Procurador de tribunal-farsa acoberta os crimes da Otan na Líbia e acusa Muamar Kadafi
Quinze dias após ataque da Otan que matou um filho e seis netos de Muamar Kadafi, várias tentativas de assassiná-lo, a mais recente na madrugada de quinta-feira passada, que repercutiu amplamente em jornais europeus, e de dezenas de cidades líbias bombardeadas pelos cruzados ocidentais, com milhares de mortos e feridos, Luis Moreno-Ocampo, “procurador-chefe” da Corte Criminal Internacional (ICC, na sigla em inglês), conseguiu a proeza de despachar um “inquérito-drone”, à distância, contra os dirigentes líbios como “criminosos de guerra”.
O país está em guerra civil, a Comissão de Alto Nível de presidentes da União Africana que havia decidido investigar in loco foi impedida pelas bombas e mísseis da Otan, e o fantástico Ocampo conseguiu nada menos que 74 páginas.
Como não existe qualquer investigação minimamente digna desse nome, as alegações são reproduções da mídia pró-gangs de Benghazi, dos próprios membros dessas gangs, e, graças à revelação dos “New York Times”, de “informações de inteligência de vários governos”.
Contra os criminosos de guerra – inclusive ex-potências coloniais - que bombardeiam um pequeno país, assassinam civis, destroem a infraestrutura que custou muito ao povo líbio erguer -, e alardeiam sua intenção de violar até mesmo a resolução 1973, matar Kadafi e mudar a bombas e mísseis o governo líbio, nem uma palavra de Ocampo. Nem sobre o latrocínio: assassinato de líbios para roubar o petróleo líbio.
HP
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