sábado, 2 de julho de 2011

Governador rechaça celeuma do envolvimento com construtora

Durante a entrevista à rádio CBN, na manhã desta quarta-feira, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que “é um absurdo relacionar minha amizade com o Fernando (Cavendish) ao crescimento da empresa dele (Delta)”.

Segundo o governador, “minha vida privada é uma coisa, minha vida pública é outra. E eu nunca misturei isso. No caso da Delta, como de outras empresas, o que vem acontecendo no Rio de Janeiro é um crescimento econômico e um volume de obras que aumentou muito no nosso governo. A Delta, por exemplo, ela está hoje colocando nos jornais, ela tinha 80% do seu faturamento há 11 anos no Estado do Rio. Hoje, ela tem menos de 25%. Cresceu no Brasil inteiro”.

“O Rio vive uma dinâmica de crescimento muito rara. É um absurdo querer vincular qualquer elo de amizade entre mim e o Fernando, que é anterior ao meu mandato, com o crescimento da empresa. Jamais tomei qualquer decisão que envolva dinheiro público com base em questões pessoais”, ressaltou Cabral.

Foi a primeira entrevista dada pelo governador desde a morte da namorada de seu filho no acidente que matou os sete ocupantes de um helicóptero, em Porto Seguro (BA), há dez dias. Sérgio Cabral, seu filho e a namorada, Mariana Noleto, estavam na Bahia a convite do dono da Delta para seu aniversário. O empresário perdeu a mulher, Jordana, e o enteado, no acidente.

“Dar incentivos para empresas se fixarem no Estado é normal. A Michelin tem quatro fábricas aqui, e duas eu ajudei a trazer. Quando eu era presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), ajudei a trazer a Peugeot-Citroën para Resende, e hoje ela está cheia de funcionários em seus três turnos”, disse.
HP

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