sábado, 12 de novembro de 2011

Operários da construção do Complexo Petroquímico do RJ entram em greve por tempo indeterminado


 Os trabalhadores da construção da refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás, em Itaboraí, região metropolitana do Rio, iniciaram na manhã de terça-feira uma paralisação por tempo indeterminado.

Os protestos por melhores salários começaram ainda na segunda-feira e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região, já são cerca de oito mil trabalhadores parados.

As reivindicações são pela equiparação salarial entre os trabalhadores que exercem as mesmas funções em outras unidades da Petrobras na mesma região - o valor do reajuste pode variar de 5 por cento a 20 por cento, dependendo da atividade - , fim da cobrança de taxa pelo plano de saúde (25% do custo dos atendimentos), pagamento do transporte de ida e volta para aqueles que moram em outras cidades e alojamentos mais adequados.

Ainda esta semana será realizada uma nova assembleia geral no pátio de entrada do Comperj.

O Comperj abrigará duas refinarias e uma planta petroquímica. A primeira refinaria terá capacidade para processar 165 mil barris diários de petróleo, com previsão de entrar em operação em 2013. A segunda refinaria está prevista para 2018. 

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