São Paulo (SP): 1 milhão de trabalhadores participam do 1° de Maio unificado, na Barra Funda
Dom, 01 de Maio de 2011 Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical
1 milhão de trabalhadores aprovaram hoje, na comemoração do 1° de Maio realizado pelas centrais sindicais – Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e NCST – na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, as seguintes bandeiras de luta: redução da jornada de trabalho para 40h semanais, fim do fator previdenciário, regulamentação da terceirização, reforma agrária , política de valorização do salário mínimo, igualdade entre homens e mulheres, Trabalho Decente, valorização do servidor público e educação profissional.
A votação foi comandada pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, que explicou aos trabalhadores a importância da unidade das centrais e cada item das bandeiras de lutas.
Paulinho disse também que existe um movimento para acabar com a contribuição sindical. “A elite quer acabar com os sindicatos, com o objetivo de tirar os direitos dos trabalhadores”, afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, enfatizou que este é o momento de qualificar os trabalhadores, aumentar os salários, reduzir a jornada, acabar com o fim do fator previdenciário e regulamentar a terceirização.
O presidente da Câmara entregou a Paulinho um documento criando a Comissão Especial que debaterá na Câmara a regulamentação da terceirização. “Cerramos fileira nestas lutas. Este é o nosso desafio e estaremos juntos no avanço das conquistas”, garantiu.
No ato, o ministro Gilberto Carvalho, da secretaria-geral da Presidência da República, leu uma mensagem da presidente Dilma aos trabalhadores. “Em meu governo continuamos a ampliar as oportunidades de trabalho e a reduzir ainda mais as taxas de desemprego”, afirmou a presidente.
O governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, destacou os compromissos de seu governo com a redução de impostos e geração de empregos, além da qualificação profissional.
Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), “se o Brasil é hoje um país mais justo, este resultado não é obra de um governo ou de partidos, mas obra dos trabalhadores”. Ele defendeu a luta contra a desindustrialização que assusta a todos.
O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, que representou a presidente Dilma, ressaltou a geração de 15,5 milhões de empregos. “Geramos empregos e ganho real de salários”, disse.
O presidente do PPS, Roberto Freire, exaltou a unidade entre as centrais. O deputado Roberto Santiago (PV-SP) declarou que o seu partido apoia a pauta dos trabalhadores e espera que os trabalhadores conquistem suas reivindicações até o final do ano. Já José Ortiz, da Federação Sindical Mundial, saudou a unidade das centrais sindicais brasileiras.
O prefeito Gilberto Kassab declarou que os trabalhadores fizeram do Brasil uma grande Nação.
Representando os movimentos sociais, João Paulo, do MST, destacou a luta dos trabalhadores para conquistar seus reivindicações.
O presidente da CTB, Wagner Gomes, explicou as bandeiras unitárias das centrais dizendo que “não podemos ter um país rico e um povo pobre”. José Calixto, presidente da NCST, também falou sobre as bandeiras de luta e destacou a redução da jornada e o Trabalho Decente.
A unidade foi citada pelo presidente da CGTB, Antonio Neto: “unidos somos fortes e vamos lutar contra os juros altos porque queremos a geração de empregos”. Ricardo Patah, presidente da UGT, elogiou a presidente Dilma, mas criticou a distribuição de renda.
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