quarta-feira, 30 de março de 2011

Manifestações em Los Angeles e Nova Iorque repudiam ataques a direitos dos trabalhadores

Milhares de lideranças sindicais, estudantes e ativistas comunitários reuniram-se na sede da Prefeitura da cidade de Nova Iorque no dia 27 e dali marcharam até Wall Street em protesto contra as ameaças de fechamento de escolas financiadas pelo governo municipal e cortes nos serviços sociais.
 
Os manifestantes carregavam cartazes exigindo o fim da Lei Taylor (instituída no governo de Nelson Rockefeller no Estado de Nova Iorque) e que proíbe a organização sindical e a greve dos servidores públicos.
 
“Verba para empregos e educação, não para guerras e ocupação!” foi a palavra de ordem entoada pelos manifestantes durante a marcha.
 
Larry Hales líder da CUNY Mobilization Network (organização fundada pelos estudante da Universidade de Nova Iorque), declarou que “os bancos e investidores de Wall Street saquearam o tesouro e todos os cortes orçamentários seriam evitados se os bancos pagassem a sua parte em impostos”.
 
A organização Bail Out the People (Resgatem o Povo) – através de sua liderança, Larry Holmes – “os novaiorquinos pagam mais de 60 bilhões de dólares a bombardeiros e porta-aviões usados contra a Líbia, Iraque e Afeganistão. Isso é ilegal e temos que parar isso e colocar o dinheiro aqui para criar empregos, escolas e serviços”.
 
Em Los Angeles, no dia 28, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em solidariedade aos servidores de Wisnconsin e alertando que os trabalhadores da Califórnia não permitiram que ataquem seus direitos conquistados. O Estado da Califórnia também vem anunciando arrocho diante de dificuldades para fechar o orçamento local.
 
“Parem a agressão aos trabalhadores”, afirmava uma das faixas empunhadas por manifestantes.
 
O presidente da Associação dos Bombeiros de Winsconsin, Mahlon Mitchell, alertou que o ataque aos trabalhadores de Winsconsin é um ataque a todos os trabalhadores “temos que levantar nossa indignação pois estamos diante de uma batalha pela vida”.
 
A AFL-CIO, maior central sindical dos EUA, com apoio de outras entidades e organizações convoca uma marcha nacional contra o desemprego no dia 4 de abril, dia do assassinato do líder da luta pelos direitos civis, Martin Luther King.
HP

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