quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PARA LULA, A TELEBRÁS É O MEIO DE LEVAR BANDA LARGA PARA TODO O PAÍS

Diante dos apagões da internet banda larga nos grandes centros e da incapacidade das teles em universalizar esse serviço, o presidente Lula decidiu pela prioridade ao Plano Nacional de Banda Larga, cujo instrumento de ação principal é a Telebrás.


Ao visitar Três Lagoas (MS) na sexta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista coletiva que vai reativar a Telebrás. “Que ela vai crescer, vai, porque nós vamos recuperar a Telebrás. Nós vamos utilizá-la para fazer banda larga” chegar a todo o país, afirmou.

Ainda no dia 19, em entrevista ao Estadão, o presidente Lula também abordou o papel da estatal para implantar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). À pergunta se é necessário a Telebrás para tal finalidade, respondeu:

“Se as empresas privadas que estão no mercado não puderem oferecer banda larga de qualidade nos lugares mais longínquos, a preço acessível, por que não?” E acrescentou: “O governo só vai conseguir fazer uma proposta para a sociedade se tiver um instrumento”.

Ele reafirmou que dentro de 15 dias terá pronto o programa de universalização da banda larga. “Vou chamar todos e quero saber quem vai colocar a última milha ao preço mais baixo. Quem fizer, ganha; quem não fizer, está fora. Para isso o Estado tem de ter capacidade de barganhar”, acrescentou.

Durante o 4º Congresso do PT, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ressaltou que, “no menor cenário”, o governo projeta R$ 3 bilhões de investimentos na Telebrás até 2020. “Tem mais de 300 engenheiros da antiga Telebrás na ativa. Destes, 200 estão na Anatel. Nós já avisamos a Anatel que vamos tirar uns 50 [para a Telebrás]”, frisou o ministro. Ele observou que o PNBL irá levar a banda larga aos municípios mais distantes, bem como melhorar os serviços e diminuir os preços nos centros urbanos.

Ante a incapacidade das teles privatizadas em universalizar o acesso rápido à Internet em todos os rincões do país e a todos os segmentos da população, o governo federal constituiu uma comissão interministerial para apresentar um Plano Nacional de Banda Larga – como anteriormente foram incapazes de universalizar a telefonia fixa. A causa é a mesma: o objetivo das teles em primeiro lugar é auferir sempre o máximo de lucros. Em segundo, mais lucros. E, no caso das estrangeiras, esfolar mais e mais os usuários para remeter os lucros para as matrizes.

Desde que foi aventada a utilização da Telebrás, o PNBL foi contestado pelas teles, contando com o apoio do ministro das Comunicações, Hélio Costa. Chegaram inclusive a divulgar um simulacro de um “plano” alternativo ao do executivo, que foi levado ao governo, que preferiu delegar dois assessores para ouvir a tal “proposta”, que resume-se em pedir para utilizar a infraestrutura pública (rede de fibra ótica), desoneração, utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que tem um fluxo de receita de R$ 1 bilhão ao ano, e mais recursos do BNDES nos seus cofres.

VALDO ALBUQUERQUE

 OBS:DIANTE DESTA DECISÃO POLITICA DO PRESIDENTE DE PROPORCIONAR AOS BRASILEIROS, COM MENOS RECURSOS ACESSO A INTERNET. A MIDIA COLONIZADA-LACAIA, QUER IMPEDIR QUE ISSO OCORRA, INVENTANDO SUPOSTOS "ACORDOS" ENTRE ZÉ DIRCEU E A EMPRESA X.


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