Segundo o Escritório de Censo dos EUA, o número de cidadãos norte-americanos que sofrem de insegurança alimentar atingiu assombrosos 50 milhões em 2010, o que representa o mais alto nível já registrado desde que o órgão começou a monitorar a pobreza há 50 anos.
Em estados como Texas, Oklahoma, Arkansas, Missouri, Carolina do Norte, Novo México e Carolina do Sul, as taxas de insegurança alimentar estão bem acima da média nacional. De acordo com os dados mais recentes, 20,5 milhões de norte-americanos vivem em extrema pobreza. Isto significa que a renda da família é menos da metade da linha federal de pobreza, o que corresponde a US$ 10.000 anual para uma família de quatro.
Um grupo particularmente vulnerável é a infância, com cerca de 17 milhões de crianças que estão atualmente sujeitas à insegurança alimentar. Uma em cada quatro crianças no país sofre de insuficiente acesso à comida nutritiva para assegurar uma vida saudável. Em 2010, a taxa de pobreza para crianças abaixo de 18 anos subiu de 20,7% para 22%.
Mais de 46 milhões de cidadãos dos EUA atualmente dependem de programas de alimentação do governo federal para atender suas necessidades nutricionais, entre idosos, famílias com crianças, negros e latinos. O Programa Selos Alimentação, a maior verba do Departamento da Agricultura, mais que dobrou nos últimos quatro anos, atingindo US$ 75,5 bilhões em 2011.
Outro programa é voltado para as grávidas de baixa renda, mulheres pós-parto e mulheres que amamentam, junto com crianças até cinco anos, conhecido pela sigla WIC (Mulheres, bebês e crianças, nas iniciais em inglês), que garante uma ajuda em dinheiro para a compra de alimentos.
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