terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

2007: morte do menino João Hélio, de 6 anos, comoveu todo o país


Jornal o Globo(CBN)
No dia 7 de fevereiro de 2007, uma morte brutal chocou o Brasil. O menino João Hélio, de seis anos, foi arrastado por sete quilômetros do lado de fora de um carro dirigido por criminosos. O que poderia ser mais um assalto na Zona Norte do Rio acabou sendo uma tragédia. A mãe da criança parou num sinal de trânsito por volta das nove da noite quando foi abordada por assaltantes armados. Ela e a filha que estava no banco da frente conseguiram abandonar o carro, mas João Hélio ficou preso do lado de fora pelo sinto de segurança. 
Cinco pessoas foram presas cerca de dezoito horas após o crime, entre eles um adolescente de 16 anos. A crueldade do crime gerou uma onda de revolta e indignação no país. Os criminosos foram condenados a penas que variaram de 39 a 45 anos de prisão. O menor envolvido recebeu  pena de medida sócio educativa, tendo que cumprir três anos em regime fechado e dois anos em semiaberto. Em 2011, ganhou o benefício da liberdade assistida. Além de provocar passeatas e protesto contra a violência, o caso reforçou a discussão sobre a redução da maioridade penal no país. 



Escrevi este texto em 2007 abaixo, sobre o assassinato do jovem, que teve muita repercussão. Esta realidade em nada mudou nestes 12 anos. A grande mídia continua a levar seu projeto de dominação ideológica, fortalecendo e apoiando a superexploração que o povo brasileiro está sendo submetido. Nossos jovens brasileiros negros principalmente, pobres, miseráveis das favelas, continuam sendo assassinados pelo Estado repressor. Mas isso faz parte de um projeto de dominação elaborado pelo imperialismo dos EUA, tudo pensado, nada do que ocorre é por acaso, é proposital. É chegado o momento de darmos um fim a esta situação, irmos às ruas e dizermos:

BASTA!


A MÍDIA E A VIOLÊNCIA.


A Grande mídia colonizada no Brasil tenta induzir a todos, os homens e mulheres de bem deste país, a maioria, que o assassinato brutal de um menino de 06(seis) anos no Rio de Janeiro, Zona Norte, que é defensora da não violência, dos bons costumes, da civilização, dos direitos humanos da justiça.

A hipocrisia, a farsa, desmascara-se, quando ela propõe, o fim da maioridade, na lei penal. Para que os pobres, jovens, sejam postos na cadeia mais cedo e apodreçam.
Esconder os fatos, a realidade, mentir, tem sido o papel desta mídia colonizada.

Precisamos ir fundo, analisar os fatos, sem distorções e propor, soluções que acabem com a violência. Com certeza, uma dessas soluções é mudar em profundidade, a programação, principalmente da Televisão brasileira.

Temos de rever essas concessões, qual tem sido a responsabilidade, desta mídia colonizada, na geração da violência. Da violência às consciências, praticada diariamente, principalmente na juventude.

Qual é a origem dos jovens que cometeram o crime, em que condições socioeconômicas, culturais, eles vivem e viveram?

São jovens que não ultrapassam os 23(vinte e três) anos de idade.
Como o país foi governado neste período? Que política econômica, social e cultural foi aplicada? Como se comportou a grande mídia colonizada, neste período e hoje se comporta?

Nestes 23(vinte e três) anos, claro que há mais tempo, mas refiro-me ao período de existência destes jovens, milhões de homens e mulheres perderam seus empregos, a cidadania, tornaram-se biscateiros,

Milhares de indústrias, comércio foram à falência. Até guarda-chuva, alfinete, caixa de fósforos, importamos, não porque não sabemos fabricar guarda-chuva, fósforo, alfinete, porque a política aplicada neste período, de favorecimento ao capital estrangeiro, especulativo, facilitou a entrada destes produtos importados, quebrando nossas indústrias.
E a grande mídia colonizada dizia que nossas indústrias eram obsoletas, tecnologicamente atrasadas, que caras de pau, não sabemos nós os tupiniquins, fazer palito de fósforo, alfinete, sabonete, até coco passamos a importar.

O governo que eles defendiam os tucanos barateou o dólar e fez que entrasse produtos de quinta categoria, no país. (Hoje em 2020 com o dólar alto importamos quase tudo pagos em dólar, aumenta tudo, inclusive a comida).

A educação, as escolas  funcionam com muita precariedade

Os valores cívicos, morais, nacionais, perderam-se, com ajuda da mídia colonizada. (Quanto estrago foi feito nas consciências de nossa juventude deste período2007 até hoje 2020)

A juventude brasileira passou a não ter perspectivas, na educação e no trabalho.
O Patrimônio público, as empresas, construídas ao longo de décadas, pelo esforço do povo brasileiro, foram “doadas”, assaltadas, pelas sanguessugas, monopolistas, e os vermes, sócios menores no Brasil, os tucanos lacaio.

A monstruosidade cometida neste período, à nação brasileira, por estes indivíduos e seus comparsas, mereciam fuzilamento em praça pública, por crime e lesa-humanidade. https://anistia.org.br/um-pacto-pela-vida-dos-jovens-negros/

A grande mídia colonizada, neste período, veio com a “ideologia” do “livre mercado”, só os “mais competentes”, sobreviveriam, a lei do cada um por si, o individualismo exaltado como ideologia dominante, ter “competitividade”, “empreendedorismo” e outras baboseiras mais. 

O incentivo ao consumismo do que era importado era melhor estavam e estão na ordem do dia deles, na TV principalmente.

A grande mídia colonizada apoiou a “cultura da barbárie”, se é que é cultura, isto é ofender a cultura. Duro de Matar, 1,2,3...”Rambos” e etc. A “cultura” da barbárie veio com a “ideologia de mercado”.

Vincula-se diariamente na TV, a destruição da família, as novelas viraram verdadeira imoralidade, troca de casais, desvalorização da mulher, do negro, o pai de família virou um irresponsável, fracassado.

O verdadeiro incentivo à prostituição mudou até o nome, “garota de programa”. (A maioria das mulheres que estão na prostituição são mulheres da periferia, das favelas, negras principalmente. ) Na música, se podemos chamar de música, o funk criminal, o samba sem raiz, Mamonas, Xuxa, o Tcham, dezenas de porcarias são ouvidas diariamente, nas rádios, TVs, sem conteúdo musical, apenas para vender, e ganharem rios de dinheiro, verdadeira contracultura, atendendo o “livre mercado”, dos monopólios. Violência é veiculada diariamente. Como podemos chamar de cultura nacional “eguinha pocotó”, tiririca, Fiorentina. Que liberdade de imprensa é esta? Não existe liberdade de imprensa, porque só saem nos jornais, TVs, rádios, o que os donos destas empresas querem e seus patrocinadores determinam... é a liberdade dos monopólios. estrangeiros. E estes não querem que nada que seja nacional, da cultura nacional, seja veiculado. O que eles dizem que é nacional é estereótipo, lixo, que eles veiculam. À custa de muito dinheiro eles massificam com “musicas”, ”modismo”, a vender estes lixos.

Os interesses “empresariais” estrangeiros e seus sócios menores internos, jamais estarão em consonância, com interesses nacionais, no caso da mídia colonizada.
No Brasil, a grande mídia colonizada, esta umbilicalmente, ligado aos interesses da ideologia do colonizador. Não é permitida qualquer manifestação de boa cultura nacional, principalmente na TV. Eles dirão, mas nós veiculamos os desfiles das escolas de samba, mas estas se impuseram, ao longo de décadas de luta.
Mesmo assim, tentam dar um caráter individualista as escolas, valorizando em excesso os coreógrafos, o cantor do samba, as artistas da TV. Esta arte é coletiva, verdadeira arte nacional coletiva, sem aquele coletivo das escolas de samba, não seria o espetáculo que é, isso eles engolem, tiram até uma boa casquinha, ganhando um bom dinheiro.
Em 2020 as escolas de Samba no Rio de Janeiro deram um banho de nacionalismo, de criticas ao entreguismo, do desgoverno do Boçalnaro.

Um dia desses, nas escadarias da Assembléia Legislativa do RJ, um rapaz gritando: “Acordem, Acordem”. Com um grupo de pessoas, vestido de preto, com faixas em preto. Depois soube que era do grupo “musical”, “Detonautas”, esse rapaz.
Esses grupos que a mídia colonizada, inventa, pensam que estão fazendo musica. Esse rapaz que gritava cheio de balangandãs é até um direito de ele andar e vestir assim, na orelha, no nariz e o pessoal deles também, cheio de penduricalhos no corpo, uma gente esquisita, pareciam uns defuntos vivos. Gritando desesperado, é claro que ninguém de bom censo, vai dar ouvido a essa gente. Estes grupos, fabricado pela mídia colonizada, faz muito barulho, que dizem ser “musica”. Com esta barulhada tocando diariamente, essa violência praticada, é que faz com que uma parcela da nossa juventude, fique alienada, diante dos problemas do país da coletividade.

Esses grupelhos pregam o invidualismo a luta sem causa, a “liberdade” individual como podemos ser livres sem todo o coletivo ser livre, é bem ao gosto da pequena burguesia reacionária, serve muito bem aos interesses da grande mídia colonizada.

Estamos acordados, rapaz, você que ainda vive no pesadelo. Se naquela gritaria não tinha povo como vocês esperavam porque sabemos que as soluções para resolver a violência passa inclusive pela não existência do que vocês produzem “musicalmente”. E a solução é ao contrario do que a mídia colonizada tem pregado que é mais Estado, mais Estado junto ao povo, mais cultura nacional, trabalho, porque o povo precisa de mais Estado vocês e seus amos não.

As consequências, sociais, culturais, que hoje vivemos é fruto desta junção; da propaganda da mídia colonizada entreguista, com a política econômica, aplicada, da política de terra arrasada, do assalto ao patrimônio público, da contracultura. Eles são os responsáveis pelo caos e a violência o que ocorreu naquela época,  é a ponta, do que realmente foi praticado.

Os jovens, o menino que morreu as famílias de ambos são vitimas deles, desta política, defendida, há muito pela mídia colonizada.

Precisamos de um estado não repressor, mas com saúde pública digna, educação de qualidade, que estimule a geração de emprego.
Nas periferias das grandes cidades, centenas de milhares de jovens são assassinados, jogados aos trafico. São filhos dos biscateiros, dos desempregados, dos arrochados salariais, filhos da miséria.

Vivemos em um país rico, absurdamente, não usufruímos nada, ou quase nada desta riqueza. No Brasil, existir a miserabilidade que existe, é crime.
Pelo potencial humano, material, que tem o Brasil, ter milhares de famílias, vivendo debaixo das pontes, nas condições piores nas favelas, nas ruas em condições subumanas, é crime.
A mídia colonizada tenta jogar a culpa nos jovens, nos pobres, da periferia.

Ninguém de bom censo é a favor, do que foi feito praticado pelos jovens que mataram o menino. Estes indivíduos têm que ser punidos de acordo com a lei.
Tanto a família do menino assassinado, quanto aos jovens que cometeram o crime são vitimas de toda a política econômica, social, cultural, aplicada no Brasil nos últimos anos.

Se tivéssemos investido, no emprego, na educação, vinte e trinta anos atrás, as cadeias estariam vazias.

A Hipocrisia da mídia colonizada, ela é corresponsável por este estado de violência.

A solução para eles é baixar o porrete no povo.

A resistência, a luta do nosso povo tem sido grande, resta agora é darmos um basta a esta mídia colonizada. Aí sim começaremos a diminuir esta violência.

A democracia só irá avançar o dia que acabarmos com o monopólio privado da comunicação.

Aylton Mattos.
Movimento Getulista



A AMAZÔNIA É DO BRASIL E DO POVO BRASILEIRO.



O joio e o trigo.

É preciso pensar o que está por detrás dessa questão da Amazônia.
A Amazônia brasileira é um território rico em biodiversidade, agua em abundancia, minério, madeira, tem muito ouro, petróleo, é cobiçada pelo imperialismo Europeu e pelo imperialismo dos EUA há muito tempo.

Temos que saber diferenciar “o joio do trigo”. Ou seja, o desgoverno Boçalnaro não tem nenhum compromisso com a Amazônia, em manter nossa soberania principalmente sobre essa parte território brasileira, a prática deste governo tem demonstrado isso. Também o imperialismo Europeu e dos EUA não tem interesse em preservar a floresta Amazônia, como apregoa. Então o que une Boçalnaro e o imperialismo? E o que é o interesse nacional e da maioria do povo brasileiro sobre as terras da Amazônia? Onde esses interesses se chocam, o de Bolçalnaro e o imperialismo e da Nação brasileira? Soberania contra o entreguismo, cobiça, exploração do imperialismo.

O discurso do atual presidente da republica pode parecer “nacionalista”, mas não é, vejam o que disse o presidente, neste vídeo,  https://www.youtube.com/watch?v=B9HP9v0NGH4 . “ Se levantarmos o fuzil e dissermos a Amazônia é nossa nós vamos perder a Amazônia”. “Nós temos que nos aproximar de países com poderio nuclear (EUA), com influência no mundo para poder explorar esta região”, assim ele diz. 

Então no fundo o que esta fazendo é “valorizar”, para “vender” caro nossas riquezas que lá se encontram. Paralelo incentiva as queimadas, efetuadas pelos traficantes de madeira, que são exportadas para Europa e EUA, a destruição da cultura indígena daquela região. Penso que deveria investigar fundo essas queimadas, para saber se há o apoio da CIA, dos países imperialistas, para que possa justificar uma intervenção internacional. Pois estão fazendo muito barulho e como de costume o presidente desvia a atenção, chamando a esposa do presidente da França de feia. Penso que isto tudo esteja combinado, ele arrota de “nacionalista”,  os países imperialistas defensores da “democracia”, da humanidade, intervém militarmente, com a justificativa de que estão defendendo o patrimônio da humanidade, a vida no planeta.

O que ocorre hoje é que todo o aparato estatal de fiscalização, por exemplo, IBAMA, INPE, FUNAI, Ministério do Trabalho, estão sendo destruídos, pois não só favorece os interesses locais destes traficantes de madeira, como também favorece os interesses das multinacionais, ligados aos governos Europeus e dos EUA. O Estado brasileiro sendo destruído para favorecer esses interesses que se juntam. Então o joio que é o governo do Boçalnaro é o mesmo joio do interesses imperialistas Europeus e dos EUA.

DEFENDER A AMAZÔNIA É DEFENDER O BRASIL.

Temos que ter cuidado em não fazer o jogo dos interesses do imperialismo. Há anos que propagam a mentira de que Amazônia é o “pulmão do mundo”, que a destruição da floresta irá aquecer o planeta, que existe o “Aquecimento Global” em função da emissão do C02 etc., etc.

Veja a ironia, o deserto do SAARA, um deserto sem arvores, agua, é que mantem a floresta viva. É mais fácil destruir a Amazônia, se acabarem com o deserto do SAARA, se começarem a plantar no deserto, a Amazônia acaba. Vejam a matéria : (https://exame.abril.com.br/ciencia/nasa-descobre-como-a-areia-do-saara-fertiliza-a-floresta-amazonica/). “A areia rica em fósforo viaja quase 5 mil quilômetros do norte da África até a América do Sul. A areia do deserto contém fósforo, um dos principais ingredientes para o crescimento das plantas. O elemento é raro na Amazônia, mas abundante no Saara.”

O que há é o interesse geopolítico em manter o Brasil e as nações do dito “terceiro mundo”, submissa, atrasada em seu desenvolvimento humano, social e completamente dependentes das indústrias dos países do imperialismo Europeu e dos EUA, reservando a nós simplesmente o fornecimento de matéria-prima e mão de obra barata. E a nossa Amazônia faz parte deste projeto de dominação, para tentar nos convencer que eles os imperialistas, canalhas, gananciosos é que teriam condições de preservar a Amazônia.

Aylton Mattos.
Movimento Getulista.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

"DESPACHO"

Que interessante que as escolas não nos ensinam....

Vivendo e aprendendo!! 
Você tinha conhecimento disso? 

"As oferendas deixadas nas encruzilhadas era uma forma de os negros alimentarem seus irmãos escravos que estavam fugindo dos feitores. 

Eles escolhiam lugares estratégicos por onde escravos fugitivos passariam e colocavam comida pesada; carne, frango e farofa porque sabiam da fome e dos vários dias sem comer desses indivíduos e deixavam também uma boa cachaça pra aliviar as dores do corpo e dar-lhes algum prazer na luta cotidiana. 

As velas eram postas em volta dos alimentos pra que animais não se aproximassem e consumissem o que estava reservado para o irmão em fuga e aí surge o que todos conhecem como macumba. 

O rito permanece sendo realizado pelas religiões afro como forma de agradecimento e pedidos aos seus ancestrais e em homenagem a seus santos. A cultura branca e eurocêntrica foi quem desvirtou a prática, para causar medo, terror e abominação e reforçar os preconceitos e discriminações contra os negros. 

Não tenho religião e não pratico nenhum culto mas gosto de saber que já houve tanta solidariedade no mundo e que as pessoas se preocupavam muito umas com as outras a ponto de fazerem um esforço pra alimentarem alguém mesmo sem conhecerem o seu rosto. 

Hoje vejo tanta gente em igrejas e igrejas em tantos lugares servindo apenas como instrumento de manipulação e exploração da fé alheia para manutenção do poder. 
Enfim, nós não evoluímos."
Professor Leandro (historiador da UnB)

#RepareBem Ciro Gomes conversa com André Perfeito

Ciro Gomes | Preço RECORDE da gasolina e diesel, Greve dos Petroleiros e...