quarta-feira, 7 de março de 2012

Governo brasileiro será “pró-ativo” e vai adotar medidas para ampliar crescimento econômico, diz presidenta Dilma

 

Em Hannover, presidenta Dilma visita o Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Tecnologias da Informação e das Comunicações (CEBIT 2012), acompanhada da chanceler Angela Merkel. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou hoje (6) que o Brasil adotará as medidas necessárias para conter os efeitos do que chamou de desvalorização artificial das moedas. Segundo ela, o governo brasileiro terá uma “posição pró-ativa” para ampliar a taxa de crescimento da economia de forma sustentável, respeitando o equilíbrio macroeconômico e a solidez fiscal.
“Manifestei preocupação com a expansão monetária, que provoca desvalorização das moedas, o que nós consideramos bastante adverso para o comércio internacional. Também acertamos que cada governo, entendendo os problemas das suas respectivas regiões, buscará formas de cooperação para ultrapassar esse período adverso para a economia internacional”, disse a presidenta Dilma.
Na declaração à imprensa em Hannover, ao lado da chanceler alemã Angela Merkel, ela afirmou ainda que o aumento da participação do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI) passa pela mudança na governança dos órgãos financeiros multilaterais.
“Nós, desde a reunião do G20 em Cannes, somos a favor da maior participação do Brasil em cotas do FMI. Para ver esse aumento de cotas, tem de haver um aumento proporcional dos países emergentes na direção do FMI, o que chamamos de mudança na governança dos órgãos financeiros multilaterais.”
Tecnologia – A declaração à imprensa foi concedida após visita da presidenta Dilma e da chanceler Angela Merkel à Feira Internacional de Tecnologias da Informação e das Comunicações (CeBIT 2012). No estande da Embraer, no Pavilhão Brasil, a tecnologia da informação é usada para aprimorar a segurança, explicou a presidenta. Segundo ela, Brasil e Alemanha reforçaram as relações bilaterais, que já contam com um fluxo comercial significativo.
“Agora, se trata de ampliar as nossas relações focadas numa parceria que envolva a inovação, a ciência, a tecnologia e a pesquisa”, defendeu a presidenta Dilma, agradecendo a participação da Alemanha no programa Ciência sem Fronteiras.

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