domingo, 3 de janeiro de 2010

NEO CAPACHO ALBERTO FUJIMORI, NA CADEIA

Neo-capacho bandido Alberto Fujimori, foi condenado a 25 anos de prisão ,
Por assasinato crimes de roubo, sequestro, por Unanimidade o Tribunal o colocou na cadeia, RATIFICANDO uma anterior decisão.

É assim o destino dos vassalos serviçais, da oligarquia-bélica-financeira-fascista, principalmente dos EUA.
FHC em 1999, condecorou este bandido, com uma ordem de Cruzeiro do Sul, umcondecoração mais importante do Brasil. Felizmente anulada pelo Senado Federal.

(FHC CONDECORANDO BANDIDO)
Alberto Fujimori aceitou nesta última segunda-feira uma acusação para um processo por espionagem eletrônica, suborno de jornalistas e parlamentares, inclusive usando verba do estado para comprar irregularmente um canal de TV. Esta prática criminosa lhe garantiu três mandados presidenciais sucessivos.




Pergunto: Mídia Nossa, que hoje sataniza Chávez por suas reeleições, alguma vez dedicou editoriais com críticas ao nipo-peruano por ter Sido reeleito? Nunquinha.


Muito ao contrário. Para ela, Fujimori era o paradigma do "novo político", um moderno, expoente do neoliberalismo, exemplo um ser imitado.




Reproduziam os jornalões uma BABAÇÃO de ovos que Fernando Henrique Cardoso fazia ao seu colega peruano. Foram tantas as homenagens prestadas Até que uma medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, maior Condecoração da República Brasileira, foi dada ao Meliante.




Pouco importavam as evidências de crimes, inclusive o massacre de opositores, em clara demonstração do que pensam estes "democratas".


Pois, foi seguindo uma fórmula Fujimori, FHC tentou que seu segundo mandato. Comprou deputados, jornalistas, adversários espionou e calou o Congresso para impedir uma CPI que investigar TENTAVA como irregularidades de seus atos.


Por essa identidade, FHC foi chamado de "Fujinando" pelo já falecido Senador Lauro Campos, em discurso histórico que está nos Anais do Senado Federal.


Para lembrar de uma identidade com Fujinando Fujimori, publicar vale o discurso de tiete que FHC proferiu em Lima, no Peru, em banquete da posse do segundo mandato de Fujimori. Serve para quem sofre de insônia. Impossível lê-lo sem dormir após o terceiro parágrafo. Usem com moderação:

RECORDAR É VIVER


Discurso do Presidente Fernando Henrique Cardoso, em resposta ao Presidente Alberto Fujimori, durante o banquete no Palácio de Governo.



Lima, 27 de julho de 1995.


Estamos reunidos em Lima, Presidentes de Países irmãos latino-americanos, para testemunhar mais uma vez o ritual mais elevado da democracia consolidada em nosso continente: o início de uma nova fase de Governo, produto da vontade livre e soberana do povo.


Quis o protocolo que coubesse a mim uma honra de cumprimenta-lo esta noite, Senhor Presidente, e ao povo peruano, em nome de todos os Chefes de Estado da América de que aqui se encontram.


Esta é uma das muitas Ocasiões memoráveis para todos os democratas latinoamericanos: Mais uma vez, em um país irmão e da mesma maneira renascido para uma democracia, um ciclo de Governo chega ao final e outro se inicia, legitimado pelo voto popular. Reconduzido à suprema magistratura da Nação, o Senhor reveste, Senhor Presidente, a própria vontade do povo seu, e com ele assumir o compromisso mais nobre que um ser humano pode Receber, o agente de serviços e guardião da soberania popular.



Falando em nome de nossos amigos, trago-lhe uma palavra de uma América intrinsicamente democrática, à qual o Peru fortalece e dignifica. E essa América, Sr. Presidente, hoje faz o elogio do exemplo da cidadania e da maturidade política que outra vez um povo latino-americano - o povo peruano - nos deu. Quero falar em nome de uma América que sabe que não há alternativa fora da democracia. Porque a democracia é o instrumento fundamental que nos assegurará a paz, o desenvolvimento ea estabilidade econômica e política, sobre uma base firme e insubstituível de uma sociedade mais justa e Equilibrada, e de um Povo Cidadão.


Senhor Presidente,


Sua recondução à Presidência se dá em um momento particularmente cheio de promessas para a nossa região, que renasce para a paz e para o desenvolvimento. Não ignoramos que alguns dos nossos Países atravessaram um período de Tensões nos primeiros meses do ano. Mas, acredito interpretar o sentimento de todos ao redor desta mesa ao dizer que, uma determinação dos nossos Governos em perseguir nossos objetivos de paz, de estabilidade e de Concertação Permanente regional, foi a garantia de que essas ameaças se afastassem e voltássemos às nossas ocupações : o Exercício da cidadania, o desenvolvimento com justiça social, uma participação e crescimento sem nenhum comércio mundial.


A confraternização dos Povos e Governos, em que se transforma essa cerimônia, é uma prova de que a América Latina está unida em seus ideais de paz, de convivência fraterna, de desenvolvimento e de integração.


Talvez nenhuma força ilustre melhor a natureza ea extensão das mudanças ocorridas em nossa região, do que uma Integração que vem se Tornando nossos dias em realidade, e que se reafirma como PRIORITÁRIA.


A Integração Transformou-se na interseção das Forças que atuam em nosso continente e, portanto, é paradigma dos tempos que nos conduzem ao início do século XXI e terceiro milênio.


Forças Entre essas, quero assinalar uma democracia, política identidade porque sem as relações econômicas não avançam; um Crescente participação de nossas sociedades e dos agentes econômicos dos Assuntos Internacionais dos Estados, a consciência de que a globalização da economia nos cria oportunidades e os riscos sem Quais somente podemos responder por meio da competitividade de nossas Economias, ea consciência de que o sonho político da Integração Continental, que inspirou o processo de nossa independência política, somente foi possível determinar a partir de processos sub-regionais que vão se Cumprindo porque Estavam dadas como Condições Básicas para um INTEGRAÇÃO - Existência de importantes correntes de comércio, uma inter-conexão ea proximidade física.


Nossa América conta com um patrimônio expressivo de realizações nenhum campo da Integração, como o Pacto Andino eo Mercosul. À essas realizações se juntam também um patrimônio impressionante de Mecanismos de Concertação diplomática e política, como o Grupo do Rio eo Tratado de Cooperação Amazônica. O nosso fortalecimento como região é uma condição insubstituível em nossa luta por uma melhor inserção no processo internacional decisivo e por uma participação mais intensa dos Benefícios Gerados pelo crescimento um nível global. Acredito que este é um dos motivos de nossa presença em Lima. Encontramo-nos aqui também como uma forma de Demonstrar que alcançamos um grau de maturidade política que nos Permite falar efetivamente de nossa região como de uma comunidade de Nações.


Ao reaffirm nossa condição de democracias atuantes e de Economias Dinâmicas, estaveis e abertas ao mundo, também estamos reafirmando o nosso direito, o direito da América Latina um uma participação decidida sem aperfeiçoamento dos instrumentos e instituições que hão de Garantir que, a um mundo mais globalizado corresponda a realidade de um mundo mais cooperativo, mais concertado, mais universalmente comprometido com uma justiça, com o respeito aos Direitos Humanos, a proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável.


Senhor Presidente,


O Peru é a pátria de grandes homens latino-americanos e presente cenário de transformações. É um país aberto ao mundo, à contribuição de todas as raças, universal ao mesmo tempo que profundamente original.


A vida mais recente do Peru, os êxitos de seu Governo no campo econômico ea renovada confiança popular que o leva a, um segundo mandato presidencial, com a promessa de novos êxitos e realizações, juntam-se como uma contribuição à história peruana que juntos, os Povos latino-americanos, estamos construindo, uma contribuição à projeção internacional de nossa região.


Portanto, ao cumprimenta-lo esta noite, Senhor Presidente, quero pedir a todos os presentes que me acompanhem em um brinde à prosperidade do irmão povo do Peru, uma solidariedade fraterna entre os Povos da América, a amizade que nos une e associações, à ventura e felicidade pessoal de Vossa Excelência e de sua família nesta nova jornada para Conduzir o povo peruano ao seu melhor destino, ao destino que sonharam Bolívar, San Martin e Sucre.
Muito obrigado.
Fonte: UNB






Nenhum comentário: