Dilma diz que muito ainda precisa ser feito pelas FFAA
A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou na terça-feira em Brasília, durante cerimônia de apresentação das insígnias das Ordens do Mérito da Defesa e das Forças Armadas, que “apenas através de uma força de dissuasão convincente teremos a segurança da manutenção desta paz”. “As riquezas do pré-sal, descobertas nas profundezas do Atlântico”, disse ela, “impõem um novo estágio para as forças de defesa”.
“A garantia efetiva da soberania nacional, pela proteção das nossas fronteiras, tanto no oceano como também na Amazônia, se transformaram na prioridade da nossa estratégia de defesa, a fim de assegurar às gerações futuras de brasileiras e de brasileiros a garantia de um verdadeiro passaporte para o futuro, que se constitui necessariamente quando se trata da exploração das riquezas do pré-sal”, afirmou.
“Considero imprescindível diminuir nossas vulnerabilidades na área de defesa, consolidar uma indústria nacional de defesa dinâmica, modernizar os meios operativos, integrar as três Forças Armadas e adensar a capacidade institucional do Ministério da Defesa”, acrescentou Dilma.
Ela saudou os novos oficiais generais empossados na solenidade e disse que “um país que conta, como o Brasil, com Forças Armadas caracterizadas por um estrito apego às suas obrigações constitucionais, é um país que corrigiu seus próprios caminhos e alcançou um elevado nível de maturidade institucional”.
“Nossas Forças Armadas compartilham plenamente os valores da justiça, da democracia, da paz e da igualdade de oportunidades que lastreiam os objetivos internos e externos do Brasil. Contribuem, dessa forma, para consolidar nosso país como um Estado democrático de direito por excelência”, completou.
“Tenho plena consciência de que, apesar dos significativos avanços registrados na área de defesa nos últimos anos – em especial a partir da publicação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, e da Lei Complementar de 10/2010 – muito ainda precisa... muito ainda deve e precisa ser feito. Considero imprescindível diminuir nossas vulnerabilidades na área de defesa, consolidar uma indústria nacional de defesa dinâmica, modernizar os meios operativos, integrar as três Forças Armadas e adensar a capacidade institucional do Ministério da Defesa”, afirmou Dilma.
A solenidade contou com a participação do vice-presidente, Michel Temer, dos ministros, Nelson Jobim, Antonio Palocci, José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional, do Almirante Luiz Umberto de Mendonça, comandante interino da Marinha, General Enzo Martins Peri, comandante do Exército, brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, e do General José De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Dilma disse que na qualidade de comandante das Forças Armadas, recebe “com alegria as insígnias de grã-mestra das Ordens do Mérito [da Defesa, Naval,] Militar [e Aeronáutico], as mais altas condecorações concedidas pelo [Ministério da Defesa e Comandos da Marinha, do] Exército Brasileiro, [e da Força Aérea], pela primeira vez, agora, concedidas a uma mulher”.
Ela destacou o “espírito cívico e a excelente formação profissional” dos soldados brasileiros”. “Eles vêm atuando da forma mais dedicada e eficiente para que o Brasil se transforme definitivamente em um país desenvolvido”. “Um Brasil plenamente desenvolvido precisará de Forças Armadas equipadas, treinadas, modernas, para o cumprimento de suas missões constitucionais”, apontou. “Estejam seguros de que não me escapam outras características singulares da profissão das Armas. O patriotismo, o estoicismo, a abnegação, a disciplina, a hierarquia. Não me escapam as privações às quais muitos de vocês são submetidos no cumprimento do dever”, concluiu a presidenta..
HP
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