quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Teles: meta é não entregar velocidade contratada e elevar preço da internet
 
     As teles insistem em continuar oferecendo banda lerda a preços extorsivos. Em recente seminário promovido pelo Sinditelebrasil, representantes ressaltaram que para entregar pelo menos 60% da velocidade contratada – e 80% depois de dois anos – aumentarão o preço da internet. Atualmente, as teles entregam apenas 10%. E o mais gritante é que a proposta em audiência pública não fala daquilo que seria natural: a de que as teles deveriam ser obrigadas a entregar 100% dos serviços contratados e pagos pelos usuários.
   
  “Estamos em uma situação em que ou se quer massificar [o acesso] ou se quer qualidade. É uma experiência inédita no mundo, da qual seremos as cobaias, e os efeitos esperados são o aumento nos preços e a redução nos investimentos”, afirmou Carlos Duprat, do Sinditelebrasil. Ou seja, para as teles - que o MiniCom quer colocar no lugar da Telebrás para supostamente implantar o Plano Nacional de Banda Larga – a única alternativa é manter tudo como está.
    
Os representantes das teles apresentaram “estudos” da consultora norte-americana PriceWaterhouse Coopers e da britânica SamKnows, contratados para “demonstrar” que não existe no mundo garantia de percentuais mínimos de velocidade, mas sim “autorregulação” movida pela concorrência. Só faltou explicar como pode existir concorrência em um cenário em que há cerca de 1,5 mil licenças de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e 90% das ofertas de acesso à internet dominadas pela Telefónica, Net/Telmex, Oi e GVT.





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