Países asiáticos querem se livrar da dependência do consumismo americano
Cingapura - O presidente da China, Hu Jintao, disse que o governo procura estimular a demanda doméstica para reforçar a tímida melhora global. O foco de Pequim está na "expansão da demanda doméstica, especialmente dos consumidores", afirmou Jintao, em discurso à margem da reunião anual da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).
"A economia mundial tem mostrado sinais positivos de estabilização e recuperação, o que nos ajudará a aumentar a confiança e aprofundar a cooperação", disse o presidente.
Uma tema-chave nas reuniões da Apec tem sido a necessidade de tirar o crescimento mundial da dependência dos consumidores dos Estados Unidos e dos poupadores da Ásia. E promover o aumento da demanda doméstica na Ásia.
Jintao afirmou que a recuperação global não está plenamente estabelecida e que os padrões de crescimento da economia mundial são insustentáveis.
Ele disse ainda que a China rejeita o protecionismo e pediu um acordo inicial e abrangente para a Rodada Doha das negociações de comércio. Os países em desenvolvimento, defendeu Jintao, deveriam ter mais voz nas instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird).
O Ministério das Finanças informou que, em outubro, A receita fiscal da China aumentou 28,4%, sobre o mesmo mês de 2008, para 684,5 bilhões de iuans (US$ 100,283 bilhões).
O crescimento da receita se deve à consolidação da recuperação da economia, bem como à base reduzida no ano anterior, disse o Ministério.
A despesa fiscal cresceu 13% na mesma comparação, para 468,3 bilhões de iuans (US$ 68,608 bilhões), gerando superávit fiscal de 216,2 bilhões de iuans (US$ 31,674 bilhões).
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