terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ana de Hollanda defende PAC 2 para a Cultura
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, defendeu as praças do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como instrumento para a redução dos índices de violência nas grandes cidades do país. O projeto prevê a construção de 800 praças em todo o território nacional e será conduzido pelo MinC, com apoio de outros ministérios como o do Desenvolvimento Social e dos Esportes. A ministra afirmou que as praças serão implantadas “em regiões com alta densidade demográfica, de baixa renda e alta vulnerabilidade”, onde a população terá acesso a serviços como formação e qualificação para o mercado de trabalho, políticas de prevenção à violência e inclusão digital, além salas de cinema, teatro e quadras esportivas.
Ana disse ainda que se empenhará para que o Programa Nacional de Fomento à Cultura (Procultura) seja implementado, com o objetivo de “rever a Lei Rouanet, que favoreceu muito mais os produtores e patrocinadores do que o público”.
Para Ana, “a cultura, às vezes, é inacessível”, e por isso, os projetos culturais beneficiados pela isenção de impostos têm que oferecer uma “contrapartida social”, como a redução de preços. “O trabalhador também tem esse direito”, considerou.
Outro ponto abordado pela ministra foi o debate sobre direitos autorais. Ela disse que, como não há consenso, vai conversar com juristas e com a sociedade para buscar uma solução. “Vamos buscar formas de atender a sociedade, mas preservando os direitos da sociedade”, afirmou. “Estou ligada ao mundo cultural desde que nasci e conheço bem as demandas da sociedade e dos criadores”, ressaltou. “A cultura agente considera um bem, uma necessidade de todo ser humano, e ela tem que estar na vida do ser humano. Ela amplia visões, ela alimenta o cidadão, para se inserir a cidadania”, disse. “Se a gente não trabalhar, a cultura estará perdendo uma grande oportunidade de se inserir no dia a dia do trabalhador”, destacou
hp

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