terça-feira, 8 de novembro de 2011

Centrais apoiam Lupi e denunciam perseguição política e campanha difamatória para atingir o ministro




O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou na segunda-feira (7) que está “tranquilo” quanto às acusações publicadas por “Veja” no final de semana, pois não compactua com a corrupção e que “não vê fundamento” nas acusações. “Denúncia em que o denunciante não aparece é algo que nos deixa na dúvida de saber qual o interesse da denúncia. Quem denuncia tem que apresentar provas”, disse.
Na segunda-feira, cinco centrais sindicais - Força Sindical, CTB, CGTB, UGT e NCST - divulgaram nota de apoio ao ministro. “As Centrais Sindicais signatárias deste documento manifestam solidariedade ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que está sendo vítima, assim como o movimento sindical, de uma sórdida e explícita campanha difamatória e de uma implacável perseguição política, que visa a desestabilização do governo e o linchamento público do titular da pasta”, diz a nota.
“Não podemos nos calar diante desses ataques, que estão eivados de interesses políticos inconfessáveis e que estão surgindo no momento em que demandas e os direitos dos trabalhadores estão avançando no Brasil, e têm contado com o apoio incontestável e forte incentivo do titular do Ministério do Trabalho e Emprego”, prossegue. “Ressaltamos o elevado comportamento moral do ministro Carlos Lupi à frente da pasta do Trabalho e Emprego como um defensor ferrenho dos direitos dos trabalhadores, sendo um importante protagonista na luta pelo emprego e pela qualificação profissional”, concluem as centrais.
Lupi determinou a abertura de uma investigação interna e afastou o coordenador-geral de qualificação, Anderson Alexandre dos Santos. Ele pediu ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal investigue as acusações da revista e também vai pedir uma investigação ao Ministério Público. Segundo as acusações, integrantes do Ministério do Trabalho cobrariam propina para liberar repasses para ONGs.
“Se houver alguém que tenha feito (algum ato de corrupção) em nome pessoal, tem que ser punido. Corrupto e corruptor”, declarou o ministro, acrescentando que as instituições citadas pela revista não receberam recursos do Ministério. “Acho estranha essa denúncia porque ela é vazia, não tem autor. As duas instituições que dizem ter sofrido a extorsão, não receberam dinheiro, não foi repassado (recurso)”, ressaltou.

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