Diretor da Al Jazeera renuncia em repúdio a difamações contra a Síria
Um dos mais renomados jornalistas da rede Al Jazeera, Ghassan Ben Jeddo, que chefiava a sucursal da rede Al Jazeera em Beirute, apresentou sua renúncia denunciando que a rede estava atolada em uma campanha de difamação contra a Síria e de omissão com relação ao derramamento de sangue no Bahrein, ocupado por tropas sauditas para deter na pancada os protestos contra o regime submisso aos EUA na região do Golfo Persa.
Para Ghassan, à rede falta “profissionalismo e objetividade” na cobertura dos levantes no Oriente Médio. A informação foi veiculada na sexta pelo jornal libanês A Safir.
O jornalista declarou ainda que a Al Jazeera tornou-se um “balcão de propaganda” dos interesses externos. Entre outros feitos jornalísticos, Jeddo entrevistou o líder cubano recentemente, em abril deste ano.
“A Al Jazeera abandonou um ideal de objetividade e profissionalismo e recorreu ao jornalismo de esgoto, transformando-se de uma fonte de mídia a uma sala de operações do incitamento inaceitável no momento de virada histórica que a região está vivendo”, afirmou Jeddo.
HP
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