sábado, 21 de janeiro de 2012

PARAR OS PREPARATIVOS DE GUERRA! ACABAR COM EMBARGO! SOLIDARIEDADE COM OS POVOS IRANIANO E SÍRIO!

 

'. Dezenas de milhares de mortos, uma população traumatizada, infra-estruturas largamente destruídas e um Estado desintegrado: eis o resultado da guerra levada a cabo pelos EUA e pela OTAN para poderem saquear a riqueza da Líbia e recolonizar este país.

Agora prepararam descaradamente a guerra contra o Irão e a Síria, dois países estrategicamente importantes, ricos em matérias-primas e que visam políticas independentes, sem se submeterem ao seu diktat.

Um ataque da OTAN à Síria ou ao Irã poderia provocar um confronto directo — de consequências inimagináveis — com a Rússia e com a China. Através de contínuas ameaças de guerra e da deslocação de forças militares para as fronteiras do Irão e da Síria, sem falar das acções terroristas e de sabotagem levadas a cabo por "unidades especiais" infiltradas, os EUA e outros membros da OTAN impõem um estado de excepção aos dois países com o objectivo de os esgotar.

Os EUA e a UE procuram de modo cínico e desumano paralisar cirurgicamente através do embargo o comércio externo e as transacções financeiras destes países. De forma deliberada, tentam precipitar a economia do Irã e a da Síria numa grave crise, fazer aumentar o número dos seus desempregados e piorar drasticamente a situação de aprovisionamento das suas populações. Com o fim de obterem um pretexto para a intervenção militar, há muito tempo planejada, tentam agudizar os conflitos étnicos e sociais internos e provocar guerras civis.

Com esta política de embargo e de ameaças de guerra contra o Irão e contra a Síria colaboram em medida notória a União Europeia e o governo português.

Apelamos a todos os cidadãos — às igrejas, aos partidos, aos sindicatos, ao movimento pacifista — a que se oponham energicamente a esta política de guerra.

Os povos iraniano e sírio têm o direito de decidir sozinhos e de modo soberano a organização do respectivos ordenamentos políticos e sociais. A manutenção da paz reclama que seja rigorosamente respeitado o princípio da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados. 

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