sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sem voto, PSDB vai apelar para o óleo de peroba e o marketing


O PSDB decidiu investir em marketing e comunicação, com foco nas redes sociais, e está preparando um seminário cujo objetivo é ressuscitar Fernando Henrique Cardoso, que o próprio partido havia escondido todo esse tempo para não se comprometer.

Pensam os líderes tucanos que assim vão tirar o partido da seca que está passando há quase uma década, abandonado pela população depois de devastarem o Brasil com suas privatizações, arrocho salarial, cortes de gastos que destruíram amplos setores sociais e econômicos do país, entre eles a educação, saúde, segurança, habitação e outros, além de promoverem o desemprego e a quebra de empresas nacionais.

Para tentarem achar a luz no longo fim do túnel, o PSDB encomendou uma pesquisa ao imparcial e apartidário marqueteiro, Antonio Lavareda (que sempre faz pajelanças para o PSDB), que fez várias sugestões ao partido. Entre elas a de que o partido tem que centrar fogo em fazer propostas para a educação e a saúde, como se eles não tivessem nada a ver com a depredação desses setores, que com muito esforço o governo Lula tentou recuperar.

Haja propaganda enganosa para fazer o povo brasileiro esquecer todos os dissabores que passou durante o governo de Fernando Henrique que, não por acaso, deixou o governo com um dos mais baixos índices de popularidade da história do país.

E haja óleo de peroba para tentar mostrar que fez o que não fez. Concluíram que têm que dizer à população que os tucanos fizeram mudanças “estruturantes” no país, que Lula não fez nada, só continuou o que eles fizeram.

O seminário “PSDB: o Legado e o Futuro”, organizado pelo ITV (Instituto Teotônio Vilela), deverá reunir economistas que participaram da elaboração do plano real, como Pedro Malan, André Lara Rezende e Pérsio Arida, além dos ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga e Gustavo Franco, responsáveis por quebrar o país três vezes na gestão tucana. Esse é o “legado” que o partido quer resgatar.

Outra recomendação que o partido pretende seguir, será insistir no discurso da ética, da luta implacável contra a corrupção. Nada de novo, é apenas a velha tática de dizer que são os outros que estão metendo a mão no cofre para distrair os incautos e desviar a atenção das suas mãos cheias de escândalos e roubalheira.

Quem não se lembra que foi no governo FHC que as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) eram sabotadas e impedidas de instalar para não investigar os desmandos no governo?

http://www.horadopovo.com.br/

Nenhum comentário: