Os trabalhadores da construção da refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás, em Itaboraí, região metropolitana do Rio, iniciaram na manhã de terça-feira uma paralisação por tempo indeterminado.
Os protestos por melhores salários começaram ainda na segunda-feira e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região, já são cerca de oito mil trabalhadores parados.
As reivindicações são pela equiparação salarial entre os trabalhadores que exercem as mesmas funções em outras unidades da Petrobras na mesma região - o valor do reajuste pode variar de 5 por cento a 20 por cento, dependendo da atividade - , fim da cobrança de taxa pelo plano de saúde (25% do custo dos atendimentos), pagamento do transporte de ida e volta para aqueles que moram em outras cidades e alojamentos mais adequados.
Ainda esta semana será realizada uma nova assembleia geral no pátio de entrada do Comperj.
O Comperj abrigará duas refinarias e uma planta petroquímica. A primeira refinaria terá capacidade para processar 165 mil barris diários de petróleo, com previsão de entrar em operação em 2013. A segunda refinaria está prevista para 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário