segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PRESIDENTE LULA: "O BRASIL VOLTOU ACREDITAR NO BRASIL" "NÓS NÃO SOMOS SUBALTERNO"

Na verdade ele permitiu que o governo assumisse outra vez a responsabilidade de gerenciar os investimentos de infraestrutura no Brasil.

Nós tivemos um período de investimento em infraestrutura no governo Juscelino Kubitschek, depois tivemos um outro no governo Geisel, depois tivemos quase que uma paralisia de investimentos em infraestrutura, ou seja, ficava por conta do potencial do Estado ou ficava às vezes por conta de um dinheiro que sobrava no governo federal.

Mas não tinha, depois do governo Geisel, um planejamento em infraestrutura.

E nós então resolvemos fazer o PAC que era para gente assumir um compromisso público com o Brasil, assumir compromisso de governo e nós então lançamos o PAC em janeiro de 2007.

Lula relembrou um episódio ocorrido em uma reunião do G8 na cidade francesa de Evian, como exemplo da nova postura adotada pelo Brasil diante de outros países:

Quando eu fui a primeira vez a Evian (França) [em reunião do G8], estavam sentados o Celso Amorim (ministro das Relações Exteriores), o (então) secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e eu. Eu tinha chegado, fui na mesa, tinha cumprimentado todo mundo que estava lá, e fui sentar.

Aí quando chegou o Bush, todo mundo levantou. Aí eu falei para o Celso (Amorim): ‘A gente não vai levantar. E ele vai vir aqui do mesmo jeito. Ele cumprimentou todo mundo que estava em pé e foi lá na nossa mesa, cumprimentou e sentou lá.

 Um gesto pequeno mas é um gesto que você tem que fazer para mostrar que você não é subalterno, você não é inferior. Você é igual. Você é chefe de um estado igual o Bush é, igual o Sarkozy (presidente da França) é, a Angela Merkel (chanceler da Alemanha) é, o Zapatero (primeiro ministro da Espanha) é.

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