Imprensa perdida na campanha contra o PAC
Não dá para entender as contradições apresentadas pelos...
Não dá para entender as contradições apresentadas nos últimos dias pelos jornalões em sua permanente campanha contra os PACs - Programas de Aceleração do Crescimento 1 e 2 lançados no governo do presidente Lula e coordenados pela então ministra-chefe da Casa Civil, agora presidenta da República, Dilma Rousseff.
Neste fim de semana (domingo), O Globo publicou com destaque notícia sobre um "estudo" que teria sido feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), segundo o qual o órgão vê "grande atraso" no andamento e conclusão das obras do PAC. O estudo questionaria o balanço oficial do programa e apontaria execução lenta das obras. Em completa contradição quanto a esse "estudo", o Estadão publicou matéria assinalando que a presidenta Dilma tem, nada menos, que 60 obras do PAC concluídas para inaugurar este ano.
Bem, acessa-se o site do IPEA e constata-se não haver estudo algum nessa linha indicada pelo Globo. O que há, de fato, numa publicação do IPEA é um artigo em que dois integrantes da equipe de planejamento e pesquisa do órgão, Carlos Campos Neto e Frederico Hartmann demonstram as diferentes metodologias de acompanhamento das obras dos PACs adotadas pelo próprio IPEA, pela Casa Civil da Presidência da República e por uma ONG - neste último caso eles tomam como exemplo a Contas Abertas. No texto, concluem que pela metodologia de acompanhamento do IPEA há obras atrasadas no Programa - mas frisam bem que pela metodologia do IPEA.
Não confundir orçamento com volume de investimentos
O fato, meus amigos, é que o cronograma de execução do PAC, como as obras do programa Minha Casa Minha Vida (construção de 1 milhão de moradias populares em sua 1ª fase) e o das obras de saneamento está em dia. Temos desde projetos prontos para início na data programada a obras licitadas, outras em andamento, várias concluídas - como as 60 mencionadas pela matéria do Estadão - e só algumas paralisadas por razões administrativas e ambientais.
É preciso não misturar, nem confundir, o estágio em que se encontram as várias etapas dos dois PACs com a questão orçamentária - as liberações de recursos, o ritmo dos empenhos (programação da destinação das verbas) e os pagamentos efetivamente feitos. Principalmente, porque o que conta e deve ser mesmo considerado nos dois programas é seu volume de investimentos públicos e privados.
Estes, é inquestionável, só têm crescido, assim como as obras mais importantes estão em ritmo acelerado. É só acompanhar o estágio em que se encontram a Transnordestina, a integração das bacias do rio São Francisco (transposição de suas águas para as áreas áridas), as usinas hidrelétricas do rio Madeira, as refinarias, gasodutos, linhas de transmissão de energia, e muitas outras obras que não param nos mais diversos setores.
Leiam o artigo escrito pelos pesquisadores do IPEA Carlos Campos Neto e Frederico Hartmann
Neste fim de semana (domingo), O Globo publicou com destaque notícia sobre um "estudo" que teria sido feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), segundo o qual o órgão vê "grande atraso" no andamento e conclusão das obras do PAC. O estudo questionaria o balanço oficial do programa e apontaria execução lenta das obras. Em completa contradição quanto a esse "estudo", o Estadão publicou matéria assinalando que a presidenta Dilma tem, nada menos, que 60 obras do PAC concluídas para inaugurar este ano.
Bem, acessa-se o site do IPEA e constata-se não haver estudo algum nessa linha indicada pelo Globo. O que há, de fato, numa publicação do IPEA é um artigo em que dois integrantes da equipe de planejamento e pesquisa do órgão, Carlos Campos Neto e Frederico Hartmann demonstram as diferentes metodologias de acompanhamento das obras dos PACs adotadas pelo próprio IPEA, pela Casa Civil da Presidência da República e por uma ONG - neste último caso eles tomam como exemplo a Contas Abertas. No texto, concluem que pela metodologia de acompanhamento do IPEA há obras atrasadas no Programa - mas frisam bem que pela metodologia do IPEA.
Não confundir orçamento com volume de investimentos
O fato, meus amigos, é que o cronograma de execução do PAC, como as obras do programa Minha Casa Minha Vida (construção de 1 milhão de moradias populares em sua 1ª fase) e o das obras de saneamento está em dia. Temos desde projetos prontos para início na data programada a obras licitadas, outras em andamento, várias concluídas - como as 60 mencionadas pela matéria do Estadão - e só algumas paralisadas por razões administrativas e ambientais.
É preciso não misturar, nem confundir, o estágio em que se encontram as várias etapas dos dois PACs com a questão orçamentária - as liberações de recursos, o ritmo dos empenhos (programação da destinação das verbas) e os pagamentos efetivamente feitos. Principalmente, porque o que conta e deve ser mesmo considerado nos dois programas é seu volume de investimentos públicos e privados.
Estes, é inquestionável, só têm crescido, assim como as obras mais importantes estão em ritmo acelerado. É só acompanhar o estágio em que se encontram a Transnordestina, a integração das bacias do rio São Francisco (transposição de suas águas para as áreas áridas), as usinas hidrelétricas do rio Madeira, as refinarias, gasodutos, linhas de transmissão de energia, e muitas outras obras que não param nos mais diversos setores.
Leiam o artigo escrito pelos pesquisadores do IPEA Carlos Campos Neto e Frederico Hartmann
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