quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dilma aposenta os aprendizes de feiticeiro

Acho que hoje, quem tinha alguma dúvida sobre a Presidenta Dilma ter percebido que sua ação – normal, adequada e correta – em favor da moralidade na administração estava se tornando, pela mão dos aprendizes de feiticeiro que scharam que isso era a “grande sacada de marketing”, uma verdadeira armadilha para o Governo.
Hoje, folheando o jornal O Globo, perdi a conta de matérias sobre suposta corrupção no Governo. Claro, dê um pingo de lama a certos bichos que eles transformam tudo em chiqueiro.
Dilma, hoje, deu um “chega-pra-lá” nesta história de transformarem-na em faxineira, uma governante que passo o dia ocupada em responder as acusações que, hoje, nem precisam de qualquer prova para virarem condenações.
Vou transcrever, porque é importante ser fiel ao que ela disse, sem tergiversar com a questão da honradez e dos princípios democráticos de direito. E lá em cima está o vídeo.
“Jornalista: É verdade mesmo que a senhora teria dito que não haverá mais demissões, Presidenta?

Presidenta: Só um pouquinho. Primeira coisa:

Jornalista: É verdade mesmo?

Presidenta: Só um pouquinho. Veja bem, essa pauta de demissões que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta, eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão, nem se quer demissão todos os dias. Isso não é, de fato, Roma antiga.

Jornalista: Mas a senhora teria estancado isso mesmo?

Presidenta: Eu, qualquer, qualquer atividade inadequada, malfeito que for constatado no governo, mantida a presunção de inocência, eu tomarei providências. O que… Eu não sei de onde sai a informação de vocês, mas, tanto a forma como colocam a política do meu governo contra malfeitos, chamando-a de faxina, eu não concordo com isso, acho que isso é extremamente inadequado – e já disse isso para vocês uma vez… Eu acho o seguinte: que se combate o malfeito, não se faz disso meta do governo. Faxina, no meu governo, é faxina contra a pobreza. É isso que é a faxina do meu governo. Os restos, eu disse para vocês, são ossos do ofício da Presidência, e ossos do ofício da Presidência não se interrompem. Se houver algum malfeito, eu tomarei providências. O que eu não vou aceitar, em hipótese alguma, é que qualquer pessoa do meu governo, seja sem respeitar os princípios fundamentais que fundam a Justiça moderna – que são: respeito aos direitos individuais e às liberdades… A Lei é igual para todos. Não tem aqueles que estão acima da Lei, a Lei é igual para todo mundo. Terceiro: é importantíssimo você respeitar a dignidade das pessoas, não submetê-las a condições ultrajantes, e eu sei disso, porque eu já passei por isso. Quarto: a presunção da inocência.
Assim sendo, baseada nesses princípios, eu tomarei todas as providências para conter. Não existe essa condição. Só quem pensa que alguém faz do seu governo, de um país como o nosso, nas condições do mundo, que transforme uma política como o centro do governo, não é o centro do meu governo, o centro do meu governo é fazer este país crescer, é fazer uma faxina contra a pobreza. O resto, ou seja, tomar providência com o malfeito é obrigação na minha condição de Presidência…”

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