terça-feira, 20 de setembro de 2011

Bahrein: ditadura amiga de Hillary mata manifestante

Dezenas de milhares de manifestantes saíras às ruas do Bahrein no sábado (17) para protestar contra a morte de um manifestante ocorrida um dia antes. Seyyed Saleh Al-Hallai morreu um dia depois de ter inalado gás lacrimogênio lançado pela polícia durante uma massiva manifestação realizada na quinta-feira contra o regime monárquico.

Desde fevereiro, milhares de pessoas realizam protestos no país. Inicialmente para defender reformas constitucionais no sistema de governo. Com a brutal repressão aos manifestantes, as reivindicações passaram a exigir a saída definitiva da dinastia Al Khalifa que governa o país há mais de 30 anos. O regime bahrenita mantém estreitos laços com as monarquias do Golfo Pérsico e com os Estados Unidos.

A oposição denuncia que desde o início das manifestações, mil pessoas foram assassinadas pelas forças de repressão monárquicas que contam com o apoio das tropas de ocupação da Arábia Saudita. Além disso, 2 mil estão presas, incluindo médicos e diversos profissionais de saúde, por tentarem prestar socorro às vitimas. Até o momento, madame Hillary mantém total silêncio sobre o assunto.

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