FMI agride crescimento dos países da América Latina advogando alta de juros e corte de gastos públicos
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório Perspectivas Econômicas: As Américas, apresentado no México, onde recomenda aumento dos juros e corte de gastos públicos pelos governos da região. A avaliação do órgão é de que os países da América Latina estão com a economia “superaquecida” pelo “excesso” de medidas de estímulo econômico.
“A América Latina continua crescendo a um ritmo vigoroso impulsionado por um forte aumento da demanda interna. Mas a região vem experimentando um excesso de medidas de estímulo, o que acarreta o risco de superaquecimento”, destacou o relatório.
Na opinião do fundo, com o crescimento dos países há risco de “bolhas” nos preços caso eles não adotem medidas para desaquecer suas economias, ou seja, recessivas.
Para conter a suposta onda inflacionária, o FMI quer que os países elevem os juros, medidas que cabem como uma luva para a política dos EUA, que assim invadem os países latino-americanos de dólares e desequilibram o câmbio, tornando nossas exportações mais caras e as importações baratas.
Juros altos e corte de gastos é a política que o ministro da Fazenda Guido Mantega vem apregoando e encaminhando no país, comprometendo o crescimento.
“Apesar de vários bancos centrais terem elevado as taxas de juros, são necessários novos aumentos para conter as pressões de demanda”, diz o FMI.
HP
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