segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Lula inaugura segunda casa de força da Hidrelétrica de Tucuruí




O presidente Lula inaugurou, nesta terça-feira (4), a segunda casa de forças da Usina Hidrelétrica Tucuruí, localizada no rio Tocantins, no Pará. A usina é a maior obra de engenharia da Amazônia, empreendimento 100% nacional sob a responsabilidade da Eletronorte.
“A inauguração desta segunda fase é um exemplo de que enquanto alguns estão fazendo a apologia da crise eu estarei viajando o Brasil inaugurando obras, dando ordens de serviço e fiscalizando, porque contra a recessão só tem uma solução: mais produção. E é isso que o Brasil tem que fazer”, afirmou Lula, condenando os que ficam “fazendo apologia à morte, todos os dias, torcendo para que a crise chegue ao Brasil”.
“Nós vamos reagir assim: mantendo as obras, incentivando os empresários brasileiros a continuar produzindo, fazendo com que o crédito volte a irrigar todo o sistema neste país, seja na construção civil, na agricultura, na indústria automobilística, na pequena e média empresa brasileiras”, disse Lula sobre como enfrentar o “vendaval” provocado pela crise “que nasceu nos Estados Unidos”. “O Brasil não quebrou e não vamos paralisar nenhuma obra do PAC, todas serão mantidas”, assegurou.
O presidente estava acompanhado da governadora do Pará Ana Júlia Carepa, dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Edison Lobão (Minas e Energia) e Carlos Lupi (Trabalho), e dos presidentes da Eletrobrás, Jorge Antonio Muniz, e da Eletronorte, Jorge Palmeira.
CICLO
A comitiva visitou as obras das duas eclusas de Tucuruí, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vão permitir a navegação pelo rio Tocantins. Segundo a governadora Ana Júlia, além do minério e carga geral, as eclusas vão possibilitar o transporte de passageiros e a navegação por pessoas comuns que têm nos rios suas estradas.
As obras das eclusas, iniciadas em 1981 e paralisadas em 1989, foram retomadas em 2004. Para a ministra Dilma Rousseff, Tucuruí encerra um ciclo. “Naquela época as crises eram enfrentadas com base em um receituário que mandava cortar investimentos, prejudicando largamente as obras de infra-estrutura”, disse a ministra. “Nossas obras não serão afetadas pela crise”, assegurou.
VENEZUELA
Segundo o ministro Edison Lobão, se aprovado o estudo de viabilidade econômica do projeto denominado Guri, em parceria com a Venezuela, a usina de Tucuruí poderá ter uma terceira casa de máquina. A proposta prevê que durante um período do ano Guri, na Venezuela, fornecerá energia ao Brasil por meio do Sistema Integrado Nacional e em outro período Tucuruí devolve esta energia, já que o regime de chuva das duas regiões ocorre em períodos alternados.
Com a conclusão desta etapa de geração da usina, 40 milhões de pessoas serão beneficiadas, consolidando o projeto do governo de garantir Luz Para Todos

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