segunda-feira, 16 de maio de 2011

Venezuela desmascara calúnias sobre suposta conexão de Chávez às Farc



O embaixador da Venezuela na Inglaterra, Samuel Moncada, entregou documento do governo venezuelano ao governo inglês rechaçando o falso relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), de Londres, alegando ligações dos presidentes da Venezuela e do Equador com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

 O IIS também recebeu cópia do documento.

Miguel Carvajal, ex-ministro da Segurança do Equador também rebateu as falsificações que apontam que Chávez teria prometido doar US$ 300 milhões, em 2007, às Farc e que o presidente do Equador, Rafael Correa, teria recebido dinheiro da guerrilha durante a campanha eleitoral de 2006.

A base dessas acusações contra os dois governos sul-americanos teria sido o material apreendido por militares da Colômbia e dos Estados Unidos no computador do ex-líder das Farc, Raúl Reyes, morto em 2008, no Equador.

“Os tão badalados documentos de Reyes, que aparecem quando aos Estados Unidos interessa desgastar ou chantagear alguém, não existem”, afirmou o embaixador venezuelano, destacando que o acampamento ficou destruido pelo bombardeio.

No comunicado, a representação diplomática informou que o relatório “poderia tornar-se parte de uma ferramenta de propaganda agressiva contra a Venezuela com o objetivo de minar o progresso da região, justamente quando as relações entre Caracas e Bogotá alcançaram um nível estável de cooperação e diálogo amigável”.

A própria Interpol, destacou ainda o comunicado, declarou que o uso que as autoridades colombianas da época fizeram desse suposto material “não se ajusta aos princípios internacionalmente reconhecidos para o tratamento ordinário de provas eletrônicas”.

Em Quito, no Equador, o ex-ministro da Segurança do país Miguel Carvajal disse que as denúncias não têm “base alguma” e as descreveu como uma campanha contra o governo de Rafael Correa. Segundo Carvajal, jamais o Equador foi beneficiado com recursos das Farc. “Nunca recebemos um centavo das Farc”, assegurou ele.
HP

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