terça-feira, 24 de janeiro de 2012

INGLATERRA OCUPA MALVINAS DE OLHO EM SEUS BILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO



O chanceler da Argentina, Héctor Timerman, denunciou, dia 20, como colonialista a Inglaterra, que ocupa desde 1833 as Ilhas Malvinas, e que tem um "governo que representa a decadência imperial": "Se há um país que é sinônimo de colonialismo é Grã-Bretanha, sempre tratando de se impor pela força".

Foi a resposta ao primeiro-ministro inglês, que na terça chamou a Argentina de "colonialismo" por exigir a soberania das ilhas.

David Cameron afirmou ao parlamento de seu país que os habitantes das ilhas devem ter ‘direito de decidir sua nacionalidade’.

"O que os argentinos têm dito recentemente eu argumentaria que é na verdade bem mais colonialismo, porque as pessoas querem permanecer britânicas, e os argentinos querem que façam outra coisa".

Ocorre que os ‘kelpers’, habitantes das Malvinas, são menos de 3.000 ingleses ou descendentes, que se consideram "súditos da Coroa", mantidos aí por Londres com renda de fazer inveja aos moradores da metrópole, castigados pelo desemprego, cortes de salários e serviços sociais.

Os ‘kelpers’ têm essas regalias porque servem de justificativa para a ocupação das ilhas que, segundo estimativas, possuem no subsolo até 60 bilhões de barris de petróleo, que já começam a ser extraídos. O jornal The Sun informou que a empresa Anadarko, vinculada ao pentágono, investirá US$1,5 bilhão na petrolífera britânica Rockhop-per para as prospecções.


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