segunda-feira, 2 de julho de 2012

Governo disponibiliza crédito recorde de R$ 115 bilhões para a agropecuária, afirma Dilma

Café com a presidenta
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (2), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o Plano Safra 2012/2013 irá disponibilizar aos produtores rurais e suas cooperativas R$ 115,2 bilhões. Segundo a presidenta, é o maior volume de crédito de todos os tempos para o setor agropecuário.
“Esse dinheiro vai servir para aumentar a produção das lavouras e rebanhos e, também, para os produtores comprarem sementes, adubo, máquinas, equipamentos variados”, disse.
Segundo a presidenta, além do aumento de recursos, as linhas de crédito ficaram mais baratas, com redução de juros de 6,75% para 5,5% ao ano para a compra de adubo e sementes. Os médios produtores, aqueles com renda de até R$ 800 mil por ano, também terão condições especiais de financiamento. O governo aumentou o crédito para o custeio de sua produção e diminuiu os juros dos empréstimos para 5% ao ano. A presidenta afirmou que os juros podem cair mais caso os produtores adotem práticas sustentáveis.
“Quando o crédito fica mais barato, o produtor rural pode concentrar o seu esforço na produtividade da sua lavoura e do seu gado, na modernização de sua propriedade e se preocupar muito menos com o banco (…) Se o produtor investir, por exemplo, na integração lavoura/pecuária, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na recuperação de áreas degradadas, que existem milhares de hectares no Brasil, os empréstimos vão ter juros ainda menores”.
Dilma destacou ainda que o governo melhorou o seguro feito pelo produtor para garantir o pagamento dos empréstimos para sua safra, o Proagro. Para os médios produtores, foi dobrado o valor de cobertura, o que vai lhes permitir ter um seguro de até R$ 300 mil por safra.
“Fizemos isso porque a agricultura é uma atividade que envolve riscos: uma seca prolongada, chuvas em excesso ou uma geada forte demais. Essa segurança, com certeza, vai incentivar ainda mais a agricultura em todo o Brasil, porque dá tranquilidade a quem produz”, destacou.

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