domingo, 5 de abril de 2020

O RODRIGO MAIA AGIU CERTO.



Muita gente principalmente da classe média, como sempre, se deixa enganar e cai no canto de sereia.
Estão defendendo acabar com o Fundo Eleitoral e redução dos salários dos parlamentares.

Penso que as campanhas eleitorais tem que ter financiamento público, para que o parlamentar eleito não fique nas mãos dos seus financiadores, que geralmente são os banqueiros, as multinacionais, grandes grupos econômicos. Com financiamento público como acontece em vários países europeus, permite que candidatos com poucos recursos possam se eleger e com mais compromisso com as lutas populares. Quem era e sempre contra, foi o presidiário Eduardo Cunha e sua churma. Por aí já se nota que devemos apoiar o Fundo Eleitoral. Ou agora comungamos com as idéias deste presidiário? Certamente que há muito há conquistar para que tenhamos um parlamento mais democrático, com representação da maioria, que são os trabalhadores do campo e da cidade, dos negros, das mulheres. A constituinte de 1934 garantiu a participação e eleição da representação dos trabalhadores, através dos sindicatos, estes parlamentares eleitos, naquele período, não participavam das eleições gerais. Pois Getúlio entendia que dessa forma, barraria a eleição de apenas os endinheirados, a mesma elite carcomida que ele havia derrubado.

Com relação aos salários, penso que é uma cortina de fumaça, porque a questão não é o salário do parlamentar que ocasiona o rombo, mas sim o que vai do orçamento para pagar os banqueiros, os especuladores nacionais e internacionais.

E além do mais o dinheiro pago nos parlamentos fica no país.

Os nossos salários é que andam muito baixo, pois de acordo com a Constituição brasileiro e o DIEESE seria acima de quatro mil reais.


O maior rombo no orçamento é o roubo legalizado dos banqueiros. E não se discute isso.

Não é o Fundo eleitoral, salário de deputados, que é o problema. Isso é cortina de fumaça, para nos distrair.Taxar os lucros dos bancos e fazer auditoria da dívida pública é que tem que ser feito. Vejam:

"O valor total do Orçamento foi de R$ 3,8 trilhões. Destes, R$ 1,9 trilhão refere-se à amortizações, juros, refinanciamentos e encargos financeiros da dívida pública. Isso correspondeu a 50,7 % do total do Orçamento de 2020, maior volume já gasto na história do país em manutenção anual da dívida pública."

Fonte: Agência Senado

O principal o maior gasto público é com o pagamento desta agiotagem com o dinheiro do Estado brasileiro. Imagina em vinte anos, já se pagou mais de vinte trilhões de reais e nada mudou.

Venderam as Estatais, com o argumento de que o dinheiro iria para saúde, educação e etc.

Roubam diariamente o Estado.

Só de juros os banqueiros-ladrões levam a cada duas horas dois bilhões e trezentos milhões de reais. E aí? Esse é o gasto público. Não é salários de servidores. Lembro que o Collor foi eleito, principalmente pela classe média, dizendo que era"caçador de marajás". E o que aconteceu?
É o mesmo discurso, só mudou a forma.

O PT, FHC(PSDB), TEMER, BOÇALNARO tem a mesma política econômica, muda a forma mas o conteúdo é o mesmo, antinacional, entreguista, vende-PÁTRIA.

Observe que a situação do povo nestes governos nada mudou. A miséria aumentou e muito.

Então precisamos pensar com a própria cabeça. O que aparentemente pode parecer justo, não é, o objetivo é desviar-nos do principal da luta.

E a nossa soberania, a nossa independência política e econômica passa em rompermos radicalmente com esse projeto econômico antinacional, criminoso, que tem levado o aumento da miséria, da precariedade na saúde, educação, segurança pública, saneamento. Os milhões de desempregados que hoje passam FOME, em um país riquíssimo como o nosso, é que esse modelo se esgotou, que foi a cantilena de "Estado Mínimo", o "mercado" resolve e outras baboseiras acopladas, como o "empreendedorismo", "Estado falido" e etc.

A pandemia do Corona vírus, desmascarou, colocou nú essas idéias retrógradas dos defensores do mercado.

Como uns invertebrados desapareceram rapidamente e nós considerados por eles antiquados, que o mundo da globalização, não comportava nossos pensamentos, nos rotulavam de dinossauros. Sim somos dinossauros, nossas vértebras estão intactas há milhões de anos e eles invertebrados, insetos, vermes, sucumbiram. Uma das principais expoentes dessa política de invertebrados é a Miriam Leitão, da Rede Globo.

Ao que parece elas e outros querem se tornar dinossauros. Mas insetos, vermes não se transformam em dinossauros. Fiquemos vigilantes com esses vermes.

Agora é nossa hora de retomar o projeto de desenvolvimento, com soberania e justiça social iniciado por Getúlio Vargas.

O neoliberalismo já era.

Vai nos dar trabalho pois os mortos-vivos, vampiros ainda querem encher nosso saco.

Orai e vigiai.


Aylton Mattos.
Movimento Getulista.

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