sexta-feira, 7 de março de 2014

INSATISFAÇÃO DO PMDB ABRE ESPAÇO PARA REQUIÃO

Nazistas chegaram ao poder na Europa pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial : Onde está a ofensa?


In the media and diplomatic furore over the Crimea, the fact that neo-Nazis have taken prominent positions in a European government for the first time since the Second World War has been regrettably overlooked.  The newly installed Ukrainian government contains members of Ukraine’s far right in key posts of defense, education and youth and sports.
As Seumas Milne writes for the UK’s Guardian newspaper:
It has been claimed that the role of fascists in the demonstrations has been exaggerated by Russian propaganda to justify Vladimir Putin’s manoeuvres in Crimea. The reality is alarming enough to need no exaggeration. Activists report that the far right made up around a third of the protesters, but they were decisive in armed confrontations with the police.
Fascist gangs now patrol the streets. But they are also in Kiev’s corridors of power. The far right Svoboda party, whose leader has denounced the “criminal activities” of “organised Jewry” and which was condemned by the European parliament for its “racist and antisemitic views”, has five ministerial posts in the new government, including deputy prime minister and prosecutor general. The leader of the even more extreme Right Sector, at the heart of the street violence, is now Ukraine’s deputy national security chief.

A001
Throughout and since the Madian protests, the opposition leaders Vitali Klitschko and current Prime Minister Arseniy Yatsenyuk shared a platform with Tyahnybok.  Below, Klitscho and Yatsenyuk share a smile with Tyahnybok.

TRADUÇÃO
Nazistas chegaram ao poder na Europa pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial : Onde está a ofensa?


Nos meios de comunicação e furor diplomático sobre a Criméia, o fato de que os neo- nazistas assumiram posições de destaque em um governo europeu pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial tem sido lamentavelmente negligenciado. O governo ucraniano recém-instalado contém membros da extrema direita da Ucrânia em postos-chave de defesa , educação e juventude e esportes.

Como Seumas Milne escreve para o jornal The Guardian do Reino Unido :

Foi alegado que o papel do fascistas nas manifestações tem sido exagerada pela propaganda russa para justificar manobras de Vladimir Putin na Criméia . A realidade é alarmante o suficiente para precisar de nenhum exagero . Ativistas relatam que a extrema-direita composta por cerca de um terço dos manifestantes , mas eles foram decisivos em confrontos armados com a polícia.

Gangues fascistas agora patrulham as ruas . Mas eles também estão em corredores do poder de Kiev . O partido Svoboda extrema direita, cujo líder denunciou as "atividades criminosas " de " judaísmo organizado " e que foi condenado pelo Parlamento Europeu às suas "visões racistas e anti-semitas " , tem cinco postos ministeriais no novo governo , incluindo vice- primeiro-ministro e procurador-geral . O líder do Sector ainda mais extrema direita , no coração da violência nas ruas , agora é vice-chefe de segurança nacional da Ucrânia .

Na verdade, o senador republicano John McCain foi apertando as mãos e jantando com Oleh Tyahnybok , líder do partido de extrema-direita Svoboda .
http://iacknowledge.net/

segunda-feira, 3 de março de 2014

Programa Nacional do PMDB 2014 - Escolhas

Requião faz balanço de 2013 e vê poucos avanços na política e na economia





REQUIÃO PRESIDENTE DO BRASIL!






Decadência e fúria dos EUA

Por A. Sérgio Barroso, no sítio da Fundação Maurício Grabois:


“(...) e, você sabe, que se foda a União Europeia” (Victoria Nuland, vice-secretária norte-americana de Estado para Assuntos Europeus, a Geoffrey Pyatt, embaixador dos EUA na Ucrânia, 8/2/2014).

1- Já havia sublinhado: o prolífico historiador britânico Niall Ferguson (direita, ex-assessor de J. McCain), o polonês-estadunidense e estrategista fanático do império americano Z. Brzezinski, e o comunista e ex-premiê chinês W. Jiabao (“O século XXI será o século asiático”, dissera) convergem – matizadamente, enfatize-se - na interpretação acerca do processo de decadência da civilização ocidental, vis-à-vis a ascensão Oriental. No centro e nitidamente, o processo de declínio imperial dos EUA.
Parte fundamental da controversa problemática apontada, do ponto de vista estrutural, poderia ser captada por declarações como a que segue e feitas posteriormente pelo mesmo Ferguson:

- “A China superará Alemanha em termos de patente reconhecidas internacionalmente nos próximos dois anos, graças ao grande esforço por parte das instituições educacionais do país, como a instituição em que o David [Li] trabalha, para melhorar o nível de pesquisa e desenvolvimento e formar mais PhDs. E não estou falando de PhDs em comunicação, mas PhDs em engenharia e física” (em: O século XXI pertence à china? Um debate sobre a potência asiática - Henry Kissinger, Niall Ferguson, Fareed Zakaria, David Li (Elsevier/Campus, 2012 [2011], pp.52-3)

Essas interpretações sobre o cenário geoestratégico global trespassam às declarações (novembro de 2011) carregadas de ameaças à China, de Barack Obama, na Austrália. Obama afirmou que o anúncio da força militar conjunta e sua viagem à região Ásia-Pacífico é um claro sinal para os aliados dos Estados Unidos na região. “Somos duas nações do Pacífico e com a minha visita à região quero provar que os Estados Unidos vão aumentar seus compromissos com toda região Ásia-Pacífico”, declarou dedo em riste. E prosseguiu o chefão do império: “O fortalecimento de nossa aliança envia uma mensagem clara de nosso compromisso com esta região, um compromisso não perecível e indestrutível”.

Seguiram-se decisões (“verbais”) de severa redução no orçamento militar (cerca de U$ 500 bilhões em dez anos) e de quase 40% das tropas dispostas em suas bases estrangeiras, o caráter nevrálgico do sistema de alianças asiático emergiu com toda a força. Segundo discursara Obama, a relocalização dos alvos militares norte-americanos estratégicos naquela região passou a prioridade número um. Ocorrendo o mesmo para a disponibilização da sofisticação técnica da máquina de guerra imperialista, no sentido de concentrar o seu foco na região asiática.

2- Em seu mais recente (e notável) livro do professor Moniz Bandeira, o embaixador Samuel Guimarães adverte já cursar uma disputa pela hegemonia mundial entre o ocidente capitalista e estagnado, e o oriente capitalista dinâmico e subdesenvolvido. [1] Entretanto, o império americano visa e sustenta entre seus objetivos estratégicos:

- Manter sua hegemonia militar em todas as regiões do globo (forças terrestres, navais e aéreas para bloquear a emergência de Estados militares rivais opositores e dissuasores que ameacem os EUA usar a força. Operam no sentido de desarmar ou intimidar Estados periféricos pretextando redução das tensões e defesa da segurança e da paz internacional. Possuem hoje 750 bases militares no planeta, 1,4 milhão de soldados, com 350.000 em 130 países.

Sob esse imbróglio militarização/déficit público crescente, no debate elencado acima (“O século XXI...”, p. 76), Ferguson faz ainda questão de advertir, aludindo a um artigo de Jim Backer, articulista do Wall Street Journal: conclui Backer [em 2011] que em nove anos os EUA estariam gastando mais em juros da dívida federal que em segurança nacional.

Assim, esclarecedora a entrevista recentíssima do atual secretário de defesa dos EUA, Chuck Hagel, anunciando que seu país “depois de 13 anos de guerra – o conflito mais longo na história de nossa nação” (Afeganistão e Iraque), os EUA teriam o primeiro orçamento militar refletindo “totalmente a transição que o Departamento de Defesa está fazendo”. E que os chefes militares não mais “planejam levar a cabo extensas e longas operações de estabilização”. A modernização do Exército norte-americano – disse ele - passa necessariamente pela maior destinação de recursos ao desenvolvimento de drones (aviões não tripulados), à ciber-defesa e às novas tecnologias que assegurariam manter a hegemonia no campo militar frente à China e seu emergente militarismo (“O Pentágono prevê reduzir o Exército a níveis prévios à II Guerra Mundial”, Y. Monge, El País on-line, 24/02/2014).

Percebe-se, noutra faceta, a política belicista dos EUA perpassar toda a construção das linhas de forças estratégicas, em defesa de sua hegemonia contra a China. Nos próximos 22 e 23 de abril Obama estará em Tóquio com preestabelecido objetivo de sancionar e respaldar a “nova” politica de Shinzo Abe: reinterpretar o Artigo 9.º da Constituição, que impõe claras restrições às forças militares nacionais do Japão ao afirmar que o povo japonês “renuncia para sempre da guerra como um direito soberano e a ameaça ou uso da força como meio de solução de disputas internacionais”; por isso, de acordo com o artigo, “não serão mantidas forças de terra, naval e aérea”. “O direito de beligerância do Estado não será reconhecido”.

Desse modo, informa-se que (“Contra China, Japão busca se rearmar”, Denise Chrispim Marin, enviada especial a Tóquio, O Estado de S.Paulo, 23/02/2014) o relatório final permitirá às “Forças de Autodefesa” do país, agora com nova interpretação da Constituição, “defender países aliados e nações amigas se houver um pedido formal e se os interesses japoneses nesses locais estiverem ameaçados”. Enquanto o premiê imperialista Abe declarou ao Comitê de Orçamento da Câmara dos Deputados: sua condição lhe confere autoridade para adotar uma nova interpretação da Constituição.

3- Com vinte anos de correspondência (“La Vanguardia”, Espanha), na Rússia, conta o jornalista Rafael Poch em “El cuaderno de Kiev” que a própria Victoria Nuland (pornográfica vice-secretária de Estado americana) admitiu que desde o fim da União Soviética os EUA financiaram com cerca de US$5 bilhões todo o tipo de atividade subversiva na Ucrânia. Noutro viés, diz claramente Poch:

- “A jornada em Kíev foi uma espécie de 4 de outubro de 1993 moscovita. Naquele dia, Boris Yeltsin aplastou a sua oposição após um golpe de estado presidencialista que deixou mais de uma centena de mortos, com o apoio e aplauso do Ocidente”.

Do longo e precioso relato de Poch (www.rebelión.org /La Vanguardia, 26/02/2014) acerca dos acontecimentos que levaram ao golpe de Estado naquele país, destaquemos o seguinte:

(i) no dia 19/02, na Praça Maidan (Kiev) com cerca de 70 mil pessoas, estavam entre quatro ou cinco mil equipados com barras de ferro, porretes e escudos, cerca de 1000 a 1500 como o núcleo duro convincentemente disposto a morrer e matar opositores: “Este núcleo duro fez uso de armas de fugo” – escreve ele sobre os 73 mortos conforme números divulgados dias depois;

(ii) no dia 20/02, horas antes que em Kíev se encenaria a tragédia, Ângela Merkel – protetora do boxeador-deputado fascista Vitali Klichkó - recebia em Berlim na segunda-feira a dois dos três líderes da oposição (o terceiro é um antissemita ultradireitista que não é sequer apresentável). Parece então incrível, também, que os laços de interesses capitalistas entre Berlim e Ucrânia sejam retomados com a imagem da exibição frequente de retratos, por militantes neonazistas do Sovobda, do colaborador da ocupação nazista, Stepan Bandera.

(iii) no 21/02, numa quinta-feira, houve a intervenção de misteriosos franco-atiradores que atiraram sobre o povo no centro da cidade, um dos “habituais capítulos – enfatiza certeiramente Poch - da sucessão negra de fatos que geralmente acompanham este tipo de crise extrema, no caso, como una espada de Dâmocles sobre o presidente ucraniano Viktor Yanukovych”, a seguir golpeado. E recorda Poch: “Na Romênia ainda se discute quem eram e quem estava por trás dos franco-atiradores que há mais de vinte anos mataram pessoas em Bucareste durante o derrubamento de Nicolai Ceaucescu. Algo parecido se passou em Moscou a propósito dos tiroteios de manifestantes durante o golpe de Estado de Boris Yeltsin de outubro de 1993”;

(iv) No 22/02, volta a milionária Yulia Timoshenko - sempre apoiada pelos Estados Unidos e União Europeia -, que havia sido presa por corrupção e condenada a sete anos, após perder eleições para Yanukovych, discursando, prometia que se castigará aos responsáveis das violências “com todo o rigor da lei e num juízo severo”, dirigindo-se ao verdadeiro “festival de grupos de extrema-direita violenta” - acentua Poch. E, em termos de conclusão de seu valioso testemunho, Rafael Poch afirma que “o perdedor agora lambe as feridas”. O pulsar pela Ucrânia continua. Vai se radicalizar e tem um grande campo pela frente. (…) Rússia responderá, mas não agora. Mais adiante”.

Na mesma direção vai a interpretação do jornalista francês Thierry Meyssan, para quem a após o golpe de ultradireita na Ucrânia, realizado em meio as Olimpíadas de Sochi, na Rússia: “Será, agora, a vez de Moscou de jogar”. E não deixa de ter aguda razão a pergunta de Thierry Meyssan, ao se referir as ações de desestabilização dos EUA na Ucrânia, Venezuela, e na Síria: “Poderá Washington derrubar três governos ao mesmo tempo?” (http://www.voltairenet.org/pt). 

Para Meyssan, como sempre a tática dos EUA é a de qualificar os “opositores” seus aliados de ardorosos defensores da democracia, em qualquer lugar onde as ações golpistas tem amparo naqueles em que o imperialismo financia: na Síria – descreve ipsis litteris o jornalista - estes são takfiristas apoiados pela pior ditadura do planeta, a Arábia Saudita; na Ucrânia alguns pró-europeístas sinceros estão rodeados de inúmeros nazis; na Venezuela, jovens trotskistas de boas famílias rodeados por milícias patronais. Por todo o lado aparece o falso oposicionista nos EUA, John McCain, a trazer o seu apoio aos reais e falsos opositores locais – arremata Meyssan.

E três epílogos

1. No curso real do declínio relativo dos Estados Unidos da América, que se acelerou nos desdobrar da grande crise capitalista iniciada em 2007, trata-se de completa cegueira – ou demência intelectual – enxergar e/ou propagandear a existência da República Popular da China completamente integrada a ordem mundial globalizada e neoliberal, assim como vê-la com exclusivas relações complementares com o imperialismo norte-americano. Que o digam as novas ambições militaristas do Japão, sustentadas pelos americanos, declaradamente contra a China! Simultaneamente, parece ter sido necessário a senhora Victoria Nuland fazer um exercício verbal de putaria diplomática para que se ouvisse o óbvio: é inteiramente falsa a ideia da não existência de graves contradições - de níveis distintos e de acordo com o andamento concreto das disputas interimperialistas por mercados (financeiros e não) e recursos naturais (gás e petróleo) – entre países do centro capitalista, estejam eles na esfera dos EUA ou da União Europeia. Como açougueiros em facas, agora mesmo EUA e Alemanha, em especial, se enfrentam para retalharam as sobras do governo e as riquezas da Ucrânia; e, contra a Rússia, financiam e promovem abertamente neonazistas.

2. Considero sempre necessário revisitar formulações centrais de Paul Kennedy e seu clássico “Ascensão e queda das grandes potências” (Campus, 1989). Lá se lê que a história dos últimos 500 anos de rivalidade internacional mostra que apenas segurança militar não é suficiente “jamais”. No curto prazo pode até “conter ou derrotar rivais”, porém ao se estender demais “geográfica e estrategicamente”, e mesmo isso ocorrendo num nível “menos imperial” volta-se à “proteção” e menos ao “investimento produtivo”, provavelmente vendo a redução de seu poderio econômico com “tristes implicações para a sua capacidade de manter a longo prazo o consumo de seus cidadãos e sua posição internacional” (p. 511). Noutras palavras, para Kennedy a história “sugere” muito claramente “a longo prazo”, a ligação entre “a ascensão e queda econômica de uma grande potência militar (ou império mundial)” (idem, p.7-8). Ou como precisamente escreveu Eric Hobsbawm, acerca deste ponto, uma das fraquezas do império americano no século XXI é que “no mundo industrializado de hoje, a economia dos Estados Unidos já não é dominante com era antes”; além do que “o mundo é demasiado complexo para que um único país possa dominá-lo”, por óbvio ressaltando sempre a proeminência militar deste imperialismo (“O império se expande cada vez mais”, in: “Globalização, democracia e terrorismo”, Companhia das Letras, 2007 [2003], pp. 156 e 158).

3. O declínio relativo evidente do imperialismo norte-americano passa cada vez mais da aparência (imediata) à essência na dialética da agressão-regressão. Seu endividamento público passou de 65% do PIB em 2007 para 106% no início de 2014; o problema não tem solução no horizonte. Por isso também não estava ameaçando ou brincando um dos principais gurus da liberalização financeira, o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers, quando declarou (novembro de 2013) que os EUA correm o sério risco de submergirem numa “estagnação secular”, ou a ideia de que a depressão econômica passe a ser a norma. Similarmente parecem ser sérias as declarações do atual secretário da Defesa Chuck Hagel, transcritas acima, anunciando “nova” redução do orçamento militar de seu país.

Pertence a H. John Mackinder a teoria – sempre referenciada - de que a Eurásia seria o “pivô do equilíbrio mundial” (1902). Os acontecimentos que ocorrem particularmente desde a desintegração a URSS lhe deram mais força ainda. Além de Afeganistão e Iraque, destaca Moniz Bandeira (op. cit, Cap. IV) a ação imperialista na Iugoslávia (2000), na Geórgia (revolução rosa, 2003), na Ucrânia (revolução laranja, 2004), Líbano (revolução dos cedros, 2005) e no Quirquistão (revolução das tulipas, 2005).

Por outro lado, cerca de 27% da população ucraniana fala o russo, e em algumas regiões como a Criméia o número atinge 60% do idioma – além de 17 outras línguas. Somando-se algumas razões acima situadas a de que a crise econômica fazem a Ucrânia e suas reservas energéticas vitais na relação geopolítica com a Rússia, é certo que a resposta ao golpe ucraniana/russa virá. Como também é muito improvável, dado ao imenso apoio popular disponível às forças governamentais, até hoje enraizado tanto na Venezuela com na Síria, a vitórias desestabilizadoras do imperialismo norte-americano. Que parece não ter (querer) outra saída senão a da expansão do seu domínio, o denominado “full spectrum dominance”.

Notas
[1] Ver: “A segunda guerra fria. Geopolítica e dimensão estratégica dos Estados Unidos. Das rebeliões na Eurásia à África do Norte e ao Oriente Médio” (Civilização Brasileira, 2013). No entender de Guimarães (pp. 19-20) a República Popular da China “aderiu” ao sistema capitalista de forma “parcial e gradual”, mas não ao neoliberalismo.

[2] Original em: http://www.globalresearch.ca/there-are-no-neo-nazis-in-the-ukraine-and-the-obama-administration-does-not-support

Senador Requião diz Governo e Oposição não têm programa para o desenvolv...

Senador Requião

Roberto Requião vai apresentar ao PMDB sua candidatura à Presidência da República

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) anunciou que vai se apresentar à convenção nacional do PMDB como candidato do partido à Presidência da República.

Ele fez o anúncio em Plenário, nesta quinta-feira (27) e lamentou que os pré-candidatos para a disputa eleitoral de outubro não discutam um projeto de nação.
- Governo e oposição não têm programa para o desenvolvimento brasileiro, com começo, meio e fim, com táticas e estratégias claramente definidas. Governo e oposição estão distantes de oferecer ao brasileiro um projeto de nação. Os partidos alinhavados às vésperas de cada eleição não podem ser considerados seriamente como projetos para o desenvolvimento brasileiro - afirmou o senador.
Requião acrescentou que não há proposta de mudança por nenhum dos lados, e os candidatos não se distinguem quanto aos pressupostos da política econômica.
Para ele, existe outro caminho e o PMDB, que sempre é lembrado como o maior partido do país, não pode continuar abrindo mão de ser protagonista para atuar como coadjuvante do processo eleitoral.
Agência Senado

O PMDB E AS ELEIÇÕES E O ENTERRO DE PEZÃO




Em reportagem do jornal O Dia, de 28 de fevereiro, li as declarações do presidente regional do PMDB , Jorge Picciani, de que o PMDB do Rio de Janeiro apoiará o candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves. Vou dizer o que penso sobre essas declarações.

PSDB, Brasil e o Rio de Janeiro

O PSDB foi o partido que governou durante oito anos o Brasil. Assistimos a desgraça que foi aquele governo das “privatizações”, da venda do patrimônio público como, por exemplos as empresas de telefonia e a Vale do Rio Doce. Dezenas de empresas estatais foram entregues ao capital estrangeiro. O governo mais corrupto da história do país, denunciado no livro “Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, colocou o Brasil diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), teve a arrogância de chamar os aposentados de vagabundos, submeter os trabalhadores e os servidores públicos  a penoso arrocho salarial.

Aqui no Rio de Janeiro, durante este período, assistimos ao fracassado governo do sr. Marcelo Alencar, que esvaziou a economia do Estado, desempregando milhares de trabalhadores. Nossa indústria naval foi destruída. Estatais como Banerj, CERJ, LIGHT, Flumitrens, Metrô, Telerj e outras foram “roubadas” do patrimônio público. Foram deste partido (PSDB) de triste memória, os governos que fizeram do Brasil uma quase colônia dos EUA e levaram o nosso estado à quase falência – que o PMDB não deve se submeter.

O senador Aécio Neves, negação do grande estadista Tancredo Neves, fez de Minas Gerais terra arrasada. Havia herdado um estado saneado, que mais crescia no Brasil, do grande líder Itamar Franco, que inclusive enfrentou o governo de FHC como um grande patriota, ao dizer que se “privatizassem FURNAS ele desviaria o rio São Francisco, colocando, inclusive, as tropas do estado de prontidão. Itamar Franco decretou a moratória, salvando o estado de Minas Gerais dos especuladores, retomou a CEMIG para o povo mineiro, tirando-a das mãos do aliado dos tucanos, Daniel Dantas, envolvido na Operação SATIAGRAHA ( http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/protogenes-queiroz-vai-lancar-livro-bomba-contra-banqueiro-daniel-dantas/679479/ ).

O Senador Aécio Neves foi eleito governador e herdou um estado saneado com finanças em dia e nada fez por Minas Gerais. Playboy da zona sul do Rio de , está sendo julgado pelo desvio de mais R$ 4,3 bilhões da saúde (TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bilhões da saúde) (  http://revistaforum.com.br/blog/2013/05/tjmg-confirma-aecio-neves-e-reu-e-sera-julgado-por-desvio-de-r43-bilhoes-da-saude/ ). Com base em Relatório da PF, Aécio Neves passa a integrar nova denúncia da PGR, contra mensaleiros tucanos, com prerrogativa de foro perante o STF.

O pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB-MG), que nas horas vagas também ocupa o cargo de senador, promete perseguir cubanos, fazendo o povo perder 10 mil médicos conquistados pelo SUS, ou seja, ele é a favor de ‘menos médicos’.

Outra ameaça de Aécio, escrita nas entrelinhas, é retomar a ALCA, projeto de colocar o Brasil na condição de colônia de Estados Unidos, que Lula impediu de se concretizar a partir de 2003. FHC deixou o Brasil decadente como a 13ª economia do mundo, atrás do México, Espanha, Coréia e outros. Lula e Dilma resgataram o Brasil da decadência tucana, recuperaram e colocaram o Brasil na inédita posição de 6ª economia mundial, em 2012.

O PSDB é a negação do Brasil, são a UDN de hoje com outras plumas, seu lema é transformar o Brasil em “colônia” dos EUA. Lembro que o Brasil ficou mais de dois anos sem embaixador dos EUA, pois tinham um “Consul” na presidência Fernando Henrique Cardoso.
Apoiar este candidato do PSDB é dividir o PMDB, o Rio de Janeiro, o Brasil.

Ingratidão

Nestes quase oito anos de governo estadual do PMDB – e mais a prefeitura da capital – o lema foi “somando forças”, ou seja, o governo federal, estadual, e municipal (capital) e outros municípios conseguiram vultosos investimentos da União, que geraram milhares de empregos, fortaleceram a política de segurança, a implantação das UPAS e Clínicas da Família.

Como apoiar um candidato do PSDB, partido que arrasou o Brasil e deixou o Rio de Janeiro na falência? Isso não é somar forças, é dividir forças. Se a direção do PMDB do Rio de Janeiro mantiver essa posição será o fim da candidatura do nosso vice-governador Pezão e sua pá de cal. A meu ver, esta é uma demonstração de ingratidão com o governo da presidenta Dilma e do ex-presidente Lula. E com certeza o povo do Rio de Janeiro verá que esta política de aliança com o PSDB e Aécio Neves, não soma, divide.  Estaremos favorecendo nossos adversários, isolando o PMDB do Rio de Janeiro e seus aliados:  prefeitos, vereadores, trabalhadores, empresários de nosso estado perderiam a confiança e seria a nossa derrota eleitoral.

Quem está dividindo a Frente Nacional em nosso estado é o partido da presidenta, por questão de vaidade do senador do PT. Mas ele não nos assusta, e nem o outro candidato que já governou nosso estado, e os conhecemos bem.

Não podemos nós do PMDB dar os braços aos inimigos do Brasil, do nosso Estado, PSDB, por uma questão menor.  Se o presidente Jorge Picciani mantiver essa posição dividirá o PMDB.

Temos que manter a aliança nacional com o PT e aqui em nosso estado manter firme a candidatura do nosso vice-governador Pezão.

O PMDB tem história em defesa do Brasil, de ícones inesquecíveis como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Severo Gomes, Teotônio Vilela e outros que combateram a ditadura e defenderam a independência econômica do Brasil.

Conseguimos melhorar e muito a situação do nosso estado nestes últimos anos. E jogar isso fora, essa história, não é somar forças.

 GOVERNADOR PEZÃO, COM DILMA PRESIDENTE, PARA CONTINUAR SOMANDO FORÇAS PELO RIO DE JANEIRO E PELO BRASIL!



EM TEMPO: SE O PMDB NÃO APOIAR A PRESIDENTA DILMA A REELEIÇÃO ENTÃO LANCE A CANDIDATURA PRÓPRIA. O SENADOR ROBERTO REQUIÃO JÁ  SE LANÇOU

Aylton Neves de Mattos Filho
Ex-presidente do PMDB zonal 241 – Santa Cruz/RJ

Filiado e militante do PMDB

sábado, 1 de março de 2014

Explosão de bueiros no Rio! O culpado tem nome e endereço: Aécio Neves

explosão de bueiros no rio de janeiro,rj aecio neves

Alô, bloco "Minas sem censura":

A explosão de bueiros no Rio de Janeiro, nas instalações da concessionária de eletricidade Light, tem um responsável político direto: Aécio Neves (PSDB/MG).

Vamos entender o caso:

1996, Maio - Serra privatizou a Light quando conduziu o programa neoliberal de privatização no governo FHC, como ministro do planejamento, alegando que mão invisível do mercado é que tinha dinheiro para investir.

1996 a 2009 - A Light privatizada, sofreu todo tipo de especulação, trocou de mãos diversas vezes depois de privatizada, e deixou de investir na manutenção da rede e na troca de equipamentos antigos, com "prazo de validade" vencido, que estão explodindo em série.

2009, Dezembro - Aécio Neves (PSDB/MG), quando era governador de Minas, recomprou o controle da Light (que pertencia à Andrade Gutierrez), através da CEMIG. Agora ele é o responsável político direto pela lerdeza da empresa em fazer manutenção de equipamentos que colocam a população em risco.

Conclusão: A Andrade Gutierrez e os acionistas anteriores deixaram parte da rede da Light "apodrecer", tirando dividendos da empresa, sem reinvestir o necessário em manutenção. Venderam a empresa "bichada" pelo preço de nova ao então governador mineiro, passando a sucata para a conta do estado (através da CEMIG) pagar o conserto caro que terá que fazer, e que não foi feito em mais de uma década privatizada.

Esse é o choque de gestão demo-tucano. Privatizam os lucros para os magnatas amigos dos bicudos e socializam os prejuízos para o povão pagar a conta.

Senadora Gleisi Hoffmann depena senador tucano Aloysio Nunes





LULA SALVOU O PLANO REAL DIAS A BRILHANTE SENADORA

A burrice da classe média brasileira e os cadáveres do Clube Militar




Prezado Prof. Lincoln Secco



Parabenizo-te por tua capacidade em discutir os problemas brasileiros. Ao lado de poucos intelectuais envolvidos com os problemas sociais tu fazes diferença em relação a outros que se alienam e fazem da academia verdadeiras redomas alienadas e alienantes. 


Leio com gosto os teus artigos.


Aqui destaco tua entrevista publicada pelo site Brasil de Fato. Nela o colega enfrenta questões sobre a realidade política brasileira e o desempenho do PT em meio à luta de classes.


Não entrarei no espírito da entrevista, mas me limitarei a pensar as afirmações que encimam a matéria. Dizes que a “A burguesia brasileira é selvagem, racista e escravista”.


Fazes afirmações fortes que retumbam por sua verdade. Parece-me que os termos usados para definir a burguesia brasileira como selvagem, racista e escravista são verdadeiros. 


Porém, aqui do meu canto ousaria discordar quanto ao uso do vocábulo selvagem como uma das caracterizações de nossa burguesia. É evidente que os dicionários da língua portuguesa concordam com a aplicação da palavra selvagem para designar pessoas grosseiras, malvadas e estúpidas. Mas também definem como selvagens os indígenas e os animais silvestres por viverem vida de silvícolas nas selvas. Temo que o vocábulo aplicado para definir o estado grosseiro das ações egoístas e perversas de nossa burguesia atente preconceituosamente para forçar a fazer o que animais e indígenas jamais fariam. 


Os indígenas e os animais jamais sabotariam o desenvolvimento e o crescimento social do próximo. Os indígenas e os animais jamais seriam golpistas e fofoqueiros como nossa burguesia. Nossos selvagens reais de nossas matas nunca seriam corruptos como o é nossa burguesia. É evidente que não comparo indígenas com animais irracionais, mas afirmo isto sim, que a palavra designa muito mais o que há de bom e inatacável nos dois do que sirva para dimensionar a pequenez de nossa burguesia. 


Penso que tua definição da burguesia como grosseira, racista, escravista e corrupta bem que pode se avizinhar do conceito de classe média, indignadamente enfrentado por nossa querida filósofa Marilena Chauí quando disse que este setor social é fascista, violento e ignorante. 


Eu diria que a classe média é burra, estupidamente burra. Aqui a noção de burro prende-se à tradição popular que atribui esse nome à origem latinaburrus – vermelho – dando a origem à “crença de que burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capas vermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de saber”[1]. Ressalto que compreendo a classe média no rumo contrário do que afirma a tradição sobre a sede de saber das pessoas que se sentiam burras ao buscar o dicionário de capa vermelha também apelidado de amansa burro. 


As pessoas de classe média empacam. Não leem nada para crescer. Não têm sede de saber e odeiam os que o têm. Quando frequentam cursos nas faculdades procuram os mais fáceis e rápidos. Fazem especializações para reforçar pontos na carreira e não para compreender-se e ao mundo. Daí suas “pesquisas” por matrizes curriculares de pouca duração e que não exijam muita leitura e pesquisa. 


Os membros da classe média são apáticos e alienados socialmente. Afirmam enrubescidos, com as veias engrossadas nos pescoços, de que não gostam de política, dos políticos, se forem de esquerda, piorou. Todos os “políticos” são ignorantemente iguais para a emburricada e escurecida classe média. 


Em termos religiosos não pensam. Gostam de religiosidades barulhentas e de pregações cuspidas e gritadas que prometam o “novo céu e a nova terra”, de preferência arrancados do Apocalipse, onde possam espreguiçar-se alienadamente. Deus é um baita quebra galho que buscam como recompensa semelhante a prêmios por méritos ou como socorro para males que imaginam apenas ser de causas “espirituais”, sem nenhuma relação com a realidade objetiva. As convicções vazias de  religiosos da classe média indicam um Cristo descarnado, ahistórico e pedantemente espiritual, sem o mínimo compromisso com os problemas e lutas sociais. Seus cultos e missas são enojantes e apelativos. 


Quando os “ilustres” classes médias conversam falam de abobrinhas senso comum sem nenhuma profundidade. Alegam que preferem a prática a teoria, por isso são como os burros, que são extremamente práticos, mas empacados e lentos. 


A classe média é tão burra que pensa que pensa alguma coisa. Sua burrice não lhe permite perceber que o discurso que faz lhe é imposto pela classe dominante através de toda a sua teia de aparelhos ideológicos. Portanto, a classe média não existe. É uma farsa. É apenas ventrículo da elite escravocrata e manipuladora. Os coitados da classe média não percebem que suas aspirações são estreitos e medíocres desejos de consumo e não de construção social duradora e coletiva. 


A classe média não vê o todo social. Cada um se pensa o centro do mundo. Por isso suas relações são tacanhas e infiéis. O oportunismo é sua regra e seu princípio basilar. Espera sempre a grande oportunidade e a abraça passando por cima até da mãe. 


Ao enfrentar a grita de Marilena Chauí contra o fascismo, a violência e a ignorância da classe média o professor Renato Santos de Souza[2] da Universidade Federal de Santa Maria – RS – disse que o princípio que sustenta teoricamente a classe média é a meritocracia. 


A meritocracia é eivada de sandices e sustentada a dinheiro acima dos potenciais humanos e sociais. Mais vale o marketing corrupto do que as verdadeiras contribuições humanas. Vencem os que investem mais em propaganda para enganar. 


Diz o professor Renato no mesmo texto: “a meritocracia é um dos fundamentos de ordenamento social mais reacionários que existe, com potencial para produzir verdadeiros abismos sociais e humanos.” 


Creio que avaliar o atual grupo dirigente do histórico Clube Militar é daí para pior, para usar o mesmo critério de entendimento da alma da inexistente classe média. 


O Clube Militar tem uma caminhada marcada por relevantes serviços prestados ao Brasil. Na proclamação da República esteve ao lado do povo como o fez na defesa da libertação dos escravos e depois no apoio à campanha do “Petróleo é Nosso”, protegendo os interesses nacionais. Na decadência da ditadura militar o Clube Militar foi essencial sob uma direção séria na formação de polo importante de afirmação do espírito patriótico de verdadeiros brasileiros democratas das forças armadas.


Porém, agora, em meio ao doloroso processo de construção democrática, um grupinho de bandidos a serviço do discurso rançoso fascista, reacionário, atrasado, racista, escravista, violento e ignorante da classe média, acena com golpe militar e com chantagens deslavadas.

Que darão a própria vida, oh mistificador, mentiroso e criminoso? 


O que ele chama de dar a própria vida é para encobrir as torturas, os porões de humilhações e assassinatos de patriotas heróis da democracia que eles,  bandidos fardados e civis, como ele, chacinaram às sombras dos direitos humanos. Que vida podem dar entreguistas e embusteiros da liberdade? 


As vidas que eles deram chama-se corrupção em alta escala, rendição da alma patriótica aos interesses imperialistas à custa do sangue derramado aqui.



Mentiroso e com ares de terrorista o presidente do Clube Militar, Luis de Araújo Braga, disse, em lembrança dos 50 anos do golpe militar, que o abutre chama de revolução democrática: “...que se for preciso os militares darão a própria vida para livrar o Brasil do Comunismo”[3].


Que darão a própria vida, oh mistificador, mentiroso e criminoso?


O que ele chama de dar a própria vida é para encobrir as torturas, os porões de humilhações e assassinatos de patriotas heróis da democracia que eles,  bandidos fardados e civis, como ele, chacinaram às sombras dos direitos humanos. Que vida podem dar entreguistas e embusteiros da liberdade? 


As vidas que eles deram chama-se corrupção em alta escala, rendição da alma patriótica aos interesses imperialistas à custa do sangue derramado aqui


Livrar o Brasil do comunismo! Ora bolas, além de ignorante esse Luis de AraújoBraga é mentiroso. O draconiano não sabe o que é comunismo, o que é socialismo, o que é justiça social, nada. Para infelizes como ele quando o Estado, mesmo burguês como este governado pela Presidente Dilma, servidor dos interesses da classe dominante, busca minimamente investir na inclusão de milhares de pobres e miseráveis, que a ditadura desse infeliz a quem ele daria a vida jogou na miséria e no desrespeito, é comunismo. Quanta ignorância misturada com má fé e mistificação. 


É a esse tipo de gente e de projeto que setores da falsa classe média, imersos no fascismo, na ignorância e na violência egoísta, chamam de volta para estuprar e humilhar o Brasil. Vade retro satanás, cadáveres apodrecidos!

Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz.
Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano, em quaisquer situações.

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