quarta-feira, 1 de junho de 2011

Marcha pela soberania nacional em Caracas defende a PDVSA

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destacou a enorme marcha pela soberania nacional, realizada em Caracas, dia 29, quando dezenas de milhares de trabalhadores, jovens, moradores de toda a capital, manifestaram não só seu apoio à estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), como também à autodeterminação do país. “Ali está o povo venezuelano, seus trabalhadores, demonstrando do que são capazes quando a Pátria se vê ameaçada! Venceremos!”, disse o líder, impossibilitado de participar do evento por causa de uma lesão numa perna.

Os trabalhadores da PDVSA, respaldados por outras categorias e amplos setores da sociedade venezuelana, se mantêm mobilizados em todo o país depois de uma semana desde que, na terça-feira passada, o Departamento de Estado norte-americano anunciou sanções contra sete empresas petroleiras,  incluída a PDVSA, por comercializar com o Irã.
Chávez convocou todos os cidadãos a se unirem às fileiras patrióticas na proteção da soberania nacional, ante as constantes agressões dos EUA contra a Venezuela.

“Hoje em dia as empresas transnacionais que tiravam petróleo de nosso país quase de graça como a Exxon Mobil e a Conoco Phillips, pretendem nos cobrar sua saída da Venezuela”, denunciou o presidente da PDVSA, ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, observando que a política econômica do Estado venezuelano permitiu retomar o controle de toda a indústria petroleira, com a finalidade de recuperar a imensa riqueza para ser distribuída ao povo venezuelano.

Acrescentou ainda que “quem decide com quem comercializamos e em que condições somos nós, venezuelanos. É o governo do presidente Hugo Chávez e não o Departamento de Estado”.

Cindy Sheehan, norte-americana, ativista contra a guerra, mãe do soldado Casey Sheehan, morto durante a invasão ao Iraque, esteve presente na manifestação em Caracas, onde condenou as sanções contra a estatal PDVSA, e convocou o presidente Obama a se somar à luta pela paz no mundo. Cindy liderou uma delegação de americanas em visita à Venezuela.

“Tentam satanizar um Governo que erradicou o analfabetismo, reduziu em mais da metade a pobreza e pratica a solidariedade com outras nações”, afirmou ao intervir na Praça O´Leary, onde dezenas de milhares de pessoas se concentraram depois de marchar pelas ruas de Caracas.

Sheehan ressaltou que mais de 250 mil cidadãos de 25 estados norte-americanos são beneficiados pelo plano venezuelano para fornecer combustível gratuito ou subsidiado a comunidades de baixos recursos desse país.

“Isso nenhuma petroleira faz, nem as estadunidenses para ajudar a seu próprio povo. Por isso estamos aqui hoje ativistas, mulheres, mães, pais e dirigentes indígenas para agradecer essa grande contribuição ao nosso povo e dizer que a Venezuela é uma nação soberana e deve se respeitar sua independência”, assinalou.
HP
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