Lula critica os países ricos e o “processo de mentiras contra o Brasil na questão climática”

O ex-presidente Lula afirmou em São Paulo, na segunda-feira (6), durante solenidade onde foi agraciado com o 2º Prêmio Top Etanol, que não têm cabimento as críticas feitas pelos países ricos à política energética brasileira. Ele rebateu também as acusações de que o Brasil não cuida do meio ambiente. “Se criou um processo de mentiras contra o Brasil na questão climática, que nós não podemos mais admitir”, disse.

As críticas de Lula se dão num momento em que ONGs “ambientalistas”, na sua maioria porta-vozes de grandes empresas sediadas na Europa e Estados Unidos, intensificaram seus ataques contra o Brasil com acusações de desrespeito ao meio ambiente. Duas dessas ONGs, o Greenpeace e a WWF (“World Wide Fund for Nature”), ambas financiadas pela Exxon, Chevron, Mobil, Philip Morris, JP Morgan Chase, usando esse pretexto, atuaram ativamente contra as discussões e a aprovação do novo Código Florestal brasileiro.

O ex-presidente continuou sua reprimenda lembrando que o Brasil foi o único país na Conferência Climática de Copenhague, em 2009, que se comprometeu, seriamente, a reduzir a emissão de gases poluentes. “Nem a União Européia, nem os Estados Unidos tinham a intenção de reduzir suas emissões, porque sabem que para isso teriam que mudar os seus padrões tecnológicos e de investimento”, disparou.

Lula ainda parabenizou o atual modelo de trabalho nas lavouras do Brasil. “Quero dar os parabéns aos trabalhadores e aos empresários, pois avançamos de forma extraordinária”, disse o ex-presidente. Ainda Durante seu discurso, Lula defendeu que o Brasil é uma nação produtiva e solidária, e está caminhando para a construção de um país autossuficiente em energia. Ele colocou o etanol como um dos principais elementos para projeto de desenvolvimento desejável para o século 21. Ao concluir, o ex-presidente garantiu que continuará levando o etanol como alternativa energética eficiente para o mundo.

HP