segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eduardo Paes agradece a Lula e Dilma a reeleição no Rio


 

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) foi reeleito para o cargo neste domingo, no primeiro turno das eleições no Rio de Janeiro. A vitória foi confirmada por volta das 19hs, após 79% dos votos terem sido apurados e divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Paes tinha 64% dos votos válidos, enquanto Marcelo Freixo, do Psol, tinha 28%. O prefeito reeleito fez um agradecimento especial ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidenta Dilma Rousseff.


Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes (PMDB) foi reeleito para o cargo neste domingo, no primeiro turno das eleições no Rio de Janeiro. A vitória foi confirmada por volta das 19hs, após 79% dos votos terem sido apurados e divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Paes tinha 64% dos votos válidos, enquanto Marcelo Freixo, do Psol, tinha 28%. Pouco depois da confirmação da reeleição, Paes apareceu na porta da residência oficial da prefeitura, na Gávea Pequena, acompanhado do governador Sergio Cabral Filho, e do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, para comentar a vitória. O prefeito reeleito fez um agradecimento especial ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidenta Dilma Rousseff, ambos petistas, que como aliados tanto do prefeito como do governador fizeram generosas aparições na propaganda eleitoral de rádio e TV do prefeito.

“Depois dos cariocas, que nos deram essa confiança mais uma vez, eu queria agradecer a dois personagens políticos, duas figuras que foram muito inspiradoras ao longo desses quatro anos. O primeiro é o presidente Lula, que em 2008 acreditou na gente, soube nos apoiar, dedicou um tempo importante à nossa candidatura e foi fundamental na nossa vitória. E o presidente Lula me ensinou uma grande lição: que era muito importante a gente olhar aquelas pessoas da nossa cidade que mais precisam do poder público”, disse o prefeito.

“Queria também transmitir esse agradecimento a essa grande presidenta que o Brasil elegeu em 2010, a presidenta Dilma Rousseff. A presidenta ao longo desses quase dois anos de convívio foi uma grande parceira do Rio de Janeiro, assim como o presidente Lula foi. Se hoje essa cidade realiza muito, faz muito, a gente deve muito a presidenta Dilma Rousseff. Então eu queria agradecer a esses dois presidentes da república, Dilma e Lula, pelo carinho, pela dedicação, pelo amor ao Rio de Janeiro e pela confiança ao nosso trabalho aqui. Dizer que nós vamos continuar trabalhando juntos pelos próximos quatro anos”, completou Paes, que ingressou no PMDB pouco antes das eleições de 2008 e contou com uma coligação de 20 partidos para o atual pleito.

Pela manhã, ao votar no Gávea Golf Club, em São Conrado, Zona Sul da cidade, o prefeito reeleito havia afirmado ter “refundado” a cidade em seu primeiro mandato. Para o segundo mandato, disse que o objetivo será concluir as obras em andamento e melhorar a saúde pública. “Tenho o desafio fantástico de uma cidade que está se transformando, renascendo. A gente está refundando o Rio. Temos o superdesafio que tem a ver com o dia a dia das pessoas que é a saúde. É uma área que a gente fez muito, mas ainda tem muito para fazer. Mais médicos e mais clínicas da família”, disse ele.

Psol
Apesar de um início animador, a candidatura de Marcelo Freixo manteve-se em crescimento estável na segunda metade da campanha mas não conseguiu a arrancada que forçaria o segundo turno e um amplo debate sobre os caminhos do Rio de Janeiro. “Nós fizemos uma campanha limpa, uma campanha que trouxe de volta a alegria para as ruas, e isso nos emociona muito”, disse Freixo pela manhã, após votar no clube Paissandu, no Leblon, e acompanhar o voto do deputado federal Chico Alencar no colégio Batista, na Tijuca.

Barbosa
Quem afirmou que gostaria de um segundo turno no pleito carioca foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que votou pela manhã no clube Monte Líbano, na Lagoa. “Segundo turno é sempre bom, né? É uma depuração”, disse ele, que não quis declarar o seu voto.

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