domingo, 20 de março de 2011

Mark1, o reator meia-boca

Nos EUA 23 reatores nucleares em 16 localidades usam o modelo Mark 1 da General Eletric, à ebulição, que há 40 anos vem sendo denunciado pelo risco de explosão e ruptura no caso de superaquecimento ou derretimento das barras de combustível, e que está no centro do desastre em Fukushima.

Entre esses reatores, o Oyster Creek, de New Jersey; o Dresden, perto de Chicago; a usina de Monticello, próximo a Minneapolis; e a de Vermont. Segundo a GE, a grande vantagem do Mark 1 era ser mais barato e mais fácil de construir que o mais usado modelo a água pressurizada, de espessa estrutura de cimento e aço. A contenção do Mark 1 era menor e mais frágil.

Em razão dos riscos de segurança, em 1972, Stephen Hanauer, da Comissão de Energia Atômica, recomendou que o modelo fosse descontinuado. Entre esses, a menor contenção propiciada, que o tornava mais susceptível a explosão e ruptura em caso de aumento do nível de hidrogênio – como visto em Fukushima.
 HP

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