Com aval do MiniCom, Teles ampliam oferta de banda lerda
Entrou em vigor no dia 01/10 o “termo de compromisso” fechado entre o Ministério das Comunicações e as operadoras Oi, Telefónica, Algar e Sercomtel para essas operadoras supostamente darem início à oferta de banda larga com velocidade de 1 Mbps a R$ 35. Segundo foi anunciado pelo Ministério das Comunicações, serão atingidos inicialmente 344 municípios, podendo chegar a 544 até o final do ano.
Os termos do dito “acordo” contrariam o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) estabelecido no governo Lula, que apontava o fortalecimento da Telebrás para comandar a universalização da internet de alta velocidade.
Não há nenhuma garantia de qualidade do serviço, muito menos de velocidade. Os pacotes têm limite mensal de tráfego. No acordo assinado pela Telefónica, por exemplo, o limite de “download” mensal da banda larga fixa é de 300 Mbps.
Ou seja, a velocidade de 1 Mbps é somente “nominal”. Hoje, as teles oferecem 1/16 da velocidade contratada e ainda estão autorizadas a reduzir a velocidade se o usuário ultrapassar 300 Mbps de “download” por mês ou 500 Mbps no caso da Oi, o que demonstra que em vez de banda larga, as teles vão continuar ofertando banda lerda.
O MiniCom diz que o pacote de R$ 35 não está condicionado à venda casada. No entanto, o “termo de compromisso” permite essa prática na banda larga fixa, com teto de R$ 65 para o pacote. O de R$ 35 sem venda casada só é obrigatório na banda larga móvel. A TIM e a Claro aderiram ao plano.
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