sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Jovem aparece na TV e desmente farsa de golpistas que a davam como morta pelas forças de segurança da Síria


Várias entidades, incluindo a Anistia Internacional, assumiram uma falsa denúncia contra as forças de segurança da Síria como verdadeira sem que fosse realizada a devida verificação.

A CNN divulgou um vídeo (afirmando ser o mesmo "amador"), no qual um homem que se apresenta como irmão de Zainab Al Hasni diz lendo um papel que sua irmã foi presa pelo governo, morta sob tortura e teve sua pele queimada e seu corpo esquartejado após a morte.

Diz a "denúncia" que o corpo de Zainab teria sido encontrado em um necrotério. A Anistia declara ainda que a mãe da jovem de 18 anos teria tido que assinar um documento afirmando que a filha havia sido capturada por uma gangue de terrroristas.

Quando Zainab soube das denúncias apresentou-se à polícia para informar que estava passando bem e que nunca havia sido sequer detida.

Zainab concordou em dar seu depoimento, que foi ao ar no dia 4, à TV Síria. Muito calma, ela mostra sua carteira de identidade e esclarece que saiu de casa por que sofria agressões por parte dos irmãos e que fora morar na casa de parentes.

Já não é a primeira vez que o governo sírio desmascara denúncias deste tipo. Recentemente um vídeo mostrava um grande número de pessoas sendo espancadas e afirmava-se que os agressores eram membros do exército sírio. O vídeo também foi desmascarado pois o uniforme dos que apareciam no vídeo, batendo em populares deitados no chão, não era de nenhuma das unidades do exército sírio e, além disso, uma praça como a que aparece no vídeo durante a barbárie não existe na cidade onde se diz que a agressão ocorreu.

Neste caso, o feitiço virou contra o feiticeiro pois a intenção era provocar uma comoção internacional às vésperas do voto por sanções contra a Síria, ocorre que a descoberta da farsa sobre Zainab só serviu para desmascarar as mentiras veiculadas contra a Síria e demonstrou a baixeza que os colonialistas são capazes de empreender para dar golpes contra governos soberanos e populares.

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