sexta-feira, 29 de junho de 2012

União dos Sindicatos Árabes denuncia o complô arquitetado pelos EUA:

“Ataque a TV é crime que recai sobre os que financiam e apoiam terrorismo contra a Síria”

A ONU, a Anistia Internacional, jornalistas do Líbano, de Cuba, da Tunísia, o Comitê de Proteção aos Jornalistas, a União dos Escritores Árabes estiveram entre as vozes internacionais que imediatamente se manifestaram contra o atentado à TV síria Al Ikhbariya e o assassinato de três jornalistas, além de trabalhadores da emissora.

Além dessas organizações, os protestos partiram de organizações sírias. Elias Murad, presidente da União dos Jornalistas Sírios, declarou que "lamenta pelos jornalistas, mártires do ataque e por todos os que já caíram enfrentando todo tipo de agressão contra a Síria".

"Este ataque a uma TV síria não impedirá a mídia de nosso país de permanecer cumprindo o papel de informar e resistir ao terrorismo", afirmou em declaração o Conselho Nacional de Mídia.

"A voz da verdade da imprensa síria não será silenciada por este ataque covarde", afirmou o presidente do Conselho de Mídia, Taleb Qadi Amin.

Os jornalistas sírios também se manifestaram através de atos realizados por todo o país. O maior deles ocorreu diante do Sindicato dos Jornalistas com a participação do ministro da Informação, Omran Al Zoubi.

Em Latakia, os periodistas se concentraram exibindo uma faixa em que afirmavam: "O ataque à TV Ikhbariya prova o sucesso da mídia nacional em confrontar as mentiras e montagens da mídia instigativa".

Em Tartus, os profissionais de imprensa se reuniram diante da sede do jornal Al Thawra (A Revolução) e um dos oradores afirmou que "este ato criminoso vai levar os jornalistas sírios a exercer maiores esforços para expor os fatos e divulgar as mentiras dos canais que desinformam".

"O povo sírio enfrenta um ataque bancado a partir do exterior, este ataque criminoso é mais uma das agressões", afirmou o presidente do Conselho de Mídia do Iraque, Hassan Selman.

"Não posso deixar de destacar o quanto fico chocada com o silêncio da maior parte da mídia árabe diante desta flagrante agressão", afirmou a jornalista tunisiana, Kawthar al-Beshrawi.

"É uma revanche contra a competência destes jornalistas em revelar a realidade da conspiração que a Síria vem enfrentando por 15 meses", declarou o chefe do Escritório Iraniano de Rádio e TV em Damasco, Hassan Shemashdi.

"Grupos armados terroristas perpetraram uma agressão contra o jornalismo, a mídia e liberdade de imprensa", afirmou o partido libanês Amal.

"Nossa solidariedade ao canal sírio e a toda a mídia independente árabe que defende os legítimas questões nacionais", afirma a organização libanesa.

"A missão da ONU está alarmada com os ataques de quarta-feira à TV Al Ikhbariya", acrescentou Sausan Ghosheh, porta-voz da Missão da ONU de Monitoramento.

"Ataques a jornalistas e meios de comunicação são as preocupações mais extremos da missão da ONU", disse Ghosheh.

Já a União dos Escritores Árabes denunciou que "este crime ocorre dentro dos ataques contra a Síria, seus estabelecimentos, seus cidadãos, seu papel e sua resistência a toda forma de hegemonia e de conspiração contra a pátria e o povo".

A declaração da União Geral das Mulheres Sírias condena "os que comercializam com o sangue sírio" e acrescenta: "Nós, as mulheres da Síria, anunciamos nossa integração com a voz da realidade da informação síria".

Ainda prestaram solidariedade logo nos primeiros momentos a União dos Advogados Árabes, a União da Juventude da Revolução, a União dos Camponeses. A Ordem dos Médicos da Síria destacou que "será frustrada toda tentativa de obrigar a imprensa síria a abrir mão de seu papel nacional".

A União dos Sindicatos Árabes também se pronunciou:
"A execução de trabalhadores na rede síria Al Ikhbariya e um crime odioso, cuja responsabilidade recai sobre todos aqueles que tem as mãos manchadas com sangue sírio, seja através das cadeias da incitação midiática ou através dos financiamentos e sustentação aos grupos terroristas".

BARBÁRIE


Em mais um ato bárbaro e descompensado pelo desespero de não conseguir dobrar o governo e o povo sírios, os grupos armados e treinados pela CIA causaram uma explosão, na quinta, no estacionamento localizado no pátio da Corte Suprema da República Árabe Síria.

http://www.horadopovo.com.br/


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