quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cuba exige fim dos bombardeios da Otan na Líbia e que cesse toda intervenção estrangeira no país


O governo de Cuba anunciou no sábado dia 3 que não reconhece o autoproclamado Conselho Nacional de Transição (CNT), que chegar ao poder através do apoio das bombas da Otan. A nota do governo cubano destaca que os combatentes pró-EUA/Otan avançaram para Trípoli ajudados pelos intensos bombardeios da Otan. A Ilha alertou ainda, que potências estrangeiras querem criar condições similares na Síria para intervirem.

Após denunciar a conduta da Otan, o Ministério de Relações Exteriores (Minrex) exigiu o fim da ingerência estrangeira no país magrebino.

Em um comunicado emitido pela chancelaria cubana, foi explicado que o país caribenho só fará reconhecimento de um governo constituído de forma “legítima e sem intervenção estrangeira” na Líbia.

A Ilha também retirou seu pessoal diplomático de Trípoli, e disse que manteve uma conduta inatacável e acompanhou o povo líbio nessa trágica situação, tendo sido testemunha direta das mortes de inocentes pelos bombardeios sobre objetivos civis.

A chancelaria cubana expressou no documento que “agora se sabe melhor para que serve a chamada responsabilidade de proteger, em mãos dos poderosos” e questionou o papel da ONU por ignorar o clamor da opinião pública internacional em defesa da paz e que levou as Nações Unidas a tornar-se cúmplice de uma guerra de conquista.

“Nada pode justificar o assassinato de pessoas inocentes”, enfatizou o comunicado depois de questionar o pretexto da proteção de civis usado pela Otan no Conselho de Segurança da ONU.

O Ministério de Relações Exteriores de Cuba exigiu o cessar imediato dos bombardeios que seguem ceifando vidas na Líbia e reiterou a urgência de que se permita ao povo líbio encontrar uma solução pacífica e negociada sem intervenção estrangeira

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