Xerife de Tucson: “a retórica do ódio
fez do Arizona a capital da intolerância”
fez do Arizona a capital da intolerância”
Após o massacre em Tucson, o xerife Clarence Dupnik denunciou “a retórica sobre ódio, sobre desconfiança do governo, sobre paranóia de como o governo opera, que tenta inflamar o público diariamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, e acaba tendo impacto especialmente nas pessoas de personalidade desequilibrada”.
“Quando você olha para as pessoas desequilibradas, como elas reagem à virulência que sai de certas bocas sobre derrubar o governo – a raiva, o ódio, o fanatismo que se passam neste país estão ficando ultrajantes”, acrescentou.
E o Arizona – que vem sendo o epicentro da luta contra o agravamento da legislação anti-imigrantes - “se tornou a capital”, nas palavras de Dupnik, desse tipo de coisa. “A Meca para a intolerância e o preconceito”.
Já a mulher de 61 anos que impediu o assassino de recarregar sua pistola automática com mais um pente de 33 balas, Patrícia Maisch, ao ser perguntada pela “Fox News” se tinha “palavras de esperança” com base na experiência que viveu, retrucou: “não”. “Os repórteres de extrema direita no rádio e tevê aumentaram este problema”, denunciou. Ou seja, os próprios funcionários de Murdoch. “A extrema-direita foi longe demais”.
HP
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