quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ação demo-tucana no TSE visa “interditar” as obras que beneficiam ao povo, afirma Dilma
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou, nesta quarta-feira (17), que “é inadmissível que, em um momento de crise, alguém se coloque contra iniciativas para combater a própria crise”. A declaração da ministra foi feita em resposta ao recurso apresentado pelo DEM e o PSDB ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a sua presença à frente das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
“Acho absolutamente incorreta essa visão de que estamos fazendo campanha. É estranho que essa tentativa sempre ocorra quando há políticas do governo sendo implantadas. E são políticas que beneficiam o Brasil”, declarou a ministra, após fazer uma exposição sobre o PAC na sede da central Força Sindical.
Para a ministra, a oposição “tem o intuito, sobretudo, de interditar o governo”. “Acho que, diante do volume de obras e iniciativas que nós temos e do fato de que fomos capazes de entregar R$ 100 bilhões ao BNDES mostra que não temos uma relação clássica que eles tiveram diante da crise. Diante da crise, eles mandaram cortar investimentos, cortar salários e recorreram ao Fundo Monetário. A crise no Brasil foi vivida sempre como um momento de ajuste fiscal”, disse Dilma.
Para o presidente Lula é natural que a oposição esperneie, mas “a ministra Dilma tem que trabalhar”. “É legítimo que Dilma vá em todas as inaugurações das obras do PAC no Brasil, afinal ela é gestora do projeto”, disse o presidente. Diante da comparação feita por um auxiliar de que José Serra (PSDB) também teria participado de um evento no Paraná, Lula respondeu que até isso é diferente. “É bem diferente, porque ele não tem obra no Paraná para verificar”, afirmou o presidente.

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