quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ofensiva dos patriotas líbios multiplica baixas
entre mercenários e tropas especiais da Otan


A conclamação do líder Muamar Kadafi estimulou o povo líbio a desafiar o terror, fazendo a bandeira verde tremular em várias cidades, mobilizando a população até mesmo em bairros de Bengazi, como Al Kovifiya, Sidi Khalifa e Ras al Abid Slimane, ocupados pelos mercenários dos EUA/OTAN.

Amparadas por “pequenas unidades” do exército, de 200 a 300 soldados, as palavras de convocação à resistência caíram com ainda mais força nos últimos dias em forma de mísseis, tiros de fuzil e rajadas de metralhadoras em cima dos mercenários e das tropas especiais dos EUA/Otan, como confirmaram as agências internacionais, propagandistas da “invasão humanitária”.

Um dos pontos estratégicos para o roubo das riquezas líbias, a refinaria de Ras Lanuf foi atacada pela resistência no dia 11, onde os patriotas eliminaram 15 mercenários que faziam a guarda para os assaltantes.

A base de invasores franceses em Zuara foi atacada três vezes nas últimas horas e pelo menos 50 mercenários que tentavam penetrar em Al Brega foram abatidos. O piloto da RAF (Força Aérea Real) Justin Marrow, que preparava a tomada do aeroporto de Ghadames, também caiu prisioneiro do exército líbio.

Apoiados pelas tropas do país, voluntários da resistência ocuparam a aldeia de Wadi al Hamra, a 90 km ao leste de Sirte. Munidos de foguetes, obrigaram os invasores a recuarem rumo a Ben Jawad, a 150 km da cidade.

Em Sirte, apesar das dezenas de bombardeios contra a população civil, já privada em grande parte do abastecimento de água e de luz, os invasores foram detidos em todas as tentativas de assalto. As agências AP e BBC reconheceram que os criminosos sofreram grandes perdas, que de acordo com a resistência podem chegar a 350.

O povoado de Taurga, localizado a 50 quilômetros ao leste de Misrata, onde os mercenários haviam deportado e massacrado habitantes líbios de pele negra, foi completamente libertado. No mesmo período, 15 veículos dos invasores que viajavam pelo deserto desde Zintan até Sebha foram destruídos e comandos femininos de Asabaa mataram 12 mercenários de Kikla. Outros 12 de Zuara foram eliminados em combate próximo a Zultin.

Na capital, Trípoli, a OTAN consegue controlar somente 25% do território, com o lacaio Moustapha Abdeljalil sendo obrigado a permanecer no porta-aviões francês Mistral, onde vive sob a escolta de elementos da Al Qaeda.

Beni Walid, convertida em “pequena Stalingrado” ganhou destaque no arquirreacionário jornal londrino The Independent, que reconheceu a derrota contundente sofrida pelos mercenários na tentativa de tomar a cidade. A CNN também registrou a vitória das forças pró-Kadafi.

Após invadirem a cidade, as tropas da OTAN foram “encurraladas e neutralizadas” com disparos de lança foguetes, seguidos de intensa fuzilaria. Na ofensiva, os moradores de Beni Walid, com o apoio das tribos que se deslocaram até o local, mataram cerca de mil agressores e capturaram 58.

Mesmo a soldo da OTAN, Ramiz al Hamsi foi obrigado a reconhecer que os patriotas dispõem de bom armamento e que, após entrarem, os invasores “tiveram de fugir para não morrer”. A soldo do CNT, Abdel al-Aguri reconheceu que não podem voltar a atacar Beni Walid sem a ajuda de aviões bombardeiros.

Entrevistado, um morador local, Mohammad Abduallah Ali, confirmou que as tribos estão com Kadafi. Conforme populares denunciaram à TV Al Rai, os mercenários utilizaram armas químicas contra a população.

Dirigentes do CNT também reconheceram que no oásis de Djofra, a 300 quilômetros ao sul de Misrata, as cidades de Houm, Sokra e Waddam fortaleceram as filas da resistência.

Conforme um especialista militar alemão declarou à imprensa internacional, o número de baixas das tropas invasoras é crescente e já alcança entre 1.500 a 2.000 ingleses mortos, entre 200 a 500 franceses, cerca de 200 estadunidenses e mais de 200 catarianos.

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