Casa Branca nega visto a embaixador da Líbia na ONU e Miguel D’Escoto representará país
O governo líbio nomeou o ex-chanceler da Nicarágua Padre Miguel D’Escoto como representante do país norte-africano na Organização das Nações Unidas (ONU). Na decisão, anunciada na terça-feira, 29, por meio de uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o governo líbio destaca que D’Escoto está autorizado a falar em nome do povo líbio ante os órgãos das Nações Unidas.
A decisão se deu logo após os Estados Unidos negarem visto de entrada no país a Ali Abdussalam, nomeado representante do governo líbio na ONU em 4 de março.
No dia 24, D. Escoto havia viajado a Nova Iorque a fim de coordenar junto ao organismo os esforços da Nicarágua e de outros países para tentar pôr fim aos bombardeios contra a Líbia. A visita atendeu a um pedido do presidente da nicaraguense que o instruiu a “lutar da forma mais efetiva para buscar que se detenha o massacre na Líbia”, declarou D’Escoto.
D’Escoto disse que o massacre que está sendo cometido contra o povo líbio pelos Estados Unidos, França e Inglaterra e outros aliados “preocupa a todos porque representa a quebra da paz e uma violação do direito internacional e não podemos deixar acontecer”, denunciou.
Miguel de D’Escoto presidiu por um ano a Assembléia Geral da ONU em 2008, foi chefe da chancelaria no primeiro governo sandinista e também atuou como assessor do presidente Daniel Ortega em assuntos internacionais. Segundo ele, este organismo internacional precisa ser reformulado para defender a sua missão
HP
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