quinta-feira, 27 de março de 2014

A ‘murcha’ da família contra os desígnios de Deus


HILDEGARD ANGEL
Tão murchinha, tão inexpressiva, fiasco tamanho que a Marcha da Família (sem Deus) Pela Volta da Ditadura, em São Paulo, está sendo chamada nas redes sociais de “A Murcha da Família”.

A mídia que se esforçou por ela, na tentativa de não decepcionar a si mesma, fala em ‘centenas’ de marchadores, mas não consegue mostrar. Fecha os ângulos das fotos, pois, se abrir o zoom, escancara o fracasso. Nas filmagens, a mesma coisa. Quando a visão é de cima, é aquela pobreza: pessoas esparsas, ladeadas por alas duplas de PMs para dar impressão de multidão. Alguém definiu que parecia a marcha da PM em greve num sábado.

Foi mesmo a MURCHA DA FAMÍLIA SEM A PRESENÇA DE DEUS. Que pareceu bem bravo, pois, no mesmo momento da saída da meia dúzia de marchantes (em Recife, 7; em Belo Horizonte, 5; e por aí foi), o Céu ficou preto lá na Capital Federal, às três da tarde, tal e qual no episódio da Crucificação que a gente lê na Bíblia…


Quando os Céus não gostam, reclamam. E quem há de gostar da volta das torturas, dos assassinatos e de toda a sorte de crueldades, até hoje impunes e encobertas?

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