quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Juventude brasileira conquistou o direito a ter políticas públicas específicas

O presidente Lula reafirmou o seu compromisso com os jovens brasileiros ao assinar, nesta quinta-feira (12/8), decreto que convoca a 2ª Conferência Nacional da Juventude, entre os dias 8 e 11 de setembro de 2011. O evento ocorreu na data em que se comemora o Dia Nacional da Juventude -- e 2010 foi instituído pela ONU como o Ano Internacional da Juventude. Em discurso, Lula disse que os jovens do País são prioridade de governo.
“A juventude venceu uma parte dos desafios de mostrar que é um segmento social com direito a políticas específicas que atendam suas necessidades”, disse o presidente, lembrando o marco histórico que foi a aprovação da PEC da Juventude, promulgada em julho deste ano e aprovada por unanimidade no Congresso Nacional. “Graças a esta emenda, o termo ‘jovem’ passa a constar no capítulo de direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal, assegurando à juventude direitos que já foram garantidos constitucionalmente às crianças, aos adolescentes, aos idosos, indígenas e mulheres.”
Ouça a íntegra do discurso do presidente:



Durante o encontro serão discutidas as prioridades do Plano Nacional de Juventude para o período 2011-2015, além dos temas: Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional; e Articulação e Integração das Políticas Públicas de Juventude. Entrevistamos o presidente do Conselho Nacional da Juventude, Danilo Moreira, que comemora a convocação da 2ª Conferência Nacional da Juventude, mostrando assim seu compromisso com os jovens brasileiros.



Para Lula, uma vez que pauta da juventude foi instituída como política de Estado, não poderá ser excluída do programa dos próximos governos. “Se cada governante fizer uma parcela, um pouquinho, a gente pode chegar daqui a alguns anos e ter cumprido as necessidades de atendimento da juventude brasileira”, afirmou, lembrando que seu governo deu atenção especial à educação, principalmente ao ensino superior (com a criação de 14 universidades) e técnico (em oito anos, criou 214 escolas técnicas -- o Brasil tinha até 2003 apenas 140).

O presidente ressaltou ainda que as conferências nacionais foram um dos instrumentos de seu governo para consolidação de uma convivência democrática “em um momento histórico em que nem o Estado nem o governo têm medo de conversar com a sociedade”. Lula lembrou que houve muitos governantes que tinham medo de falar com a sociedade porque governavam apenas para uma parcela das pessoas. “Nós construímos uma relação sadia, pelo fato de tratarmos as pessoas com respeito. Esta relação com a sociedade brasileira era um dos sonhos que eu tinha, um dos legados que eu queria deixar”, avaliou.
BLOG DO PLANALTO

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