terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

“Minha candidatura reflete a unidade do PMDB e o consenso do Senado”, afirmou José Sarney

“Eu não tive outra solução. Pela unidade do partido e o consenso da Casa dos outros partidos também, nesse sentido, não me restava [outra opção] se não aceitar e prestar mais esse serviço ao Senado e ao país”, disse o senador José Sarney (PMDB-AP) sobre sua candidatura à presidência da Casa.
O nome de Sarney foi indicado pela bancada do PMDB, a maior da nova legislatura, com 19 senadores, seguida pela do PT, com 15.
Ao ser perguntado se sua quarta eleição para a presidência do Senado não provocaria uma séria de notícias negativas, Sarney respondeu que defende a liberdade de expressão. “Temos uma imprensa que é sempre questionadora. O Senado é uma Casa colegiada, de maneira que isso até serve de colaboração porque nós procuramos corrigir aquilo que pode parecer errado, como aconteceu da outra vez. Hoje estamos com o Senado perfeitamente ajustado”, afirmou.
Ele observou que grande parte da reforma administrativa prometida em 2009 foi concluída. “A reforma administrativa foi realizada e depende agora só de implantação e a votação pelo plenário. Mas a grande parte da reforma foi realizada, que foi essa parte relativa à carreira dos funcionários, que hoje está perfeitamente organizada, regulamos o problema de horas extras, o problema de passagens. O plano de carreira votado, extinguimos 1,5 mil funções gratificadas, extinguimos 500 cargos, fizemos concurso e preenchemos, fizemos o plano de reformulação da Casa que foi concluído e enviado para a Comissão de Constituição e Justiça”, sublinhou.
Sarney comentou sobre uma possível candidatura do PSOL para disputar a presidência do Senado: “É um direito que têm os partidos e nós não podemos interferir na vontade dos partidos”.
HP

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