeirantes Reinaldo Azevedo, nesta quinta-feira (01), foi um balde de água fria para quem esperava um Lula capaz de inspirar, mobilizar e desafiar o projeto neoliberal que reina no Brasil.

O Lula que entrou em campo foi uma versão radicalizada e pouco inspirada do Lulinha Paz e Amor que escrevia Carta aos Banqueiros. Na entrevista que durou quase uma hora e meia, Lula propõe a velha conciliação com tudo o que o sistema financeiro espera: privatização das principais estatais, um vice com o aceite do mercado financeiro e a manutenção das reformas neoliberais já impostas (Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, PEC do Teto, PEC Emergencial e Reforma Administrativa).

O ex-presidente foi capaz de defender o ajuste fiscal promovido pelo banqueiro Joaquim Levy no início do segundo Governo Dilma, no mesmo tempo que foi incapaz de explicar a corrupção sistêmica em seu Governo, o patológico hegemonismo petista na esquerda brasileira e o desastre do Governo da sua sucessora, Dilma Rousseff.

Lula lliberalLula Liberal
No governo Lula, o liberal Joaquim Levy foi presidente do Tesouro Nacional | Foto: EBC

A cadeia e o tempo parecem ter radicalizado Lula, mas a redobrar a aposta em uma cooptação de classes, um velho arranjo já conhecido e insustentável. Não se fala em justiça tributária, reformas de base, reindustrialização e nem em revogação dos crimes contra o Estado Nacional cometidos pelos últimos governos.

Se Lula vencer em 2022 certamente sairá de cena o terraplanismo e Olavismo que rege o Governo, mas parece certo que a política econômica de Guedes seguirá em marcha com um verniz vermelho, mas com a madeira maciça do neoliberalismo.

Por Vitor Imafuku

Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.

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Opinião: Quem produziu as vacinas para a Covid-19? Estado, universidades e mercado


3 horas atrás
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Por Paulo Gala e Uallace Moreira, via Blog do Paulo Gala (21/03/2021)

De acordo com o documento OCDE, Sciente, Technology and Innovation Outlook 2021 – Times of Crisis and Opportunity, 72% do financiamento para pesquisa e desenvolvimento (P&D) para combater a Covid-19 no mundo, em 2020, foram feitos por governos. As principais iniciativas de financiamento de pesquisa em todo o mundo apontam que mais de US$ 7 bilhões de recursos novos ou redirecionados foram desbloqueados em 2020.

Desse total, US$ 5 bilhões foram dos governos, ou seja, quase 72% foi financiamento público em P&D. Isto inclui cerca de US$ 300 milhões para a região da Ásia-Pacífico (excluindo a China), mais de US$ 850 milhões para a Europa e mais de US$ 3,5 bilhões para a América do Norte. Cerca de US$ 2 bilhões (uma mistura de dinheiro público e privado) foram por meio da Coalizão para Inovação de Preparação para Epidemias e a Aliança Global para Vacinas e Imunização para esforços de pesquisa internacional com foco no desenvolvimento de vacinas Covid-19. Pelo menos US$ 550 milhões foram alocados por fundações filantrópicas para a pesquisa de Covid-19, além de suas promessas para as principais iniciativas cooperativas internacionais.

No próprio relatório da OCDE, fica claro que também é o governo que proporcionava o principal apoio à inovação antes da crise. As políticas públicas promovem a inovação, apoiando diferentes tipos de empresas e atividades. Em todo o mundo, as empresas que realizam P&D são muito mais propensas a receber apoio à inovação dos governos (com uma chance média de 36%) do que as empresas que realizam apenas inovação não baseada em P&D (chance média de 13%).

Com a crescente proliferação de incentivos fiscais de P&D, em todos os países da OCDE e parceiros econômicos, nas últimas décadas, as políticas de apoio à P&D mudaram para uma maior dependência de impostos, em comparação com instrumentos de apoio direto.

Nos países da OCDE, o apoio fiscal representou cerca de 56% do apoio governamental total à P&D empresarial, em 2018, em comparação com 36%, em 2006. A mudança na combinação de políticas foi ainda mais pronunciada na União Europeia (UE27), com o apoio fiscal dobrando em dez anos, de 26% do apoio total do governo, em 2006, para 57%, em 2018. A produção de vacinas anticovid começa a acelerar globalmente por vários laboratórios. Mas, de acordo com a OCDE, todos eles com financiamento público.

Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Ciência e Tecnologia (C&T), só se desenvolve no mundo inteiro graças ao apoio do Estado.

 

Revista francesa estampa Bolsonaro como ‘Coringa’



2 horas atrás
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A versão brasileira da revista francesa Le Monde Diplomatique publicou em sua edição mais recente uma capa que mostra o presidente Jair Bolsonaro como o personagem ‘Coringa’ dos quadrinhos Batman. No clássico feito nos EUA, país que Bolsonaro presta continência à bandeira, ‘Coringa’ é o vilão: um psicopata diabólico que se veste de palhaço pra cometer crimes.

Na imagem, Bolsonaro aparece apertando um detonador enquanto um hospital explode ao fundo, numa clara alusão à atuação desastrosa de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de coronavírus.

Veja a capa Le Monde Diplomatique Brasil.

Governador de MG, Zema abandona Bolsonaro: ‘Governo menosprezou inimigo’

Na ofensiva contra governadores em meio ao recrudescimento da pandemia, Jair Bolsonaro está aumentando seu isolamento: os mais simpáticos a ele também estão se afastando.

Em uma reunião fechada com representantes do setor produtivo de Minas Gerais esta semana, Romeu Zema partiu para o ataque. Disse que o governo federal “brincou com fogo” e quem está “pagando o preço” são os brasileiros. Leia matéria completa aqui.

Pedro Cardoso se posiciona sobre Ciro x Lula: “No momento, escolheria Ciro”

O ator Pedro Cardoso, o eterno ‘Agostinho Carrara’ do programa de televisão “A Grande Família”, da TV Globo, saiu em defesa de Ciro Gomes (PDT) após a entrevista de Lula (PT) em que o ex-presidente cometeu uma “fake news” contra Ciro, acirrando os ânimos entre as militâncias dos dois líderes políticos.

“Eu, no momento, escolheria Ciro. Não por simpatia maior por um ou outro, nem também pelas suspeitas de desonestidade de Lula que sobre Ciro não pesam – q eu saiba -; mas por me parecer que Ciro tem um projeto mais objetivo para o Brasil do que Lula”, escreveu Pedro Cardoso no Instagram.

“Outra razão é o PT. Acho que o partido dos trabalhadores se encontra dominado pelo o q de menos bom havia nele – o que é uma pena. Acho Ciro mais livre do seu partido do que Lula de seu PT, o que me parece vantajoso.”, avançou, acrescentando: “Além disso, o PT precisa se desapegar do poder e voltar a fazer política na oposição, ou em prefeituras, onde foi mais íntegro do que quando chegou ao planalto.”.

Pedro Cardoso foi confrontado por um seguidor, que disse: “Desculpe, mas sou Lula”. O intérprete do eterno ‘Agostinho’ devolveu: “Respeito sua opinião, mas não sou Lula e nem Ciro. Sou Pedro, mas votarei em qualquer um dos dois”.

O ator e comediante ressaltou a importância de se escolher melhor deputados e senadores na hora da eleição. “É quase inútil um melhor presidente sem um melhor parlamento”, opinou.

Veja a matéria completa aqui.

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