sábado, 17 de março de 2012

Atolado no Afeganistão, presidente dos EUA encena ameaças contra o Irã durante visita de David Cameron



Em uma entrevista à imprensa na Casa Branca nessa quarta-feira (14), ao lado do primeiro-ministro da Inglaterra David Cameron que visita Washington, o presidente Barak Obama, em mais uma atitude arrogante e provocativa em relação ao Irã, declarou que “as possibilidades de se encontrar uma solução diplomática sobre o programa nuclear do Irã estão se reduzindo. Ameaçador, “animou” Teerã a “aproveitar a oportunidade de negociar com os líderes mundiais para evitar ainda piores consequências”. E completou: “A tendência do Irã tem sido paralisar e atrasar as conversações com as potências mundiais”, o que não corresponde à verdade. Foram os EUA que unilateralmente decretaram sanções contra o pais islâmico e arrebanhou para a política do confronto seus aliados europeus sucumbidos pela crise dos seus monopólios financeiros.

Os EUA acusam o Irã de fabricar a bomba atômica e querem que o país recue de ter um programa nuclear. O Irã afirma categoricamente que não está fabricando a bomba e que seu programa nuclear é para fins medicinais, geração de energia e fins absolutamente pacíficos.

Mobilizando seus satélites na Europa e Oriente Médio - Inglaterra, França e Israel e seus monopólios de mídia - os EUA insistem em bater na mesma tecla de cruzada contra o Irã cujo objetivo é conhecido por todos: tirar do poder um governo que não “obedece” aos amos e senhores do mundo, que não se submete ao Ocidente e a ditadura dos EUA.

Se a comunidade internacional não fizer nada para impedir os EUA rasgarão a Carta das Nações Unidas, o direito internacional, o princípio da não ingerência externa, os anseios dos povos do mundo à paz e contra as guerras e transformarão o Irã em outra Líbia, assim como vem tentando sem sucesso fazer com a Síria.

Um grande papel tem a cumprir nesse cenário os governos dos países emergentes como os BRICS para diminuir a voracidade de poucos contra o direito de muitos e promover o diálogo e o entendimento. Serenamente.                                                

 R.C.


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